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Estrada Jacupiranga, 7000 - CananeiaFazenda em São Paulo à 210km da capital paulista, e à 188km de Curitiba estado do Paraná,. e à 257km do Porto de Paranaguá, 1.867há ou 771 alqueires, com floresta de eucaliptos, árvores com mais de 30 anos, Jacupiranga, SP, única disponível e pronta pra transferencia , com registro de Imóvel, CAR, GEO. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Primeiros povos e início da colonização portuguesa Ver artigos principais: História pré-cabralina do Brasil, Período pré-colonial do Brasil, Colonização do Brasil e Brasil Colônia A região do atual estado de São Paulo já era habitada por povos ameríndios desde, ao menos, aproximadamente 10000 a.C.[16], conforme evidenciado por estudos feitos em antigos sítios arqueológicos (tais como os sítios Caetetuba, Bastos, Boa Esperança II e Lagoa do Camargo) em diferentes pontos do atual território paulista. Existem mesmo registros (e.g - estudos no sítio arqueológico Rincão I) que sugerem que a ocupação humana antiga já estava presente em São Paulo 17 mil anos atrás, durante o último máximo glacial[17]. Existem, ainda, vários sítios arqueológicos (tais como Caetetuba, Alice Boer e Rincão I) na porção central do estado que compartilham padrões semelhantes de trabalhar as rochas em pontas de pedra e artefatos plano-convexos semelhantes entre si, de maneira que são vistos como integrantes de uma mesma antiga ancestral cultura, vinculada a indústria lítica Rioclarense[18]. Estes antigos grupos humanos seriam caçadores-coletores, vivendo como nômades e semi-nômades no atual território paulista, vivendo diretamente do que podiam obter da terra local. Por volta do ano 1000, se estima que o litoral paulista foi invadido por povos tupis procedentes da Amazônia.[19]. No início do século XVI, o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em 1532 se deu a fundação da primeira povoação de origem europeia, São Vicente, na atual Baixada Santista, por Martim Afonso de Sousa. Com a criação da Vila de São Vicente, instalou-se, o primeiro parlamento na América: a Câmara da Vila de São Vicente. Realizaram-se também as primeiras eleições em continente americano. A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a Serra do Mar, pelo antigo caminho indígena do Peabiru e, em 1554, no planalto existente após a Serra do Mar, foi fundada a vila de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas liderados por Manuel da Nóbrega. Até o fim do século XVI, os portugueses fundaram outras vilas no entorno do planalto, como Santana de Parnaíba, garantindo, assim, a segurança e subsistência da vila de São Paulo.[20] Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto A fundação de São Vicente no litoral paulista iniciou o processo de colonização do Brasil como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra.[21] Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo português que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por náufragos e datava, provavelmente, do início do século XVI. Foi, no entanto, durante a estada de Martim Afonso de Sousa que se fundou, em 20 de janeiro de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira[22] e onde ocorreu o primeiro confronto entre europeus portugueses e espanhóis na América Latina, a Guerra de Iguape.[23] A faixa litorânea, estreita pela presença da Serra do Mar, não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura. Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de Piratininga, negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte. Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do Brasil colonial, a cana-de-açúcar, e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por Pernambuco e Bahia.[24] Estabeleceu-se, em Piratininga, uma policultura de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio. Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de luxo. O isolamento criou no planalto uma sociedade peculiar. Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a fome, as doenças, o que levaria a imigração europeia a um rigoroso processo seletivo. Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.[24] Bandeiras Ver artigos principais: Entradas e bandeiras e Bandeirantes Os Bandeirantes, óleo sobre tela de Henrique Bernardelli (1889). Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a expansão paulista do século XVII. Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o bandeirismo ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio. Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por Antônio Raposo Tavares, Manuel Preto, André Fernandes, entre outros.[24] As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias.[25] Do bandeirismo de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Silva, Pascoal Moreira Cabral e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em Minas Gerais e Mato Grosso. Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso. Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania. Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a serra do Mar), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do século XVIII. A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em 1709, separado do governo do Rio de Janeiro e com sede na vila de São Paulo, elevada à categoria de cidade em 1711.[25] Ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania Ver artigos principais: Guerra dos Emboabas e Capitania de São Paulo Território paulista na divisão administrativa brasileira de 1709 No final do século XVII, bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do Rio das Mortes, nas proximidades da atual São João del-Rei. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às Minas Gerais, como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em 1710 com o fim da Guerra dos Emboabas, perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via Rio de Janeiro.[26] O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do século XVIII esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em 1748 à capitania do Rio de Janeiro. Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da Capitania de Goiás e a Capitania de Mato Grosso. Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal e o Triângulo Mineiro.[27] Em 1765, pelos esforços do Morgado de Mateus é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania. A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de Santa Catarina. O Morgado de Mateus criou a Vila de Lages e Campo Mourão para a defesa da capitania. Foram criadas várias outras vilas, como Campinas e Piracicaba, fato que não ocorria desde o início do século XVIII em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.[27] A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da Independência do Brasil, pela figura de José Bonifácio, natural de Santos, e em 7 de setembro de 1822 a Independência é proclamada às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, pelo então príncipe-regente Pedro de Alcântara. Em 1821 a capitania transforma-se em província. Em 1853 é criada a província do Paraná, e São Paulo perde território pela última vez, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na década de 1930.[27] Ciclo do café e imigração estrangeira Ver artigos principais: Ciclo do café e Imigração no Brasil Antiga sede da Bolsa do Café, em Santos Estação da Luz, um dos símbolos do poder paulista no auge da República do café com leite. Em 1817 é fundada a primeira fazenda de café de São Paulo, no vale do rio Paraíba do Sul[28] e, após a Independência do Brasil, o cultivo de café ganha força nas terras da região do Vale do Paraíba, enriquecendo rapidamente cidades como Guaratinguetá, Bananal, Lorena, Pindamonhangaba e Taubaté. O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma oligarquia rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar[29] e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma Faculdade de Direito em 1827.[30] Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime escravocrata levam a uma decadência no cultivo do café a partir de 1860 e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao Oeste Paulista, substituindo o cultivo da cana-de-açúcar, resultando em grandes mudanças econômicas e sociais. A proibição do tráfico negreiro em 1850 leva a necessidade de busca de nova forma de mão de obra e a imigração de europeus passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial.[31] O escoamento dos grãos passa a ser feito via porto de Santos, o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a São Paulo Railway, inaugurada em 1867, ligando Santos a Jundiaí, passando por São Paulo, que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro.[31] O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista; em 1870, a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de terras roxas do nordeste paulista, onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo. Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios Paraná, Tietê e Paranapanema no final do século XIX e início do século XX.[32] O sul paulista (Vale do Ribeira e região de Itapeva) não atrai o cultivo do café e sofre com litígios de divisa entre São Paulo e Paraná, sendo, portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.[33] Imigrantes italianos na Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.[34] Estima-se que dos 4 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu entre 1880 e 1930, 70% destes estabeleceram-se na Província de São Paulo.[35] A entrada de milhares de imigrantes foi importante para São Paulo posto que representou o crescimento do mercado consumidor interno de outros bens produzidos pela própria Província, tais como açúcar, aguardente e álcool.[36] Com isto, há um grande crescimento econômico e populacional em São Paulo entre o final do século XIX e começo do século XX trazidos pelo café.[37] A política desencadeada pela cafeicultura paulista, estimulando e promovendo intensamente a imigração, em proporções bem superiores às possibilidades de emprego no campo, favoreceu muito o crescimento da população urbana. — Maria Izilda Santos de Matos[38][39] Capa da revista O Imigrante, 1908. Cartaz de propaganda da imigração japonesa no Brasil Os censos demográficos de 1872 e de 1900 revelam o real impacto deste crescimento demográfico no Município de São Paulo e na então Província de São Paulo. Em 1872, somente dez localidades urbanas possuíam mais de 30 mil habitantes, sendo São Paulo a única que não se localizava no litoral.[35] Com uma população de 31 385 habitantes, São Paulo era a capital com a nona maior população dentre as 20 capitais de província censeadas (em comparação, o Rio de Janeiro, então chamado de Município Neutro na condição de capital do País, era a maior cidade do Brasil na época, contabilizando 274 972 pessoas);[40] já a Província de São Paulo contava com uma população de 837 354, sendo equivalente à província com a quinta maior população (em comparação, Minas Gerais, a província do Brasil com maior população na época, contabilizava 2 039 735 pessoas).[41] Em 1900, tanto o Município quanto o novo Estado de São Paulo passam a contar com a segunda maior população municipal e estadual do Brasil: a população do Município de São Paulo explode para 239 820, permanecendo o Rio de Janeiro ainda com a maior população no Brasil (811 443 residentes), e o Estado de São Paulo registra 2 282 279 de habitantes, enquanto o Estado de Minas Gerais permanece com a maior população estadual (3 594 471).[40][41] República Velha Ver artigos principais: Política do café com leite, República Velha e Revolta Paulista de 1924 Campos Sales, o primeiro presidente da política do café com leite Ao se instalar a república, afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o Brasil era o café, o café era São Paulo. Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de 1894 a 1902, em três quadriênios consecutivos, com os presidentes Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. No início do século XX, com o avanço das ferrovias rumo ao Rio Paraná são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias Estrada de Ferro Sorocabana, NOB e Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ocupando o Oeste Paulista.[34] São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão de obra imigrante, que fora introduzido antes da abolição da escravatura e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista. Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café com leite, que teve por consequência uma mudança no federalismo no Brasil, sendo até hoje visíveis os resultados.[42] Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no império, haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos.[42] Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada. Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação. Daí por diante, até a crise de 1929, não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.[42][43] Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o Partido Republicano Paulista (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.[43] Cotonifício Crespi danificado por bombardeios durante a Revolta Paulista de 1924 O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. Altino Arantes Marques enfrentou: a Primeira Guerra Mundial, a grande geada de 1918, Greve Geral de 1917, a gripe espanhola e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo.[44] Em 1924, durante a presidência de Carlos de Campos, ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a Revolta Paulista de 1924, que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital. Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil.[45] Washington Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em 24 de outubro de 1930.[46] Revolução de 1930 e Revolução de 1932 Ver artigos principais: Revolução de 1930 e Revolução Constitucionalista de 1932 Cartaz MMDC convocando o povo paulista às armas durante a Revolução de 1932. Em 1° de março de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista Júlio Prestes, foi eleito presidente da república, mas não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930, a qual também derrubou da presidência da república Washington Luís que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924.[46] São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da Revolução de 1930 e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a Revolução de 1932. Júlio Prestes e Washington Luís foram exilados. Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.[46][47] A década de 1930 em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de 1929 e pela derrocada do café. Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela Aliança Liberal e afinal aniquilada pela revolução de 1930.[47] Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram. Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.[47] Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor Francisco Morato, justamente o partido aliado à revolução getulista de 1930.[48] A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a Frente Única Paulista. Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição gaúcha, mas afinal os paulistas rebelaram-se,[48] contando apenas com o apoio de tropas do Estado de Maracaju (atual Mato Grosso do Sul).[49] Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, no Parque Ibirapuera Em 9 de julho de 1932, irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo. Governava o estado, como interventor federal, o paulista Pedro Manuel de Toledo, logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual.[48] Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertoldo Klinger, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.[49] A indústria participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de Roberto Cochrane Simonsen, todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica. Organizou-se também o abastecimento interno. A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas.[49] Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional. Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de 1932 a agosto de 1933. Foram exilados o ex-governador Pedro de Toledo, seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.[49] Industrialização e metropolização Edifício Altino Arantes, em São Paulo, inaugurado em 1947 é uma expressão da pujança econômica do estado na época. Após a Primeira Guerra Mundial, o cultivo do café no pais começa a enfrentar crises de excesso de oferta e concorrência de outros países. O cultivo começa a ser controlado pelo governo, a fim de evitar crises e fazendas fecham, levando imigrantes em direção a São Paulo, onde se tornam operários.[47] Pressões políticas exigindo o fim do predomínio da elite cafeeira paulista surgem e movimentos artísticos como a Semana de 1922 propagam novas ideias sociais e econômicas. A imigração externa começa a se enfraquecer e greves anarquistas e comunistas rebentam em São Paulo enquanto impérios industriais como o de Matarazzo são formados.[50] Em 1930 o café entra em sua derradeira crise com a Grande Depressão, o colapso dos preços externos dos grãos e a Revolução de 1930, que retira os paulistas do poder. Dois anos depois, em 1932, São Paulo combate Getúlio Vargas na Revolução Constitucionalista, em uma tentativa de retomar o poder perdido, porém é derrotado militarmente. A crise do café se amplifica e o êxodo rural em direção à cidade de São Paulo esvazia o interior do estado.[47] No período do Estado Novo com Ademar de Barros como governador do estado e Prestes Maia prefeito da cidade de São Paulo, o estado entra em uma nova fase de desenvolvimento com a construção de grandes rodovias e usinas hidrelétricas.[51] A Segunda Guerra Mundial interrompe as importações de produtos e a indústria paulista inicia um processo de substituição de importações, passando a produzir no estado os produtos até então importados. O processo intensifica-se no governo de Juscelino Kubitschek, que lança as bases da indústria automotiva no ABC paulista.[29] Nas décadas de 1960 e 1970 o governo estadual promove diversas obras que incentivam a economia do interior do estado, esvaziado desde a crise do café em 1930. A abertura e duplicação da Via Dutra (BR-116) recupera e industrializa o Vale do Paraíba, que se concentra em torno da indústria aeronáutica de São José dos Campos.[52] Rodovia Washington Luís, um dos vetores de desenvolvimento do interior paulista. Para o Oeste, a implantação do Aeroporto Internacional de Viracopos, a criação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a abertura de rodovias como a Rodovia Anhanguera e Bandeirantes e Rodovia Washington Luís o implemento de técnicas modernas de produção, em especial da cana-de-açúcar e de seu subproduto, o álcool combustível, levam novamente o progresso às regiões de Campinas, Sorocaba, Central, Ribeirão Preto e Franca.[53] Este processo de recuperação econômica do interior intensifica-se a partir da década de 1980, quando inúmeros problemas urbanos, como violência, poluição e ocupação desordenada, afligem a Região Metropolitana de São Paulo.[54] Entre 1980 e 2000 a grande maioria dos investimentos realizados no estado foi feita fora da capital, que passa de uma metrópole industrial para um polo de serviços e finanças. O interior torna-se industrializado e próspero, em especial entre os eixos Jundiaí–Campinas–Piracicaba–São Carlos–Ribeirão Preto–Franca– Sorocaba–São José dos Campos–Taubaté.[55] Entretanto, mesmo com o enriquecimento e industrialização do interior, outros estados passam a ter uma taxa de crescimento econômico ainda mais elevada que São Paulo, principalmente as regiões Sul e Centro-Oeste. Atualmente, ainda que o crescimento não seja mais tão alto e haja concorrência de outros estados, São Paulo é o principal polo econômico e industrial da América do Sul, sendo o maior mercado consumidor do Brasil. Geografia Ver artigo principal: Geografia de São Paulo (estado) Imagem de satélite mostrando todo o território paulista e parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul Pedra da Mina, o ponto mais alto do estado de São Paulo São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado a sudoeste da região Sudeste. Com grande parte de seu território acima do Trópico de Capricórnio, ocupa uma área de 248 222 km², sendo a décima segunda unidade da federação em área do Brasil (2,917% do território nacional) e a segunda do Sudeste, depois de Minas Gerais.[1] Banhado pelo Oceano Atlântico, limita-se com os estados de Minas Gerais a norte e nordeste, Paraná a sul, Rio de Janeiro a leste e Mato Grosso do Sul a oeste, tendo 3 671 km de linha divisória.[7][56] A distância linear entre os seus pontos extremos norte e sul é de 611 km e 923 km de leste a oeste. São Paulo segue o horário de Brasília, que é três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich.[57] Geomorfologia São Paulo apresenta um relevo relativamente elevado, possuindo 85% de sua superfície na faixa de 300 a 900 m de altitude, 8% abaixo dos 300 m e os 7% restantes acima de 900 m.[58] Seu ponto culminante é a Pedra da Mina, na Serra da Mantiqueira, cujo pico está a 2 798 m de altitude, um dos cinco mais altos do Brasil.[59] Por outro lado, Campos do Jordão é o município cuja sede municipal é a mais alta do Brasil, com altitude de mais de 1 600 m. A maior parte do seu território está situado na Bacia Sedimentar do Paraná, que possui solos basálticos, latossólicos, terras roxas e podzólicos e é formada pela Depressão Periférica, com altitudes entre 600 e 750 m, e pelo Planalto Ocidental Paulista, a maior unidade geomorfológica de São Paulo, ocupando aproximadamente metade do território estadual, além das cuestas, formadas por rochas vulcânicas de basalto.[57] A Bacia Sedimentar Cenozoica, no leste paulista, possui colinas e é formada por latossolos. O Cinturão Orogênico do Atlântico abrange o Planalto Atlântico, uma área de transição entre a bacias sedimentares Cenozoica e do Paraná, sendo formado por cambissolos, latossolos neossolos litólicos e solos podzólicos, com altitudes médias entre 700 e 2 000 m. O litoral é constituído de planícies abaixo dos trezentos metros de altitude, que fazem limite com a Serra do Mar.[57] Panorama de Campos do Jordão, a cidade mais alta do Brasil e, por consequência, a mais fria do estado de São Paulo Hidrografia O Rio Tietê na barragem entre os municípios de Barra Bonita e Igaraçu do Tietê São Paulo possui seu território dividido em 21 bacias hidrográficas,[60] inseridas em três regiões hidrográficas, sendo a maior delas a do Paraná, que cobre grande parte do território estadual. Destaca-se o Rio Grande, que nasce em Minas Gerais e separa este de São Paulo ao norte e, ao se juntar com o Rio Paranaíba, forma o Rio Paraná, que separa São Paulo de Mato Grosso do Sul.[61] Dois importantes rios paulistas, afluentes da margem esquerda do Rio Paraná, são o Paranapanema, com 930 km de extensão e um divisor natural entre São Paulo e Paraná na maior parte do seu curso,[62] e o Tietê, maior rio totalmente paulista, que possui uma extensão de 1 136 km e percorre o território estadual de sudeste a noroeste, desde sua nascente, em Salesópolis, até a foz, entre os municípios de Castilho e Itapura.[63] A região hidrográfica do Atlântico Sudeste compreende, em geral, apenas pequenos rios que descem da vertente da Serra do Mar e atravessam a planície litorânea em direção ao Atlântico. O rio Paraíba do Sul, formado pela junção dos rios Paraitinga e Paraibuna, é o maior e mais importante deles, com 1 150 km de extensão, cruzando a região do Vale do Paraíba Paulista e penetrando no estado do Rio de Janeiro, onde se situa a maior parte de seu curso.[64][65] O extremo sul paulista, na divisa com o estado do Paraná, está inserido na região hidrográfica do Atlântico Sul, sendo também formada por rios de pequeno porte que desembocam diretamente no oceano,[66] sendo o Rio Ribeira do Iguape, que dá nome ao Vale do Ribeira, o mais importante curso d'água desta região.[57] Outros importantes rios paulistas são: Jacaré-Guaçu, Jacaré-Pepira, Moji-Guaçu, Pardo, do Peixe, Avecutá[67] e Piracicaba e Turvo.[7] Clima São Paulo pela classificação climática de Köppen-Geiger No estado de São Paulo, ocorrem sete tipos diferentes de clima.[68] O clima tropical de altitude (Cwa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger) é o dominante nas regiões central, leste e oeste.[69] Essa variação é caracterizada pelo inverno seco e ameno, com temperatura média inferior a 18 °C, e verão úmido e quente, com temperatura média superior a 18 °C.[68] Nas regiões norte e noroeste paulista o clima se torna tropical de savana (Aw), com invernos amenos e secos e verões quentes e úmidos, porém a temperatura média do mês mais frio é superior a 18 °C.[68][69] Enquanto isso, no sul e sudoeste do estado há dominância do clima subtropical (Cfa), com invernos frios, verões quentes e o mês mais seco com precipitação média acima de 30 mm.[68][69] Nas áreas serranas, como as serras da Mantiqueira e do Mar, faz-se presente o clima subtropical de altitude (Cwb), com invernos secos, verões úmidos e temperaturas amenas. A média do mês mais quente é menor do que 22 °C.[69] Nas áreas serranas mais elevadas, a exemplo de Campos do Jordão, é encontrado o clima temperado (Cfb), tendo como características invernos frios, verões amenos e chuvas bem distribuídas na maior parte do ano. As geadas são relativamente mais intensas e comuns nesses pontos.[69] No litoral predomina o tipo climático Af, com ausência de estação seca, tão úmido quanto o clima equatorial amazônico, e temperatura média do mês mais frio superior a 18 °C.[68][69] Por fim, o clima tropical de monção (Am) é registrado em pontos isolados do sul paulista, diferenciando-se do clima tropical equatorial principalmente por possuir uma curta estação seca.[68][69] São Paulo sofre influência de frentes frias durante todo o ano, sendo que no inverno esses sistemas são os principais responsáveis pela precipitação e queda de temperatura.[70] Contudo, a influência de sistemas de alta pressão dificulta a ocorrência de chuva nas áreas interioranas no inverno, caracterizando a estação seca na maior parte do estado.[71] Entre a primavera e o verão ocorre o enfraquecimento desses sistemas, o que favorece a penetração da umidade oriunda da Amazônia. As condições úmidas, em associação à elevação das temperaturas, propicia a formação de instabilidade e chuva. Assim, ocorre maior organização de convecção tropical, ao mesmo tempo que a umidade trazida pelas frentes frias também consegue atuar com maior intensidade, configurando a estação chuvosa.[72][73] A época de chuvas intensas e de curta duração (apelidadas de "chuvas de verão") no estado de São Paulo começa no mês de setembro e se estende até abril.[74] Meio ambiente Ipê-tabaco, árvore típica do cerrado, na zona rural de Avaré São Paulo possui seu território inserido, em sua maior parte, no bioma da Mata Atlântica, cuja formação inicial cobria pouco mais de dois terços do território paulista e hoje se encontra apenas espalhada em vários fragmentos, restando hoje 32,6% dos remanescentes originais, a maior parte nas encostas da Serra do Mar. No bioma do cerrado, típico de áreas do centro-oeste paulista, este número é ainda menor, de apenas 3%.[75] No litoral existem pequenas áreas de dunas, com espécies vegetais adaptadas ao calor e à salinidade, além das restingas e dos manguezais, este último na foz dos rios. Por se situar no encontro das zonas tropical e temperada do planeta, São Paulo possui sua fauna e floras constituída por espécies de regiões tanto tropicais quanto subtropicais, parte delas endêmicas. Em 2020, apenas 22,9% do território paulista, ou 5 670 532 hectares (ha), eram cobertos por vegetação nativa, tanto intocadas quanto em estágio de regeneração.[75] Nesse mesmo ano, São Paulo possuía 102 unidades de conservação de caráter estadual[76] e mais treze federais,[77] dentre áreas de proteção ambiental e de relevante interesseJacupiranga - SPFazenda em São Paulo à 210km da capital paulista, e à 188km de Curitiba estado do Paraná,. e à 257km do Porto de Paranaguá, 1.867há ou 771 alqueires, com floresta de eucaliptos, árvores com mais de 30 anos, Jacupiranga, SP, única disponível e pronta pra transferencia , com registro de Imóvel, CAR, GEO. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Primeiros povos e início da colonização portuguesa Ver artigos principais: História pré-cabralina do Brasil, Período pré-colonial do Brasil, Colonização do Brasil e Brasil Colônia A região do atual estado de São Paulo já era habitada por povos ameríndios desde, ao menos, aproximadamente 10000 a.C.[16], conforme evidenciado por estudos feitos em antigos sítios arqueológicos (tais como os sítios Caetetuba, Bastos, Boa Esperança II e Lagoa do Camargo) em diferentes pontos do atual território paulista. Existem mesmo registros (e.g - estudos no sítio arqueológico Rincão I) que sugerem que a ocupação humana antiga já estava presente em São Paulo 17 mil anos atrás, durante o último máximo glacial[17]. Existem, ainda, vários sítios arqueológicos (tais como Caetetuba, Alice Boer e Rincão I) na porção central do estado que compartilham padrões semelhantes de trabalhar as rochas em pontas de pedra e artefatos plano-convexos semelhantes entre si, de maneira que são vistos como integrantes de uma mesma antiga ancestral cultura, vinculada a indústria lítica Rioclarense[18]. Estes antigos grupos humanos seriam caçadores-coletores, vivendo como nômades e semi-nômades no atual território paulista, vivendo diretamente do que podiam obter da terra local. Por volta do ano 1000, se estima que o litoral paulista foi invadido por povos tupis procedentes da Amazônia.[19]. No início do século XVI, o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em 1532 se deu a fundação da primeira povoação de origem europeia, São Vicente, na atual Baixada Santista, por Martim Afonso de Sousa. Com a criação da Vila de São Vicente, instalou-se, o primeiro parlamento na América: a Câmara da Vila de São Vicente. Realizaram-se também as primeiras eleições em continente americano. A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a Serra do Mar, pelo antigo caminho indígena do Peabiru e, em 1554, no planalto existente após a Serra do Mar, foi fundada a vila de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas liderados por Manuel da Nóbrega. Até o fim do século XVI, os portugueses fundaram outras vilas no entorno do planalto, como Santana de Parnaíba, garantindo, assim, a segurança e subsistência da vila de São Paulo.[20] Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto A fundação de São Vicente no litoral paulista iniciou o processo de colonização do Brasil como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra.[21] Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo português que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por náufragos e datava, provavelmente, do início do século XVI. Foi, no entanto, durante a estada de Martim Afonso de Sousa que se fundou, em 20 de janeiro de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira[22] e onde ocorreu o primeiro confronto entre europeus portugueses e espanhóis na América Latina, a Guerra de Iguape.[23] A faixa litorânea, estreita pela presença da Serra do Mar, não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura. Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de Piratininga, negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte. Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do Brasil colonial, a cana-de-açúcar, e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por Pernambuco e Bahia.[24] Estabeleceu-se, em Piratininga, uma policultura de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio. Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de luxo. O isolamento criou no planalto uma sociedade peculiar. Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a fome, as doenças, o que levaria a imigração europeia a um rigoroso processo seletivo. Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.[24] Bandeiras Ver artigos principais: Entradas e bandeiras e Bandeirantes Os Bandeirantes, óleo sobre tela de Henrique Bernardelli (1889). Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a expansão paulista do século XVII. Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o bandeirismo ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio. Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por Antônio Raposo Tavares, Manuel Preto, André Fernandes, entre outros.[24] As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias.[25] Do bandeirismo de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Silva, Pascoal Moreira Cabral e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em Minas Gerais e Mato Grosso. Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso. Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania. Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a serra do Mar), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do século XVIII. A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em 1709, separado do governo do Rio de Janeiro e com sede na vila de São Paulo, elevada à categoria de cidade em 1711.[25] Ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania Ver artigos principais: Guerra dos Emboabas e Capitania de São Paulo Território paulista na divisão administrativa brasileira de 1709 No final do século XVII, bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do Rio das Mortes, nas proximidades da atual São João del-Rei. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às Minas Gerais, como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em 1710 com o fim da Guerra dos Emboabas, perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via Rio de Janeiro.[26] O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do século XVIII esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em 1748 à capitania do Rio de Janeiro. Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da Capitania de Goiás e a Capitania de Mato Grosso. Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal e o Triângulo Mineiro.[27] Em 1765, pelos esforços do Morgado de Mateus é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania. A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de Santa Catarina. O Morgado de Mateus criou a Vila de Lages e Campo Mourão para a defesa da capitania. Foram criadas várias outras vilas, como Campinas e Piracicaba, fato que não ocorria desde o início do século XVIII em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.[27] A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da Independência do Brasil, pela figura de José Bonifácio, natural de Santos, e em 7 de setembro de 1822 a Independência é proclamada às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, pelo então príncipe-regente Pedro de Alcântara. Em 1821 a capitania transforma-se em província. Em 1853 é criada a província do Paraná, e São Paulo perde território pela última vez, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na década de 1930.[27] Ciclo do café e imigração estrangeira Ver artigos principais: Ciclo do café e Imigração no Brasil Antiga sede da Bolsa do Café, em Santos Estação da Luz, um dos símbolos do poder paulista no auge da República do café com leite. Em 1817 é fundada a primeira fazenda de café de São Paulo, no vale do rio Paraíba do Sul[28] e, após a Independência do Brasil, o cultivo de café ganha força nas terras da região do Vale do Paraíba, enriquecendo rapidamente cidades como Guaratinguetá, Bananal, Lorena, Pindamonhangaba e Taubaté. O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma oligarquia rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar[29] e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma Faculdade de Direito em 1827.[30] Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime escravocrata levam a uma decadência no cultivo do café a partir de 1860 e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao Oeste Paulista, substituindo o cultivo da cana-de-açúcar, resultando em grandes mudanças econômicas e sociais. A proibição do tráfico negreiro em 1850 leva a necessidade de busca de nova forma de mão de obra e a imigração de europeus passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial.[31] O escoamento dos grãos passa a ser feito via porto de Santos, o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a São Paulo Railway, inaugurada em 1867, ligando Santos a Jundiaí, passando por São Paulo, que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro.[31] O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista; em 1870, a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de terras roxas do nordeste paulista, onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo. Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios Paraná, Tietê e Paranapanema no final do século XIX e início do século XX.[32] O sul paulista (Vale do Ribeira e região de Itapeva) não atrai o cultivo do café e sofre com litígios de divisa entre São Paulo e Paraná, sendo, portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.[33] Imigrantes italianos na Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.[34] Estima-se que dos 4 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu entre 1880 e 1930, 70% destes estabeleceram-se na Província de São Paulo.[35] A entrada de milhares de imigrantes foi importante para São Paulo posto que representou o crescimento do mercado consumidor interno de outros bens produzidos pela própria Província, tais como açúcar, aguardente e álcool.[36] Com isto, há um grande crescimento econômico e populacional em São Paulo entre o final do século XIX e começo do século XX trazidos pelo café.[37] A política desencadeada pela cafeicultura paulista, estimulando e promovendo intensamente a imigração, em proporções bem superiores às possibilidades de emprego no campo, favoreceu muito o crescimento da população urbana. — Maria Izilda Santos de Matos[38][39] Capa da revista O Imigrante, 1908. Cartaz de propaganda da imigração japonesa no Brasil Os censos demográficos de 1872 e de 1900 revelam o real impacto deste crescimento demográfico no Município de São Paulo e na então Província de São Paulo. Em 1872, somente dez localidades urbanas possuíam mais de 30 mil habitantes, sendo São Paulo a única que não se localizava no litoral.[35] Com uma população de 31 385 habitantes, São Paulo era a capital com a nona maior população dentre as 20 capitais de província censeadas (em comparação, o Rio de Janeiro, então chamado de Município Neutro na condição de capital do País, era a maior cidade do Brasil na época, contabilizando 274 972 pessoas);[40] já a Província de São Paulo contava com uma população de 837 354, sendo equivalente à província com a quinta maior população (em comparação, Minas Gerais, a província do Brasil com maior população na época, contabilizava 2 039 735 pessoas).[41] Em 1900, tanto o Município quanto o novo Estado de São Paulo passam a contar com a segunda maior população municipal e estadual do Brasil: a população do Município de São Paulo explode para 239 820, permanecendo o Rio de Janeiro ainda com a maior população no Brasil (811 443 residentes), e o Estado de São Paulo registra 2 282 279 de habitantes, enquanto o Estado de Minas Gerais permanece com a maior população estadual (3 594 471).[40][41] República Velha Ver artigos principais: Política do café com leite, República Velha e Revolta Paulista de 1924 Campos Sales, o primeiro presidente da política do café com leite Ao se instalar a república, afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o Brasil era o café, o café era São Paulo. Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de 1894 a 1902, em três quadriênios consecutivos, com os presidentes Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. No início do século XX, com o avanço das ferrovias rumo ao Rio Paraná são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias Estrada de Ferro Sorocabana, NOB e Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ocupando o Oeste Paulista.[34] São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão de obra imigrante, que fora introduzido antes da abolição da escravatura e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista. Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café com leite, que teve por consequência uma mudança no federalismo no Brasil, sendo até hoje visíveis os resultados.[42] Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no império, haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos.[42] Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada. Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação. Daí por diante, até a crise de 1929, não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.[42][43] Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o Partido Republicano Paulista (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.[43] Cotonifício Crespi danificado por bombardeios durante a Revolta Paulista de 1924 O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. Altino Arantes Marques enfrentou: a Primeira Guerra Mundial, a grande geada de 1918, Greve Geral de 1917, a gripe espanhola e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo.[44] Em 1924, durante a presidência de Carlos de Campos, ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a Revolta Paulista de 1924, que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital. Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil.[45] Washington Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em 24 de outubro de 1930.[46] Revolução de 1930 e Revolução de 1932 Ver artigos principais: Revolução de 1930 e Revolução Constitucionalista de 1932 Cartaz MMDC convocando o povo paulista às armas durante a Revolução de 1932. Em 1° de março de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista Júlio Prestes, foi eleito presidente da república, mas não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930, a qual também derrubou da presidência da república Washington Luís que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924.[46] São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da Revolução de 1930 e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a Revolução de 1932. Júlio Prestes e Washington Luís foram exilados. Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.[46][47] A década de 1930 em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de 1929 e pela derrocada do café. Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela Aliança Liberal e afinal aniquilada pela revolução de 1930.[47] Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram. Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.[47] Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor Francisco Morato, justamente o partido aliado à revolução getulista de 1930.[48] A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a Frente Única Paulista. Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição gaúcha, mas afinal os paulistas rebelaram-se,[48] contando apenas com o apoio de tropas do Estado de Maracaju (atual Mato Grosso do Sul).[49] Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, no Parque Ibirapuera Em 9 de julho de 1932, irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo. Governava o estado, como interventor federal, o paulista Pedro Manuel de Toledo, logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual.[48] Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertoldo Klinger, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.[49] A indústria participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de Roberto Cochrane Simonsen, todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica. Organizou-se também o abastecimento interno. A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas.[49] Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional. Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de 1932 a agosto de 1933. Foram exilados o ex-governador Pedro de Toledo, seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.[49] Industrialização e metropolização Edifício Altino Arantes, em São Paulo, inaugurado em 1947 é uma expressão da pujança econômica do estado na época. Após a Primeira Guerra Mundial, o cultivo do café no pais começa a enfrentar crises de excesso de oferta e concorrência de outros países. O cultivo começa a ser controlado pelo governo, a fim de evitar crises e fazendas fecham, levando imigrantes em direção a São Paulo, onde se tornam operários.[47] Pressões políticas exigindo o fim do predomínio da elite cafeeira paulista surgem e movimentos artísticos como a Semana de 1922 propagam novas ideias sociais e econômicas. A imigração externa começa a se enfraquecer e greves anarquistas e comunistas rebentam em São Paulo enquanto impérios industriais como o de Matarazzo são formados.[50] Em 1930 o café entra em sua derradeira crise com a Grande Depressão, o colapso dos preços externos dos grãos e a Revolução de 1930, que retira os paulistas do poder. Dois anos depois, em 1932, São Paulo combate Getúlio Vargas na Revolução Constitucionalista, em uma tentativa de retomar o poder perdido, porém é derrotado militarmente. A crise do café se amplifica e o êxodo rural em direção à cidade de São Paulo esvazia o interior do estado.[47] No período do Estado Novo com Ademar de Barros como governador do estado e Prestes Maia prefeito da cidade de São Paulo, o estado entra em uma nova fase de desenvolvimento com a construção de grandes rodovias e usinas hidrelétricas.[51] A Segunda Guerra Mundial interrompe as importações de produtos e a indústria paulista inicia um processo de substituição de importações, passando a produzir no estado os produtos até então importados. O processo intensifica-se no governo de Juscelino Kubitschek, que lança as bases da indústria automotiva no ABC paulista.[29] Nas décadas de 1960 e 1970 o governo estadual promove diversas obras que incentivam a economia do interior do estado, esvaziado desde a crise do café em 1930. A abertura e duplicação da Via Dutra (BR-116) recupera e industrializa o Vale do Paraíba, que se concentra em torno da indústria aeronáutica de São José dos Campos.[52] Rodovia Washington Luís, um dos vetores de desenvolvimento do interior paulista. Para o Oeste, a implantação do Aeroporto Internacional de Viracopos, a criação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a abertura de rodovias como a Rodovia Anhanguera e Bandeirantes e Rodovia Washington Luís o implemento de técnicas modernas de produção, em especial da cana-de-açúcar e de seu subproduto, o álcool combustível, levam novamente o progresso às regiões de Campinas, Sorocaba, Central, Ribeirão Preto e Franca.[53] Este processo de recuperação econômica do interior intensifica-se a partir da década de 1980, quando inúmeros problemas urbanos, como violência, poluição e ocupação desordenada, afligem a Região Metropolitana de São Paulo.[54] Entre 1980 e 2000 a grande maioria dos investimentos realizados no estado foi feita fora da capital, que passa de uma metrópole industrial para um polo de serviços e finanças. O interior torna-se industrializado e próspero, em especial entre os eixos Jundiaí–Campinas–Piracicaba–São Carlos–Ribeirão Preto–Franca– Sorocaba–São José dos Campos–Taubaté.[55] Entretanto, mesmo com o enriquecimento e industrialização do interior, outros estados passam a ter uma taxa de crescimento econômico ainda mais elevada que São Paulo, principalmente as regiões Sul e Centro-Oeste. Atualmente, ainda que o crescimento não seja mais tão alto e haja concorrência de outros estados, São Paulo é o principal polo econômico e industrial da América do Sul, sendo o maior mercado consumidor do Brasil. Geografia Ver artigo principal: Geografia de São Paulo (estado) Imagem de satélite mostrando todo o território paulista e parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul Pedra da Mina, o ponto mais alto do estado de São Paulo São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado a sudoeste da região Sudeste. Com grande parte de seu território acima do Trópico de Capricórnio, ocupa uma área de 248 222 km², sendo a décima segunda unidade da federação em área do Brasil (2,917% do território nacional) e a segunda do Sudeste, depois de Minas Gerais.[1] Banhado pelo Oceano Atlântico, limita-se com os estados de Minas Gerais a norte e nordeste, Paraná a sul, Rio de Janeiro a leste e Mato Grosso do Sul a oeste, tendo 3 671 km de linha divisória.[7][56] A distância linear entre os seus pontos extremos norte e sul é de 611 km e 923 km de leste a oeste. São Paulo segue o horário de Brasília, que é três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich.[57] Geomorfologia São Paulo apresenta um relevo relativamente elevado, possuindo 85% de sua superfície na faixa de 300 a 900 m de altitude, 8% abaixo dos 300 m e os 7% restantes acima de 900 m.[58] Seu ponto culminante é a Pedra da Mina, na Serra da Mantiqueira, cujo pico está a 2 798 m de altitude, um dos cinco mais altos do Brasil.[59] Por outro lado, Campos do Jordão é o município cuja sede municipal é a mais alta do Brasil, com altitude de mais de 1 600 m. A maior parte do seu território está situado na Bacia Sedimentar do Paraná, que possui solos basálticos, latossólicos, terras roxas e podzólicos e é formada pela Depressão Periférica, com altitudes entre 600 e 750 m, e pelo Planalto Ocidental Paulista, a maior unidade geomorfológica de São Paulo, ocupando aproximadamente metade do território estadual, além das cuestas, formadas por rochas vulcânicas de basalto.[57] A Bacia Sedimentar Cenozoica, no leste paulista, possui colinas e é formada por latossolos. O Cinturão Orogênico do Atlântico abrange o Planalto Atlântico, uma área de transição entre a bacias sedimentares Cenozoica e do Paraná, sendo formado por cambissolos, latossolos neossolos litólicos e solos podzólicos, com altitudes médias entre 700 e 2 000 m. O litoral é constituído de planícies abaixo dos trezentos metros de altitude, que fazem limite com a Serra do Mar.[57] Panorama de Campos do Jordão, a cidade mais alta do Brasil e, por consequência, a mais fria do estado de São Paulo Hidrografia O Rio Tietê na barragem entre os municípios de Barra Bonita e Igaraçu do Tietê São Paulo possui seu território dividido em 21 bacias hidrográficas,[60] inseridas em três regiões hidrográficas, sendo a maior delas a do Paraná, que cobre grande parte do território estadual. Destaca-se o Rio Grande, que nasce em Minas Gerais e separa este de São Paulo ao norte e, ao se juntar com o Rio Paranaíba, forma o Rio Paraná, que separa São Paulo de Mato Grosso do Sul.[61] Dois importantes rios paulistas, afluentes da margem esquerda do Rio Paraná, são o Paranapanema, com 930 km de extensão e um divisor natural entre São Paulo e Paraná na maior parte do seu curso,[62] e o Tietê, maior rio totalmente paulista, que possui uma extensão de 1 136 km e percorre o território estadual de sudeste a noroeste, desde sua nascente, em Salesópolis, até a foz, entre os municípios de Castilho e Itapura.[63] A região hidrográfica do Atlântico Sudeste compreende, em geral, apenas pequenos rios que descem da vertente da Serra do Mar e atravessam a planície litorânea em direção ao Atlântico. O rio Paraíba do Sul, formado pela junção dos rios Paraitinga e Paraibuna, é o maior e mais importante deles, com 1 150 km de extensão, cruzando a região do Vale do Paraíba Paulista e penetrando no estado do Rio de Janeiro, onde se situa a maior parte de seu curso.[64][65] O extremo sul paulista, na divisa com o estado do Paraná, está inserido na região hidrográfica do Atlântico Sul, sendo também formada por rios de pequeno porte que desembocam diretamente no oceano,[66] sendo o Rio Ribeira do Iguape, que dá nome ao Vale do Ribeira, o mais importante curso d'água desta região.[57] Outros importantes rios paulistas são: Jacaré-Guaçu, Jacaré-Pepira, Moji-Guaçu, Pardo, do Peixe, Avecutá[67] e Piracicaba e Turvo.[7] Clima São Paulo pela classificação climática de Köppen-Geiger No estado de São Paulo, ocorrem sete tipos diferentes de clima.[68] O clima tropical de altitude (Cwa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger) é o dominante nas regiões central, leste e oeste.[69] Essa variação é caracterizada pelo inverno seco e ameno, com temperatura média inferior a 18 °C, e verão úmido e quente, com temperatura média superior a 18 °C.[68] Nas regiões norte e noroeste paulista o clima se torna tropical de savana (Aw), com invernos amenos e secos e verões quentes e úmidos, porém a temperatura média do mês mais frio é superior a 18 °C.[68][69] Enquanto isso, no sul e sudoeste do estado há dominância do clima subtropical (Cfa), com invernos frios, verões quentes e o mês mais seco com precipitação média acima de 30 mm.[68][69] Nas áreas serranas, como as serras da Mantiqueira e do Mar, faz-se presente o clima subtropical de altitude (Cwb), com invernos secos, verões úmidos e temperaturas amenas. A média do mês mais quente é menor do que 22 °C.[69] Nas áreas serranas mais elevadas, a exemplo de Campos do Jordão, é encontrado o clima temperado (Cfb), tendo como características invernos frios, verões amenos e chuvas bem distribuídas na maior parte do ano. As geadas são relativamente mais intensas e comuns nesses pontos.[69] No litoral predomina o tipo climático Af, com ausência de estação seca, tão úmido quanto o clima equatorial amazônico, e temperatura média do mês mais frio superior a 18 °C.[68][69] Por fim, o clima tropical de monção (Am) é registrado em pontos isolados do sul paulista, diferenciando-se do clima tropical equatorial principalmente por possuir uma curta estação seca.[68][69] São Paulo sofre influência de frentes frias durante todo o ano, sendo que no inverno esses sistemas são os principais responsáveis pela precipitação e queda de temperatura.[70] Contudo, a influência de sistemas de alta pressão dificulta a ocorrência de chuva nas áreas interioranas no inverno, caracterizando a estação seca na maior parte do estado.[71] Entre a primavera e o verão ocorre o enfraquecimento desses sistemas, o que favorece a penetração da umidade oriunda da Amazônia. As condições úmidas, em associação à elevação das temperaturas, propicia a formação de instabilidade e chuva. Assim, ocorre maior organização de convecção tropical, ao mesmo tempo que a umidade trazida pelas frentes frias também consegue atuar com maior intensidade, configurando a estação chuvosa.[72][73] A época de chuvas intensas e de curta duração (apelidadas de "chuvas de verão") no estado de São Paulo começa no mês de setembro e se estende até abril.[74] Meio ambiente Ipê-tabaco, árvore típica do cerrado, na zona rural de Avaré São Paulo possui seu território inserido, em sua maior parte, no bioma da Mata Atlântica, cuja formação inicial cobria pouco mais de dois terços do território paulista e hoje se encontra apenas espalhada em vários fragmentos, restando hoje 32,6% dos remanescentes originais, a maior parte nas encostas da Serra do Mar. No bioma do cerrado, típico de áreas do centro-oeste paulista, este número é ainda menor, de apenas 3%.[75] No litoral existem pequenas áreas de dunas, com espécies vegetais adaptadas ao calor e à salinidade, além das restingas e dos manguezais, este último na foz dos rios. Por se situar no encontro das zonas tropical e temperada do planeta, São Paulo possui sua fauna e floras constituída por espécies de regiões tanto tropicais quanto subtropicais, parte delas endêmicas. Em 2020, apenas 22,9% do território paulista, ou 5 670 532 hectares (ha), eram cobertos por vegetação nativa, tanto intocadas quanto em estágio de regeneração.[75] Nesse mesmo ano, São Paulo possuía 102 unidades de conservação de caráter estadual[76] e mais treze federais,[77] dentre áreas de proteção ambiental e de relevante interesse
Savino Tripidi, 227 - AlexandraAlexandra (Paranaguá), oportunidade chácara com 29 hectares, ou 11,98 alqueires ou 290.000m²de frente pra o asfalto, podendo ser explorada para inúmeros fins como turismo rural com trilhas, ecoturismo, compensação ambiental, criação de carneiros, hotel fazenda. Composta de casa sede aproximadamente 200m², com 3 suítes, sala de estar com lareira, jantar, cozinha e salão festas com churrasqueira na varanda, conceito aberto, varandas contornam a casa, jardins com palmeiras, tanque, piscina, DECK, casa caseiro, garagem precisa de reforma. pomar. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Paranaguá é um município localizado no litoral do estado do Paraná, no Brasil. Fundada em 1648, é a cidade mais antiga do Paraná e a principal do litoral paranaense. De acordo com a estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, Paranaguá possui uma população de 157,378[3] habitantes e é a 10ª cidade na Lista de municípios do Paraná por população. Detém um produto interno bruto de 7 200 842 000 reais (2010), que é o sexto maior do estado. Seu porto é sua principal atividade econômica. Cidade histórica e turística fundada na primeira metade do século XVII, tem, como sua principal atividade econômica, a de porto escoador da produção do Paraná, interligando o estado às demais regiões do país e do exterior. A construção de suas docas data de 1934, quando passou a figurar entre os principais portos do Brasil, com a denominação de Porto Dom Pedro II. Testemunha de mais de 400 anos de história, guarda muitos vestígios da colonização portuguesa, especialmente açoriana, na população, em seus casarios históricos, ladeiras de pedra e em suas igrejas. O município foi criado através da Lei 5, de 29 de julho de 1648, e instalado na mesma data, tendo sido desmembrado do estado de São Paulo. Os habitantes naturais do município de Paranaguá são denominados parnanguaras. Está localizado a uma distância de 91 km da capital do estado, Curitiba. Etimologia "Paranaguá" é uma palavra de origem tupi, variando sua etimologia segundo os diferentes autores: • Paranãgûá, enseada de mar, pela junção de paranã, mar e kûá, enseada,[6] segundo Eduardo de Almeida Navarro; • Paranaguá, enseada do mar, baía, porto, segundo Francisco da Silveira Bueno; • Paranã-guá, seio de mar, baía, lago, segundo Teodoro Fernandes Sampaio; • Paranãguá, enseada do mar, foz, desembocadura de rio caudaloso, segundo Luís Caldas Tibiriçá; • Pa'ra, mar + nã, semelhante + guá, baía, golfo, reentrância: reentrância do mar, segundo Orlando Bordoni; • Paraná, semelhante ao mar + guá, cuá, baía ou enseada de mar, segundo Francisco Filipak; • Os carijós, povo indígena que habitava o litoral paranaense, denominavam o lugar Pernagoá ou Parnaguá, que significa "grande mar redondo".[7] História Séculos XVI a XVII Paranaguá tem a prerrogativa de ser o primeiro município fundado no Paraná, fato que se deu através de Carta Régia, de 29 de julho de 1648.[8] Antes que se organizasse o núcleo, que deu origem à sociedade parnanguara, há milênios, neste mesmo litoral, habitou o Homem do Sambaqui, tratando-se de uma raça extinta,[carece de fontes] sem que pouco ou quase nada se saiba sobre ele. Mais tarde, foi a vez do povo Carijó,[8] do grupo Tupi-Guarani, que a exemplo da anterior, é raça também extinta. Com o tempo e o processo de povoamento das ilhas, desembocaduras de rios, recôncavos miscigenaram-se com brancos e negros africanos,[9] resultando em outro elemento étnico, o caiçara.[carece de fontes] Desde 1549, a costa litorânea paranaense já era conhecida e habitada pelo branco europeu.[carece de fontes] Pelo menos é o que consta no relato do náufrago alemão Hans Staden, registrado em livro. Foi-se efetivando uma povoação, e em 1578, segundo consta, existia uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário.[carece de fontes] Em 1614, Diogo de Unhate, tabelião em São Vicente, obteve a primeira sesmaria em terra paranaense, localizada entre os rios Ararapira e Superagui.[carece de fontes] Em 1640 Gabriel de Lara, que passou para a história como o "capitão-povoador", chegou a Paranaguá,[10] sendo que após seu estabelecimento, fez erguer o Pelourinho em 6 de janeiro de 1646, símbolo máximo da justiça e do poder lusitano.[carece de fontes] Neste mesmo ano Gabriel de Lara anunciou descobrimento de ouro em Paranaguá.[carece de fontes] Porto de Paranaguá no fim do século XIX, por Alfredo Andersen Com esta notícia, iniciou-se oficialmente o ciclo da mineração aurífera no Paraná,[carece de fontes] e até mesmo do Brasil Colônia, e antes que se iniciasse regularmente a procura pelo ouro vil, o Governador-Geral do Rio de Janeiro nomeou um "... Administrador e Provedor para o seu desenvolvimento, pesquisa de novas jazidas e defesa fiscal dos quintos reais", em nome d'El Rey. A presença de tantas autoridades nesta região, acabou despertando a atenção e o interesse de muita gente que afluiu em busca de riqueza fácil, iniciando diferente atividade sertanista. Os espanhóis invadiram o local que passou a chamar-se Baya de la Corona de Castilha, até que o capitão provedor Gabriel do bandeirante Gabriel de Lara, retomou a região de Paranaguá para a Coroa Portuguesa. A partir do núcleo Paranaguá, outras regiões foram atingidas: Tagaçaba, Serra Negra, Faisqueira e os rios dos Padres, Guarumbi, Cubatão e outros lugares. Posteriormente a cata ao ouro transpôs a serra e foi ter no planalto. Até os dias de hoje historiadores discutem qual o resultado final da cata do ouro, pelo menos com a significância desejada. No entanto foi a ilusão do ouro que ajudou a fundar o Paraná. Paranaguá cresceu tanto que, no ano de 1660, foi transformada em capitania, sendo Gabriel de Lara nomeado ouvidor, alcaide-mor e capitão-mor.[carece de fontes] A Capitania de Paranaguá foi extinta em 1710, e anexada à de São Paulo, sendo que por Provisão de 21 de agosto de 1724, foi nomeado o primeiro ouvidor pós Capitania, Antônio Alves Lanhas Peixoto.[carece de fontes] A ouvidoria de Paranaguá compreendia todo o sul do Brasil, até o Rio da Prata (inclusive a República Oriental do Uruguai), estando sob sua jurisdição as vilas de Iguape, Cananeia, São Francisco, Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), Laguna e Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. A 20 de novembro de 1749, iniciou-se a desagregação do imenso território parnanguara, com a criação da ouvidoria de Santa Catarina.[carece de fontes] Século XIX Em 1812, foi criada a comarca de São Pedro do Rio Grande do Sul,[11] sendo que, nesta mesma data, a sede da ouvidoria de Paranaguá foi transferida para Curitiba. A partir de 29 de novembro de 1832, as ouvidorias foram extintas, sendo que neste período iniciava-se a tomada efetiva de povoamento dos Campos Gerais do Paraná. Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres A localização geográfica permitiu, ao longo de sua existência, que Paranaguá participasse de ações militares, tanto é que foi construída a Fortaleza da Ilha do Mel,[carece de fontes] sem que no entanto, fosse acionada para fins bélicos, pelo menos a contento. É um dos pontos turísticos mais visitados do município.[12] Imigrantes Em 1842, a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá foi elevada à categoria de cidade. O progresso de Paranaguá deve-se, em parte, à chegada de imigrantes: os alemães (a partir de 1829), os italianos (entre os anos 1871 e 1876, quando muitos se instalaram nas terras junto à Serra da Prata, onde criaram várias colônias no local onde está o atual bairro de Alexandra, e as várias famílias austríacas e polonesas que ocuparam terras na Colônia Santa Cruz (em 1896) nas colônias rurais inseridas no perímetro do Parque Nacional Saint-Hillaire Lange, no município. Ao todo aproximadamente 100.000 imigrantes desembarcaram no Porto de Paranaguá e deram entradas em hospedarias e em núcleos coloniais existentes na região e posteriormente se distribuíram por toda a província do Paraná entre os anos de 1876 a 1879 e 1885 a 1896.[13] Outros grupos imigrantes que também chegaram no início do século XX foram os japoneses e os árabes. Revolução Federalista Barão de Cerro Azul, parnanguara executado pelo governo florianista. Um duro golpe na população parnanguara veio por conta da Revolução Federalista, em 1894.[14] Nesta ocasião os Federalistas (insurretos gaúchos contrários ao governo recém estabelecido), que haviam tomado o estado de Santa Catarina, e avançado simultaneamente no estado do Paraná em três frentes, Tijucas do Sul,[15] Lapa[16] e Paranaguá,[14] que ficou em mãos Federalistas por três meses e sete dias, só saindo dali no dia 24 de abril de 1894. Registra-se que não houve violência contra a comunidade, ao contrário do que ocorreu, por exemplo, na Lapa e em Tijucas do Sul, localidades onde ocorreram muitas baixas. Mas o resultado para a cidade foi, de certa forma, bem trágico: ao retomar o poder, os militares paranaenses, por vingança, executaram, no quilômetro 65, pessoas consideradas estimadas pela população que também eram contrárias ao poder estabelecido, dentre as quais o Barão de Serro Azul e Prisciliano Correia, filhos de Paranaguá. O Paraná nesta época era governado por Vicente Machado. Século XX Igreja do Rocio, 1896, por Alfredo Andersen Em 1902, foi inaugurada a iluminação elétrica, em 1908 foi instalado o serviço telefônico e em 1914 o serviço de abastecimento de água e rede de esgotos. Em 1934 foram construídas as docas do Porto Dom Pedro II, com 450 metros de cais acostáveis, posteriormente este mesmo porto foi modernizado, tornando-se um dos mais importantes do Brasil. É a maior fonte de renda municipal, exportando produtos vindos, tanto pela moderna rodovia que liga o litoral à Curitiba, quanto pela linha férrea, cujos trilhos de aço, colocados nos contrafortes da serra ainda no século passado, deu o pontapé inicial, para transformar o Paraná provincial no estado moderno de hoje.[carece de fontes] Geografia A sede municipal está compreendida entre as seguintes coordenadas geográficas: 25°31'12" de latitude sul e 48°30'32" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich. Limita ao norte com Antonina e Guaraqueçaba através da Baía de Paranaguá; ao sul com Guaratuba e Matinhos; a leste com Pontal do Paraná e a oeste com Morretes. O município ocupa uma área de 826,652 quilômetros quadrados. Geologicamente, os terrenos do município são de origem quaternário-holocênica, terciário-miocênica, arqueano-proterozoica e mesozoico-jurássico-cretácea. Os tipos de solos existentes no município são espodossolo cárbico hidromórfico, argissolo vermelho-amarelo distrófico, cambissolo háplico também distrófico, gleissolo sálico, cambissolo háplico também distrófico, latossolo vermelho-amarelo e afloramento de rocha. Entre os tipos de solos predomina o espodossolo cárbico hidromórfico. Na sede municipal a altitude é de 5 m. O relevo do município apresenta altitudes médias que oscilam entre 0 m e 1.000 m. Paranaguá está localizada na Baixada Litorânea Paranaense. Paranaguá possui diversos acidentes geográficos entre os quais se destacam os seguintes: os rios Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis; as ilhas do Mel, da Cotinga, Rasa da Cotinga e das Pedras; a baía de Paranaguá; a gruta das Encantadas situada na parte meridional da Ilha do Mel e numerosas praias ao redor da ilha. O município faz parte da Bacia Hidrográfica do Litoral Paranaense. Seus principais rios são: Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis. A vegetação predominante do município é a Floresta Ombrófila Densa, que inclui dunas, restingas e manguezais. Clima Dia ensolarado no centro de Paranaguá O clima de Paranaguá é subtropical-Cfa, que segundo a classificação climática de Köppen, denomina-se Cfa característica de verão quente, úmido e com ocorrência de precipitação todos os meses do ano. As estações são bem definidas, pois apresentam variações bruscas de temperatura entre o inverno e verão. O período de transição entre estas denominadas outono e primavera são marcadas por essas variações, como exemplo, o dia ser ensolarado e quente, e a noite ser relativamente fresca. Sua umidade relativa é sempre elevada, pois Paranaguá se localiza próxima do Oceano Atlântico. No verão, o clima é muito quente na maioria dos dias, e as máximas ultrapassam os 30 °C facilmente durante as primeiras horas da tarde. Devido a esse fator, é comum no final da tarde chover, consequência da intensa evaporação ocorrida durante o dia, embora o regime de precipitação não esteja ligado somente às chuvas de verão. As noites por sua vez podem ser muito quentes, podendo as temperaturas mínimas variarem muito, ficando em torno dos 20 a 23 °C. Pode também apresentar mínimas consideráveis uma vez que a cidade localiza-se num clima temperado. A estação de inverno caracteriza-se geralmente por um clima ameno, por situar-se na planície do litoral do Paraná, e devido à sua proximidade com o Oceano Atlântico. Isto é, quando não está sob influência da massa de ar polar, vinda do sul do continente americano que modifica grandemente os dias amenos, registrando temperatura mínima de até 2 °C. Em média, o mês de julho apresenta máximas de 22 °C e mínimas de 13 °C. Nessa estação também podem ocorrer dias quentes, parecidos com os de verão, mas predominado na maioria dos dias o clima característico da estação. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1925 a 2019, a menor temperatura registrada em Paranaguá foi de −0,1 ºC em 2 de julho de 1971 e a maior atingiu 41 °C em 16 de janeiro de 1956. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 295,8 milímetros (mm) em 25 de janeiro de 2004. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 200 mm foram: 219,4 mm em 12 de janeiro de 2017, 213,4 mm em 12 de fevereiro de 1993, 212 mm em 6 de março de 2017 e 202,9 mm em 7 de janeiro de 1995.[17] Demografia De 140 469 habitantes, sendo 69 306 homens e 71 163 mulheres, era a população existente, por ocasião do censo demográfico de 2010. Em 2000, segundo a cor — 96 572 brancos, 25.026 pardos, 3.439 negros, 874 amarelos e 317 indígenas; o estado civil — (10 anos ou mais de idade) — 38.785 casados, 2.111 divorciados, 4.991 viúvos, 2.691 desquitados e 51.659 solteiros; a religião — 68.010 católicos romanos, 35120 evangélicos, 933 mórmons, 800 Testemunhas de Jeová, 968 espíritas, 84 umbandistas, 53 candomblecistas, 26 judeus, 443 muçulmanos, 370 budistas, 29 esoteristas, 226 messiânicos e 18.391 ateus. A densidade demográfica era de 169,92 habitantes por quilômetro quadrado; 135.386 estavam localizados na zona urbana e 5.083 na zona rural. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Paranaguá, considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, é de 0,782, sendo o 58° maior de todo estado do Paraná (em 399 municípios); 502° de toda Região Sul do Brasil (em 1666 municípios) e o 1003° de todo Brasil (entre 5 507 municípios). Considerando apenas a educação, o índice é de 0,897 (elevado), enquanto que o do Brasil é 0,849. O índice de longevidade é de 0,720 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,728 (o do país é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores médios e parecidos com os da média nacional, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,42, sendo que 0,41 é o pior número e 0,44 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 27,92 por cento, o limite inferior da incidência de pobreza é de 23,36 por cento, o superior é de 32,47 por cento e a incidência da pobreza subjetiva é de 27,92 por cento. Política A comarca, criada em 10 de fevereiro de 1725, é a primeira do Paraná, compreendendo apenas o distrito da sede. Na cidade, funcionam a Junta de Conciliação e Julgamento de Paranaguá, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, a Vara de Família, o Cartório do Registro de Imóveis de Paranaguá, o 1º Tabelionato Pacheco e o 2º Tabelionato Costa. Subdivisões Paranaguá é dividida em bairros, distritos e povoados: Cidade de Paranaguá (zona urbana), zonas Sul, Norte, Leste, Oeste e Central. Alexandra e colônias (zona rural). Povoados (ilhas e vilarejos). Em 1995, Paranaguá perde uma parte de seu território, para a criação do município de Pontal do Paraná, conforme plebiscito pela participação da população da região. O bairro mais populoso é o Parque São João, com cerca de 20 000 habitantes, enquanto o menos populoso é a Vila Santa Helena, com cerca de 800. Economia Vista do Porto de Paranaguá. Os "transportes e comunicações" constituem as principais atividades econômicas da população de Paranaguá. Isto resulta de estar localizado no município o Porto Dom Pedro II que, em consequência do desenvolvimento da cafeicultura paranaense, ocupa lugar de destaque na vida econômica brasileira. Contribuem, ainda, para a economia municipal: a agricultura, a produção do pescado e a indústria. O valor da produção agrícola prevista para 2007 foi o seguinte: arroz — 486 000 reais, banana — 3 827 000 reais, cana-de-açúcar — 432 000 reais, mandioca — 416 reais, feijão — 14 000 reais, maracujá — 23 000 reais, milho — 51 000 reais, tangerina — 70 000 reais e tomate — 85 000 reais. Paranaguá pode ser considerado o primeiro município pesqueiro do Paraná. Em 2000, 1 465 pessoas ativas agrupavam-se no setor de "agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e pesca". Tal ramo vem se desenvolvendo acentuadamente face a procura, consumo e exportação do pescado, para todo o Estado e para o Estado de São Paulo. A indústria é constituída de 171 estabelecimentos, dos quais 44 ocupam 188 funcionários em suas tarefas. Os principais ramos são: extração de minerais, metalúrgica, mecânica, química e produtos alimentícios. Revelam dados estatísticos que 5 539 pessoas estão ocupadas no ramo "transportes e comunicações", seguindo-lhe 33 235 empregos no ramo "Agricultura, silvicultura, criação de animais, extração vegetal e pesca". A indústria em 2008 ocupou cerca de 4 703 pessoas economicamente ativas atingiu o valor adicionado bruto de 1 869 921 reais. A exportação total de Paranaguá em 2010 totalizou 4 140 138 980 dólares estadunidenses. Como principais produtos exportados (na sua maioria através do porto), figuram: grão de soja, frango, milho em grão, carne bovina e suína desossadas e óleo de soja. Mídia Televisão Aberta • 05.1 - TV Bandeirantes (BAND) • 03.1 - RIC TV (TV Record) • 06.1- CNT • 07.1 - TVCI • 12.1 - RPC TV (Rede Globo) • 19.1 - Rede Vida • 22.1 - Rede Mercosul (TV Mundial) • 33.1 - TV Canção Nova • 44.1 - Tv Aparecida • 45.1- Rede Massa (SBT) • 50- RIT Rádios AM • Rádio Terra Nativa Sul (1570 kHz) • Rádio Difusora (1460 kHz) Rádios FM • Rádio Aliança FM (98,3 MHz) • Rádio Cidade FM (97,3MHZ) • Rádio Ilha do Mel FM (90,3 MHz) • Rádio Litoral Sul FM (95,9 MHz) • Rádio Massa FM (103,5 MHz) • Rádio Difusora (104,7 MHZ) • Porto de Cima Rádio e Televisão - ME (97,3 MHZ) Transporte Rodoviário • BR 277 Rodovia Federal que passa pelo trecho da Serra do Mar e suas belas paisagens. A rodovia é pedagiada e duplicada. É o principal corredor de acesso ao Porto de Paranaguá, fazendo ligação em seu primeiro trecho (duplicado) com a capital, Curitiba, depois seguindo para Foz do Iguaçu. • PR-407 Rodovia estadual que faz a ligação de Paranaguá com o município de Pontal do Paraná (pista simples). Pode-se também fazer conexão com as rodovias PR-412, principal acesso ao ponto de embarque para a Ilha do Mel e a ligação do município de Pontal do Paraná com o município de Matinhos. • PR-508 Rodovia estadual que faz a ligação do bairro Alexandra com o município de Matinhos. Pode-se também fazer conexão com a rodovia PR-412 que dá acesso ao Ferry-boat, principal ligação com o município de Guaratuba e rodovia SC-415 que dá acesso aos municípios de Santa Catarina como: Itapoá, Garuva e Joinville.[19] Fluvial Permite-se o acesso a Paranaguá pelo Canal da Galheta ao Porto de Paranaguá, pela Ilha do Mel, Ilha de Superagüi e diversos rios que desembocam no oceano como o Rio Guaraguaçu, que possui suas nascentes na cidade de Matinhos/PR e o Rio Itiberê, que dão acesso ao centro histórico de Paranaguá. Ferroviário A Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, criada em 1880, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea. Seu primeiro trecho foi inaugurado em 1883 e já em 1885 estava concluída, sendo então, a primeira ferrovia do estado do Paraná. Mais tarde continuou se expandindo até 1892 quando alcançou o Porto de Antonina. A linha ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. Seu trajeto também é considerado um dos mais belos do Brasil, por onde corta-se uma grande área em abundância de Mata Atlântica, finalizando-se no litoral paranaense. Aeroviário A cidade possui o Aeroporto de Paranaguá, com voos regulares da Gol Linhas Aéreas.[19] Casarios históricos em Paranaguá Praias da Ilha do Mel Turismo Atualmente a cidade é um forte pólo do turismo religioso, abriga a maior festa religiosa do Sul do Brasil e a terceira maior do país, a Festa Estadual de Nossa Senhora do Rocio, que acontece anualmente em novembro.[21] Por ser a primeira cidade do Paraná, Paranaguá conta com um centro histórico bem diversificado que guarda detalhes de muitas histórias que enraizaram a fundação do Paraná, como o Clube Litterario, palácios, casarios antigos, Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá, Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, além das igrejas Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, entre outras atrações. Ilhas A cidade tem muitas ilhas, com destaque para Ilha do Mel, um dos destinos turísticos mais visitados do estado do Paraná. Bem como outras ilhas situadas na Baía de Paranaguá: Ilha dos Valadares, da Cotinga e a Ponta do Ubá. Pontos turísticos • Estação Ferroviária de Paranaguá • Estação Ferroviária de Alexandra • Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba • Aquário Marinho de Paranaguá • Fonte Velha ou Fontinha • Solar dos Dacheux • Clube Litterario de Paranaguá • Casa Elfrida Lobo • Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio • Complexo Turístico Mega Rocio • Baía de Paranaguá • Porto Dom Pedro II • Monumentos Históricos • Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário • Aeroparque • Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá • Palácio Visconde de Nácar • Palácio Carijó • Estádio Gigante do Itiberê • Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá • Alfândega da Receita Federal • Edifício Palácio do Café • Praça 29 de Julho • Mercado do Artesanato • Mercado Municipal • Palácio Mathias Böhn • Casa Cecy • Palácio do Esdras • Ilha da Cotinga • Ilha dos Valadares • Farol das Conchas • Ilha do Mel • Gruta das Encantadas • Rua da Praia • Palco Tutóia • Praça Fernando Amaro • Casa Monsenhor Celso (Casa da Cultura) • Instituto de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha • Mercado Municipal Brasílio Abud • Mercado Municipal do CaféAlexandra - PRAlexandra (Paranaguá), oportunidade chácara com 29 hectares, ou 11,98 alqueires ou 290.000m²de frente pra o asfalto, podendo ser explorada para inúmeros fins como turismo rural com trilhas, ecoturismo, compensação ambiental, criação de carneiros, hotel fazenda. Composta de casa sede aproximadamente 200m², com 3 suítes, sala de estar com lareira, jantar, cozinha e salão festas com churrasqueira na varanda, conceito aberto, varandas contornam a casa, jardins com palmeiras, tanque, piscina, DECK, casa caseiro, garagem precisa de reforma. pomar. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Paranaguá é um município localizado no litoral do estado do Paraná, no Brasil. Fundada em 1648, é a cidade mais antiga do Paraná e a principal do litoral paranaense. De acordo com a estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, Paranaguá possui uma população de 157,378[3] habitantes e é a 10ª cidade na Lista de municípios do Paraná por população. Detém um produto interno bruto de 7 200 842 000 reais (2010), que é o sexto maior do estado. Seu porto é sua principal atividade econômica. Cidade histórica e turística fundada na primeira metade do século XVII, tem, como sua principal atividade econômica, a de porto escoador da produção do Paraná, interligando o estado às demais regiões do país e do exterior. A construção de suas docas data de 1934, quando passou a figurar entre os principais portos do Brasil, com a denominação de Porto Dom Pedro II. Testemunha de mais de 400 anos de história, guarda muitos vestígios da colonização portuguesa, especialmente açoriana, na população, em seus casarios históricos, ladeiras de pedra e em suas igrejas. O município foi criado através da Lei 5, de 29 de julho de 1648, e instalado na mesma data, tendo sido desmembrado do estado de São Paulo. Os habitantes naturais do município de Paranaguá são denominados parnanguaras. Está localizado a uma distância de 91 km da capital do estado, Curitiba. Etimologia "Paranaguá" é uma palavra de origem tupi, variando sua etimologia segundo os diferentes autores: • Paranãgûá, enseada de mar, pela junção de paranã, mar e kûá, enseada,[6] segundo Eduardo de Almeida Navarro; • Paranaguá, enseada do mar, baía, porto, segundo Francisco da Silveira Bueno; • Paranã-guá, seio de mar, baía, lago, segundo Teodoro Fernandes Sampaio; • Paranãguá, enseada do mar, foz, desembocadura de rio caudaloso, segundo Luís Caldas Tibiriçá; • Pa'ra, mar + nã, semelhante + guá, baía, golfo, reentrância: reentrância do mar, segundo Orlando Bordoni; • Paraná, semelhante ao mar + guá, cuá, baía ou enseada de mar, segundo Francisco Filipak; • Os carijós, povo indígena que habitava o litoral paranaense, denominavam o lugar Pernagoá ou Parnaguá, que significa "grande mar redondo".[7] História Séculos XVI a XVII Paranaguá tem a prerrogativa de ser o primeiro município fundado no Paraná, fato que se deu através de Carta Régia, de 29 de julho de 1648.[8] Antes que se organizasse o núcleo, que deu origem à sociedade parnanguara, há milênios, neste mesmo litoral, habitou o Homem do Sambaqui, tratando-se de uma raça extinta,[carece de fontes] sem que pouco ou quase nada se saiba sobre ele. Mais tarde, foi a vez do povo Carijó,[8] do grupo Tupi-Guarani, que a exemplo da anterior, é raça também extinta. Com o tempo e o processo de povoamento das ilhas, desembocaduras de rios, recôncavos miscigenaram-se com brancos e negros africanos,[9] resultando em outro elemento étnico, o caiçara.[carece de fontes] Desde 1549, a costa litorânea paranaense já era conhecida e habitada pelo branco europeu.[carece de fontes] Pelo menos é o que consta no relato do náufrago alemão Hans Staden, registrado em livro. Foi-se efetivando uma povoação, e em 1578, segundo consta, existia uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário.[carece de fontes] Em 1614, Diogo de Unhate, tabelião em São Vicente, obteve a primeira sesmaria em terra paranaense, localizada entre os rios Ararapira e Superagui.[carece de fontes] Em 1640 Gabriel de Lara, que passou para a história como o "capitão-povoador", chegou a Paranaguá,[10] sendo que após seu estabelecimento, fez erguer o Pelourinho em 6 de janeiro de 1646, símbolo máximo da justiça e do poder lusitano.[carece de fontes] Neste mesmo ano Gabriel de Lara anunciou descobrimento de ouro em Paranaguá.[carece de fontes] Porto de Paranaguá no fim do século XIX, por Alfredo Andersen Com esta notícia, iniciou-se oficialmente o ciclo da mineração aurífera no Paraná,[carece de fontes] e até mesmo do Brasil Colônia, e antes que se iniciasse regularmente a procura pelo ouro vil, o Governador-Geral do Rio de Janeiro nomeou um "... Administrador e Provedor para o seu desenvolvimento, pesquisa de novas jazidas e defesa fiscal dos quintos reais", em nome d'El Rey. A presença de tantas autoridades nesta região, acabou despertando a atenção e o interesse de muita gente que afluiu em busca de riqueza fácil, iniciando diferente atividade sertanista. Os espanhóis invadiram o local que passou a chamar-se Baya de la Corona de Castilha, até que o capitão provedor Gabriel do bandeirante Gabriel de Lara, retomou a região de Paranaguá para a Coroa Portuguesa. A partir do núcleo Paranaguá, outras regiões foram atingidas: Tagaçaba, Serra Negra, Faisqueira e os rios dos Padres, Guarumbi, Cubatão e outros lugares. Posteriormente a cata ao ouro transpôs a serra e foi ter no planalto. Até os dias de hoje historiadores discutem qual o resultado final da cata do ouro, pelo menos com a significância desejada. No entanto foi a ilusão do ouro que ajudou a fundar o Paraná. Paranaguá cresceu tanto que, no ano de 1660, foi transformada em capitania, sendo Gabriel de Lara nomeado ouvidor, alcaide-mor e capitão-mor.[carece de fontes] A Capitania de Paranaguá foi extinta em 1710, e anexada à de São Paulo, sendo que por Provisão de 21 de agosto de 1724, foi nomeado o primeiro ouvidor pós Capitania, Antônio Alves Lanhas Peixoto.[carece de fontes] A ouvidoria de Paranaguá compreendia todo o sul do Brasil, até o Rio da Prata (inclusive a República Oriental do Uruguai), estando sob sua jurisdição as vilas de Iguape, Cananeia, São Francisco, Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), Laguna e Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. A 20 de novembro de 1749, iniciou-se a desagregação do imenso território parnanguara, com a criação da ouvidoria de Santa Catarina.[carece de fontes] Século XIX Em 1812, foi criada a comarca de São Pedro do Rio Grande do Sul,[11] sendo que, nesta mesma data, a sede da ouvidoria de Paranaguá foi transferida para Curitiba. A partir de 29 de novembro de 1832, as ouvidorias foram extintas, sendo que neste período iniciava-se a tomada efetiva de povoamento dos Campos Gerais do Paraná. Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres A localização geográfica permitiu, ao longo de sua existência, que Paranaguá participasse de ações militares, tanto é que foi construída a Fortaleza da Ilha do Mel,[carece de fontes] sem que no entanto, fosse acionada para fins bélicos, pelo menos a contento. É um dos pontos turísticos mais visitados do município.[12] Imigrantes Em 1842, a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá foi elevada à categoria de cidade. O progresso de Paranaguá deve-se, em parte, à chegada de imigrantes: os alemães (a partir de 1829), os italianos (entre os anos 1871 e 1876, quando muitos se instalaram nas terras junto à Serra da Prata, onde criaram várias colônias no local onde está o atual bairro de Alexandra, e as várias famílias austríacas e polonesas que ocuparam terras na Colônia Santa Cruz (em 1896) nas colônias rurais inseridas no perímetro do Parque Nacional Saint-Hillaire Lange, no município. Ao todo aproximadamente 100.000 imigrantes desembarcaram no Porto de Paranaguá e deram entradas em hospedarias e em núcleos coloniais existentes na região e posteriormente se distribuíram por toda a província do Paraná entre os anos de 1876 a 1879 e 1885 a 1896.[13] Outros grupos imigrantes que também chegaram no início do século XX foram os japoneses e os árabes. Revolução Federalista Barão de Cerro Azul, parnanguara executado pelo governo florianista. Um duro golpe na população parnanguara veio por conta da Revolução Federalista, em 1894.[14] Nesta ocasião os Federalistas (insurretos gaúchos contrários ao governo recém estabelecido), que haviam tomado o estado de Santa Catarina, e avançado simultaneamente no estado do Paraná em três frentes, Tijucas do Sul,[15] Lapa[16] e Paranaguá,[14] que ficou em mãos Federalistas por três meses e sete dias, só saindo dali no dia 24 de abril de 1894. Registra-se que não houve violência contra a comunidade, ao contrário do que ocorreu, por exemplo, na Lapa e em Tijucas do Sul, localidades onde ocorreram muitas baixas. Mas o resultado para a cidade foi, de certa forma, bem trágico: ao retomar o poder, os militares paranaenses, por vingança, executaram, no quilômetro 65, pessoas consideradas estimadas pela população que também eram contrárias ao poder estabelecido, dentre as quais o Barão de Serro Azul e Prisciliano Correia, filhos de Paranaguá. O Paraná nesta época era governado por Vicente Machado. Século XX Igreja do Rocio, 1896, por Alfredo Andersen Em 1902, foi inaugurada a iluminação elétrica, em 1908 foi instalado o serviço telefônico e em 1914 o serviço de abastecimento de água e rede de esgotos. Em 1934 foram construídas as docas do Porto Dom Pedro II, com 450 metros de cais acostáveis, posteriormente este mesmo porto foi modernizado, tornando-se um dos mais importantes do Brasil. É a maior fonte de renda municipal, exportando produtos vindos, tanto pela moderna rodovia que liga o litoral à Curitiba, quanto pela linha férrea, cujos trilhos de aço, colocados nos contrafortes da serra ainda no século passado, deu o pontapé inicial, para transformar o Paraná provincial no estado moderno de hoje.[carece de fontes] Geografia A sede municipal está compreendida entre as seguintes coordenadas geográficas: 25°31'12" de latitude sul e 48°30'32" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich. Limita ao norte com Antonina e Guaraqueçaba através da Baía de Paranaguá; ao sul com Guaratuba e Matinhos; a leste com Pontal do Paraná e a oeste com Morretes. O município ocupa uma área de 826,652 quilômetros quadrados. Geologicamente, os terrenos do município são de origem quaternário-holocênica, terciário-miocênica, arqueano-proterozoica e mesozoico-jurássico-cretácea. Os tipos de solos existentes no município são espodossolo cárbico hidromórfico, argissolo vermelho-amarelo distrófico, cambissolo háplico também distrófico, gleissolo sálico, cambissolo háplico também distrófico, latossolo vermelho-amarelo e afloramento de rocha. Entre os tipos de solos predomina o espodossolo cárbico hidromórfico. Na sede municipal a altitude é de 5 m. O relevo do município apresenta altitudes médias que oscilam entre 0 m e 1.000 m. Paranaguá está localizada na Baixada Litorânea Paranaense. Paranaguá possui diversos acidentes geográficos entre os quais se destacam os seguintes: os rios Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis; as ilhas do Mel, da Cotinga, Rasa da Cotinga e das Pedras; a baía de Paranaguá; a gruta das Encantadas situada na parte meridional da Ilha do Mel e numerosas praias ao redor da ilha. O município faz parte da Bacia Hidrográfica do Litoral Paranaense. Seus principais rios são: Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis. A vegetação predominante do município é a Floresta Ombrófila Densa, que inclui dunas, restingas e manguezais. Clima Dia ensolarado no centro de Paranaguá O clima de Paranaguá é subtropical-Cfa, que segundo a classificação climática de Köppen, denomina-se Cfa característica de verão quente, úmido e com ocorrência de precipitação todos os meses do ano. As estações são bem definidas, pois apresentam variações bruscas de temperatura entre o inverno e verão. O período de transição entre estas denominadas outono e primavera são marcadas por essas variações, como exemplo, o dia ser ensolarado e quente, e a noite ser relativamente fresca. Sua umidade relativa é sempre elevada, pois Paranaguá se localiza próxima do Oceano Atlântico. No verão, o clima é muito quente na maioria dos dias, e as máximas ultrapassam os 30 °C facilmente durante as primeiras horas da tarde. Devido a esse fator, é comum no final da tarde chover, consequência da intensa evaporação ocorrida durante o dia, embora o regime de precipitação não esteja ligado somente às chuvas de verão. As noites por sua vez podem ser muito quentes, podendo as temperaturas mínimas variarem muito, ficando em torno dos 20 a 23 °C. Pode também apresentar mínimas consideráveis uma vez que a cidade localiza-se num clima temperado. A estação de inverno caracteriza-se geralmente por um clima ameno, por situar-se na planície do litoral do Paraná, e devido à sua proximidade com o Oceano Atlântico. Isto é, quando não está sob influência da massa de ar polar, vinda do sul do continente americano que modifica grandemente os dias amenos, registrando temperatura mínima de até 2 °C. Em média, o mês de julho apresenta máximas de 22 °C e mínimas de 13 °C. Nessa estação também podem ocorrer dias quentes, parecidos com os de verão, mas predominado na maioria dos dias o clima característico da estação. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1925 a 2019, a menor temperatura registrada em Paranaguá foi de −0,1 ºC em 2 de julho de 1971 e a maior atingiu 41 °C em 16 de janeiro de 1956. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 295,8 milímetros (mm) em 25 de janeiro de 2004. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 200 mm foram: 219,4 mm em 12 de janeiro de 2017, 213,4 mm em 12 de fevereiro de 1993, 212 mm em 6 de março de 2017 e 202,9 mm em 7 de janeiro de 1995.[17] Demografia De 140 469 habitantes, sendo 69 306 homens e 71 163 mulheres, era a população existente, por ocasião do censo demográfico de 2010. Em 2000, segundo a cor — 96 572 brancos, 25.026 pardos, 3.439 negros, 874 amarelos e 317 indígenas; o estado civil — (10 anos ou mais de idade) — 38.785 casados, 2.111 divorciados, 4.991 viúvos, 2.691 desquitados e 51.659 solteiros; a religião — 68.010 católicos romanos, 35120 evangélicos, 933 mórmons, 800 Testemunhas de Jeová, 968 espíritas, 84 umbandistas, 53 candomblecistas, 26 judeus, 443 muçulmanos, 370 budistas, 29 esoteristas, 226 messiânicos e 18.391 ateus. A densidade demográfica era de 169,92 habitantes por quilômetro quadrado; 135.386 estavam localizados na zona urbana e 5.083 na zona rural. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Paranaguá, considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, é de 0,782, sendo o 58° maior de todo estado do Paraná (em 399 municípios); 502° de toda Região Sul do Brasil (em 1666 municípios) e o 1003° de todo Brasil (entre 5 507 municípios). Considerando apenas a educação, o índice é de 0,897 (elevado), enquanto que o do Brasil é 0,849. O índice de longevidade é de 0,720 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,728 (o do país é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores médios e parecidos com os da média nacional, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,42, sendo que 0,41 é o pior número e 0,44 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 27,92 por cento, o limite inferior da incidência de pobreza é de 23,36 por cento, o superior é de 32,47 por cento e a incidência da pobreza subjetiva é de 27,92 por cento. Política A comarca, criada em 10 de fevereiro de 1725, é a primeira do Paraná, compreendendo apenas o distrito da sede. Na cidade, funcionam a Junta de Conciliação e Julgamento de Paranaguá, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, a Vara de Família, o Cartório do Registro de Imóveis de Paranaguá, o 1º Tabelionato Pacheco e o 2º Tabelionato Costa. Subdivisões Paranaguá é dividida em bairros, distritos e povoados: Cidade de Paranaguá (zona urbana), zonas Sul, Norte, Leste, Oeste e Central. Alexandra e colônias (zona rural). Povoados (ilhas e vilarejos). Em 1995, Paranaguá perde uma parte de seu território, para a criação do município de Pontal do Paraná, conforme plebiscito pela participação da população da região. O bairro mais populoso é o Parque São João, com cerca de 20 000 habitantes, enquanto o menos populoso é a Vila Santa Helena, com cerca de 800. Economia Vista do Porto de Paranaguá. Os "transportes e comunicações" constituem as principais atividades econômicas da população de Paranaguá. Isto resulta de estar localizado no município o Porto Dom Pedro II que, em consequência do desenvolvimento da cafeicultura paranaense, ocupa lugar de destaque na vida econômica brasileira. Contribuem, ainda, para a economia municipal: a agricultura, a produção do pescado e a indústria. O valor da produção agrícola prevista para 2007 foi o seguinte: arroz — 486 000 reais, banana — 3 827 000 reais, cana-de-açúcar — 432 000 reais, mandioca — 416 reais, feijão — 14 000 reais, maracujá — 23 000 reais, milho — 51 000 reais, tangerina — 70 000 reais e tomate — 85 000 reais. Paranaguá pode ser considerado o primeiro município pesqueiro do Paraná. Em 2000, 1 465 pessoas ativas agrupavam-se no setor de "agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e pesca". Tal ramo vem se desenvolvendo acentuadamente face a procura, consumo e exportação do pescado, para todo o Estado e para o Estado de São Paulo. A indústria é constituída de 171 estabelecimentos, dos quais 44 ocupam 188 funcionários em suas tarefas. Os principais ramos são: extração de minerais, metalúrgica, mecânica, química e produtos alimentícios. Revelam dados estatísticos que 5 539 pessoas estão ocupadas no ramo "transportes e comunicações", seguindo-lhe 33 235 empregos no ramo "Agricultura, silvicultura, criação de animais, extração vegetal e pesca". A indústria em 2008 ocupou cerca de 4 703 pessoas economicamente ativas atingiu o valor adicionado bruto de 1 869 921 reais. A exportação total de Paranaguá em 2010 totalizou 4 140 138 980 dólares estadunidenses. Como principais produtos exportados (na sua maioria através do porto), figuram: grão de soja, frango, milho em grão, carne bovina e suína desossadas e óleo de soja. Mídia Televisão Aberta • 05.1 - TV Bandeirantes (BAND) • 03.1 - RIC TV (TV Record) • 06.1- CNT • 07.1 - TVCI • 12.1 - RPC TV (Rede Globo) • 19.1 - Rede Vida • 22.1 - Rede Mercosul (TV Mundial) • 33.1 - TV Canção Nova • 44.1 - Tv Aparecida • 45.1- Rede Massa (SBT) • 50- RIT Rádios AM • Rádio Terra Nativa Sul (1570 kHz) • Rádio Difusora (1460 kHz) Rádios FM • Rádio Aliança FM (98,3 MHz) • Rádio Cidade FM (97,3MHZ) • Rádio Ilha do Mel FM (90,3 MHz) • Rádio Litoral Sul FM (95,9 MHz) • Rádio Massa FM (103,5 MHz) • Rádio Difusora (104,7 MHZ) • Porto de Cima Rádio e Televisão - ME (97,3 MHZ) Transporte Rodoviário • BR 277 Rodovia Federal que passa pelo trecho da Serra do Mar e suas belas paisagens. A rodovia é pedagiada e duplicada. É o principal corredor de acesso ao Porto de Paranaguá, fazendo ligação em seu primeiro trecho (duplicado) com a capital, Curitiba, depois seguindo para Foz do Iguaçu. • PR-407 Rodovia estadual que faz a ligação de Paranaguá com o município de Pontal do Paraná (pista simples). Pode-se também fazer conexão com as rodovias PR-412, principal acesso ao ponto de embarque para a Ilha do Mel e a ligação do município de Pontal do Paraná com o município de Matinhos. • PR-508 Rodovia estadual que faz a ligação do bairro Alexandra com o município de Matinhos. Pode-se também fazer conexão com a rodovia PR-412 que dá acesso ao Ferry-boat, principal ligação com o município de Guaratuba e rodovia SC-415 que dá acesso aos municípios de Santa Catarina como: Itapoá, Garuva e Joinville.[19] Fluvial Permite-se o acesso a Paranaguá pelo Canal da Galheta ao Porto de Paranaguá, pela Ilha do Mel, Ilha de Superagüi e diversos rios que desembocam no oceano como o Rio Guaraguaçu, que possui suas nascentes na cidade de Matinhos/PR e o Rio Itiberê, que dão acesso ao centro histórico de Paranaguá. Ferroviário A Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, criada em 1880, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea. Seu primeiro trecho foi inaugurado em 1883 e já em 1885 estava concluída, sendo então, a primeira ferrovia do estado do Paraná. Mais tarde continuou se expandindo até 1892 quando alcançou o Porto de Antonina. A linha ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. Seu trajeto também é considerado um dos mais belos do Brasil, por onde corta-se uma grande área em abundância de Mata Atlântica, finalizando-se no litoral paranaense. Aeroviário A cidade possui o Aeroporto de Paranaguá, com voos regulares da Gol Linhas Aéreas.[19] Casarios históricos em Paranaguá Praias da Ilha do Mel Turismo Atualmente a cidade é um forte pólo do turismo religioso, abriga a maior festa religiosa do Sul do Brasil e a terceira maior do país, a Festa Estadual de Nossa Senhora do Rocio, que acontece anualmente em novembro.[21] Por ser a primeira cidade do Paraná, Paranaguá conta com um centro histórico bem diversificado que guarda detalhes de muitas histórias que enraizaram a fundação do Paraná, como o Clube Litterario, palácios, casarios antigos, Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá, Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, além das igrejas Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, entre outras atrações. Ilhas A cidade tem muitas ilhas, com destaque para Ilha do Mel, um dos destinos turísticos mais visitados do estado do Paraná. Bem como outras ilhas situadas na Baía de Paranaguá: Ilha dos Valadares, da Cotinga e a Ponta do Ubá. Pontos turísticos • Estação Ferroviária de Paranaguá • Estação Ferroviária de Alexandra • Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba • Aquário Marinho de Paranaguá • Fonte Velha ou Fontinha • Solar dos Dacheux • Clube Litterario de Paranaguá • Casa Elfrida Lobo • Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio • Complexo Turístico Mega Rocio • Baía de Paranaguá • Porto Dom Pedro II • Monumentos Históricos • Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário • Aeroparque • Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá • Palácio Visconde de Nácar • Palácio Carijó • Estádio Gigante do Itiberê • Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá • Alfândega da Receita Federal • Edifício Palácio do Café • Praça 29 de Julho • Mercado do Artesanato • Mercado Municipal • Palácio Mathias Böhn • Casa Cecy • Palácio do Esdras • Ilha da Cotinga • Ilha dos Valadares • Farol das Conchas • Ilha do Mel • Gruta das Encantadas • Rua da Praia • Palco Tutóia • Praça Fernando Amaro • Casa Monsenhor Celso (Casa da Cultura) • Instituto de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha • Mercado Municipal Brasílio Abud • Mercado Municipal do Café
Estrada Velha Graciosa, 13 - PousadaCasa nova, centralizada em terreno privativo de 3.294m, condomínio Pousada, Quatro Barras. Composta de 5 suítes, living 3 ambientes, estar social, escritório, sala de jantar, lavabo, home theater, cozinha americana gourmet, ambientes integrados, 6 vagas de garagem cobertas, piscina externa e interna aquecidas, sauna seca e úmida, deck com área gourmet, escritório, rouparia, sala de televisão e espaço de home theater, ampla cozinha com copa, jardim de inverno, sala de visita com lareira e salão de festas integrado à casa. Todas as suítes têm piso aquecido, ar-condicionado split, sacada e vista para a piscina e represa. Valores e diponibilidade, sujeitos a alterações sem prévio aviso. Há alguns anos, Quatro Barras era conhecida pela produção de pedras no distrito de Borda do Campo. Grandes e importantes obras no Paraná e outros Estados tiveram esse produto. A atividade continua, mas atualmente com restrições ambientais, visto que o município é área de preservação e muita atividade turística. As extrações, hoje, seguem rígidos controles e muita tecnologia. Quatro Barras está comemorando no dia 9 de outubro 58 anos de emancipação. A Prefeitura elaborou extensa programação para os dias 7 a 10 de outubro. No dia 7, das 14 às 17 hs teremos Baile da Terceira Idade no Ginásio de Esportes do Jardim Menino Deus. No dia 8, das 9 às 17 hs emissão de RG na Escola João Curupana, no Jardim Menino Deus, às 18 hs casamento comunitário no salão paroquial da Igreja Matriz São Sebastião, às 19 hs sessão solene na Câmara. No dia 9, às 9 hs, desfile cívico na Av. D. Pedro II, das 9 às 17 hs Justiça no Bairro na escola João Curupana, às 20 hs corrida do aniversário, em frente ao estádio do Jardim Menino Deus (categorias 3 e 6 km). No dia 10 às 10 hs, Fest Movie na Praça Ceu do Jardim Menino deus, às 13 hs concurso Cante 4 Barras no estádio Flavison Azevedo, Jardim Menino Deus e às 16 hs festa das cores no estádio Vlavison. O prefeito atual de 4 Barras é Angelo Andreatta. Produção A produção agrícola de Quatro Barras não é expressiva, muito por causa das limitações impostas pelo Meio Ambiente. São 400 hectares de milho, 100 de feijão, 15 de caqui, além de criações de aves, bovinos e ovinos. Mas se a agricultura não é o forte quatrobarrense, o destaque fica por conta das indústrias. Está ali a maior indústria de explosivos para mineração e obras, líder no mercado brasileiro, a Enaex Britanite. Em Borda do Campo, como se disse, tem as pedreiras. No parque industrial, ainda, muitas importantes empresas que produzem plásticos, madeiras, tintas, embalagens, bentonita, condutores elétricos, peças automotivas, carenagens acústicas, embalagens e racks para indústrias, produtos alimentícios, tintas, metalurgia, etc. Atrações Além das belas paisagens, com vistas para a Serra do Mar, Quatro Barras tem muitas atrações turísticas importantes e prazerosas. Tem o Morro do Anhangava, a 9 km, com 1.400 metros de altura, local ideal para escalada, caminhada, rapel, vôo livre. Tem o Caminho do Itupava, que é um dos mais antigos do Paraná, com origem nas trilhas indígenas, via de comunicação que eles tinham entre o litoral e o planalto. Pela passagem de 22 km, muitas belezas, como vales, montanhas e rios, além de elementos históricos. E tem também a famosa e concorridíssima (especialmente nos finais de semana) Estrada da Graciosa, antiga ligação de Morretes e Antonina com Curitiba. O trecho inicial – ou final – passa por Quatro Barras. O caminho histórico foi usado pelos jesuítas, colonizadores e índios no século XVII. Foi o primeiro caminho no Paraná para o tráfego de carroças. Serpenteando a Estrada, paisagens da Serra do Mar, flores, muitos quiosques vendendo produtos orgânicos ou coloniais. História Texto da Prefeitura A cidade de Quatro Barras surgiu devido aos primeiros caminhos traçados pelo Paraná. Em 1666, no planalto de Curitiba, foi criado o Arraial de Campina Grande, que fazia parte do Arraial Queimado. O povoado da época era formado por bandeirantes procurando ouro. Antes da chegada dos primeiros colonizadores portugueses e espanhóis, o território era ocupado por tribos indígenas, das famílias linguísticas Tupi Guarani e Jê. A comunicação entre os povoados era feita por trilhas que originaram os caminhos da Graciosa e do Itupava. O caminho do Itupava, do século XVI, foi o mais importante meio de ligação entre o litoral e Curitiba, durante dois séculos. Em 1873, se deu a abertura da Estrada da Graciosa, uma antiga trilha usada pelos índios. A estrada foi a primeira via que poderia ser usada por carroças na Província do Paraná. Em novembro de 1883, a Lei Provincial 762 estabeleceu os povoados de Capivari Grande e Quatro Barras como integrantes do Termo da Freguesia de Colombo. Somente em 1961 foi criado o município de Quatro Barras, com lei sancionada pelo governador Moisés Lupion. O território da cidade foi desmembrado dos municípios de Piraquara e Campina Grande do Sul. Um fato notável da região foi a breve passagem do imperador Dom Pedro II em 1880. O imperador passou pela Estrada da Graciosa em direção a Curitiba. Durante o percurso, ele se acomodou debaixo de um pinheiro-do-paraná para descansar. Em homenagem ao acontecimento, uma tela foi pintada por José Demeterco, levando o nome de Pinheiro histórico de Dom Pedro II. Uma das principais avenidas de Quatro Barras tem o nome do imperador, como forma de homenagem. O nome da cidade faz referência às barras dos rios Bracajuvava, Timbu, Canguiri e Capitanduva. Atualmente, Quatro Barras tem uma área aproximada de 169,47 km², composta por 37 bairros. A população é de 22 mil habitantes, incluindo descendentes de portugueses, alemães, poloneses e italianos. Quatro Barras guarda em sua história e em seu território os primeiros caminhos do Paraná. Por mais de cem anos, a região esteve dividida entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Piraquara, até que em 09 de novembro de 1961, com a Lei n° 4.338/61, o município foi oficialmente criado. O nome da cidade se refere às barras dos rios Canguiri, Timbu, Bracajuvava e Capitanduva. Com área de 169,47 km² e 37 bairros, o município conta com uma população de aproximadamente 22 mil habitantes, formada predominantemente por italianos, portugueses, poloneses e alemães. ___ Quatro Barras é um dos 29 municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba. Sua economia é voltada ao setor produtivo e à indústria limpa, já que a cidade está localizada em Área de Preservação Ambiental. A atividade industrial de maior escala diz respeito às fábricas fornecedoras para o ramo automotivo, e as expectativas de desenvolvimento hoje concentram em um novo Parque Logístico. Outras atividades também devem ser destacadas como o setor de serviços e o turismo. ____ No que diz respeito à qualidade de vida, em 2013 Quatro Barras foi considerada a cidade com o melhor Índice de Bem-Estar Urbano da RMC, segundo levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles, que avaliou quesitos como mobilidade urbana, infraestrutura, atendimento de serviços coletivos, condições habitacionais e ambientais. O Brasão de Armas foi criado pelo professor Sebastião Ferrarini, em 1984. Em sua parte superior a coroa em tom prata simboliza a autoridade municipal. Logo abaixo, no lado esquerdo, o Morro do Anhangava lembra o granito, importante fonte de renda para seus moradores. Ao seu lado, brilha o sol que nasce atrás da Serra do Mar. Abaixo deles há duas referências históricas: o pinheiro que Dom Pedro II admirou em sua passagem pela Estrada da Graciosa e a primeira indústria a vapor do Paraná, criada em Quatro Barras. Entre eles, as flechas simbolizam o padroeiro do município, São Sebastião. Em seus lados, o ramo de erva-mate , à esquerda, e o de pinheiro, à direita, simbolizam os ciclos econômicos da erva-mate e da madeira. Na faixa vermelha, abaixo do nome Quatro Barras, as datas remetem à passagem de Dom Pedro II pela região e à emancipação que deu origem ao município em 1961. A bandeira de Quatro Barras tem, em seu centro, o brasão do município. Cruzando seu centro, no sentido horizontal e vertical, duas faixas amarelas simbolizam a maturidade, a nobreza, a magnitude e a riqueza. O verde na parte de cima é símbolo da fé, da esperança, da liberdade e pujança da natureza, que cobre boa parte de seu território. O azul na parte de baixo simboliza a justiça, a verdade, a lealdade e a beleza. Hino de Quatro Barras Letra e música de Sebastião Lima Foi no dia nove de novembro, que nascente oh, querido torrão! Com orgulho esta data eu relembro, porque a tenho dentro de meu coração. O teu filho lutador e varonil, viu uma nova estrela nascer, a iluminar os céus do Brasil, Quatro Barras, és meu bem querer Quatro Barras, terra querida, outra mais linda eu juro não há. Quatro Barras és minha vida, jóia rara do Paraná. Quatro Barras que eu amo tanto, e proclamo com imenso prazer, que sou filho deste recanto, que por ele eu hei de viver. Quatro Barras o teu chão é valoroso, onde brotam riquezas sem par, já surgiste com destino venturoso, dos que nascem para triunfar. São Sebastião, o nosso padroeiro, nos ampare e nos dê proteção, que este solo seja sempre um celeiro, onde exista só paz e união.Quatro Barras - PRCasa nova, centralizada em terreno privativo de 3.294m, condomínio Pousada, Quatro Barras. Composta de 5 suítes, living 3 ambientes, estar social, escritório, sala de jantar, lavabo, home theater, cozinha americana gourmet, ambientes integrados, 6 vagas de garagem cobertas, piscina externa e interna aquecidas, sauna seca e úmida, deck com área gourmet, escritório, rouparia, sala de televisão e espaço de home theater, ampla cozinha com copa, jardim de inverno, sala de visita com lareira e salão de festas integrado à casa. Todas as suítes têm piso aquecido, ar-condicionado split, sacada e vista para a piscina e represa. Valores e diponibilidade, sujeitos a alterações sem prévio aviso. Há alguns anos, Quatro Barras era conhecida pela produção de pedras no distrito de Borda do Campo. Grandes e importantes obras no Paraná e outros Estados tiveram esse produto. A atividade continua, mas atualmente com restrições ambientais, visto que o município é área de preservação e muita atividade turística. As extrações, hoje, seguem rígidos controles e muita tecnologia. Quatro Barras está comemorando no dia 9 de outubro 58 anos de emancipação. A Prefeitura elaborou extensa programação para os dias 7 a 10 de outubro. No dia 7, das 14 às 17 hs teremos Baile da Terceira Idade no Ginásio de Esportes do Jardim Menino Deus. No dia 8, das 9 às 17 hs emissão de RG na Escola João Curupana, no Jardim Menino Deus, às 18 hs casamento comunitário no salão paroquial da Igreja Matriz São Sebastião, às 19 hs sessão solene na Câmara. No dia 9, às 9 hs, desfile cívico na Av. D. Pedro II, das 9 às 17 hs Justiça no Bairro na escola João Curupana, às 20 hs corrida do aniversário, em frente ao estádio do Jardim Menino Deus (categorias 3 e 6 km). No dia 10 às 10 hs, Fest Movie na Praça Ceu do Jardim Menino deus, às 13 hs concurso Cante 4 Barras no estádio Flavison Azevedo, Jardim Menino Deus e às 16 hs festa das cores no estádio Vlavison. O prefeito atual de 4 Barras é Angelo Andreatta. Produção A produção agrícola de Quatro Barras não é expressiva, muito por causa das limitações impostas pelo Meio Ambiente. São 400 hectares de milho, 100 de feijão, 15 de caqui, além de criações de aves, bovinos e ovinos. Mas se a agricultura não é o forte quatrobarrense, o destaque fica por conta das indústrias. Está ali a maior indústria de explosivos para mineração e obras, líder no mercado brasileiro, a Enaex Britanite. Em Borda do Campo, como se disse, tem as pedreiras. No parque industrial, ainda, muitas importantes empresas que produzem plásticos, madeiras, tintas, embalagens, bentonita, condutores elétricos, peças automotivas, carenagens acústicas, embalagens e racks para indústrias, produtos alimentícios, tintas, metalurgia, etc. Atrações Além das belas paisagens, com vistas para a Serra do Mar, Quatro Barras tem muitas atrações turísticas importantes e prazerosas. Tem o Morro do Anhangava, a 9 km, com 1.400 metros de altura, local ideal para escalada, caminhada, rapel, vôo livre. Tem o Caminho do Itupava, que é um dos mais antigos do Paraná, com origem nas trilhas indígenas, via de comunicação que eles tinham entre o litoral e o planalto. Pela passagem de 22 km, muitas belezas, como vales, montanhas e rios, além de elementos históricos. E tem também a famosa e concorridíssima (especialmente nos finais de semana) Estrada da Graciosa, antiga ligação de Morretes e Antonina com Curitiba. O trecho inicial – ou final – passa por Quatro Barras. O caminho histórico foi usado pelos jesuítas, colonizadores e índios no século XVII. Foi o primeiro caminho no Paraná para o tráfego de carroças. Serpenteando a Estrada, paisagens da Serra do Mar, flores, muitos quiosques vendendo produtos orgânicos ou coloniais. História Texto da Prefeitura A cidade de Quatro Barras surgiu devido aos primeiros caminhos traçados pelo Paraná. Em 1666, no planalto de Curitiba, foi criado o Arraial de Campina Grande, que fazia parte do Arraial Queimado. O povoado da época era formado por bandeirantes procurando ouro. Antes da chegada dos primeiros colonizadores portugueses e espanhóis, o território era ocupado por tribos indígenas, das famílias linguísticas Tupi Guarani e Jê. A comunicação entre os povoados era feita por trilhas que originaram os caminhos da Graciosa e do Itupava. O caminho do Itupava, do século XVI, foi o mais importante meio de ligação entre o litoral e Curitiba, durante dois séculos. Em 1873, se deu a abertura da Estrada da Graciosa, uma antiga trilha usada pelos índios. A estrada foi a primeira via que poderia ser usada por carroças na Província do Paraná. Em novembro de 1883, a Lei Provincial 762 estabeleceu os povoados de Capivari Grande e Quatro Barras como integrantes do Termo da Freguesia de Colombo. Somente em 1961 foi criado o município de Quatro Barras, com lei sancionada pelo governador Moisés Lupion. O território da cidade foi desmembrado dos municípios de Piraquara e Campina Grande do Sul. Um fato notável da região foi a breve passagem do imperador Dom Pedro II em 1880. O imperador passou pela Estrada da Graciosa em direção a Curitiba. Durante o percurso, ele se acomodou debaixo de um pinheiro-do-paraná para descansar. Em homenagem ao acontecimento, uma tela foi pintada por José Demeterco, levando o nome de Pinheiro histórico de Dom Pedro II. Uma das principais avenidas de Quatro Barras tem o nome do imperador, como forma de homenagem. O nome da cidade faz referência às barras dos rios Bracajuvava, Timbu, Canguiri e Capitanduva. Atualmente, Quatro Barras tem uma área aproximada de 169,47 km², composta por 37 bairros. A população é de 22 mil habitantes, incluindo descendentes de portugueses, alemães, poloneses e italianos. Quatro Barras guarda em sua história e em seu território os primeiros caminhos do Paraná. Por mais de cem anos, a região esteve dividida entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Piraquara, até que em 09 de novembro de 1961, com a Lei n° 4.338/61, o município foi oficialmente criado. O nome da cidade se refere às barras dos rios Canguiri, Timbu, Bracajuvava e Capitanduva. Com área de 169,47 km² e 37 bairros, o município conta com uma população de aproximadamente 22 mil habitantes, formada predominantemente por italianos, portugueses, poloneses e alemães. ___ Quatro Barras é um dos 29 municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba. Sua economia é voltada ao setor produtivo e à indústria limpa, já que a cidade está localizada em Área de Preservação Ambiental. A atividade industrial de maior escala diz respeito às fábricas fornecedoras para o ramo automotivo, e as expectativas de desenvolvimento hoje concentram em um novo Parque Logístico. Outras atividades também devem ser destacadas como o setor de serviços e o turismo. ____ No que diz respeito à qualidade de vida, em 2013 Quatro Barras foi considerada a cidade com o melhor Índice de Bem-Estar Urbano da RMC, segundo levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles, que avaliou quesitos como mobilidade urbana, infraestrutura, atendimento de serviços coletivos, condições habitacionais e ambientais. O Brasão de Armas foi criado pelo professor Sebastião Ferrarini, em 1984. Em sua parte superior a coroa em tom prata simboliza a autoridade municipal. Logo abaixo, no lado esquerdo, o Morro do Anhangava lembra o granito, importante fonte de renda para seus moradores. Ao seu lado, brilha o sol que nasce atrás da Serra do Mar. Abaixo deles há duas referências históricas: o pinheiro que Dom Pedro II admirou em sua passagem pela Estrada da Graciosa e a primeira indústria a vapor do Paraná, criada em Quatro Barras. Entre eles, as flechas simbolizam o padroeiro do município, São Sebastião. Em seus lados, o ramo de erva-mate , à esquerda, e o de pinheiro, à direita, simbolizam os ciclos econômicos da erva-mate e da madeira. Na faixa vermelha, abaixo do nome Quatro Barras, as datas remetem à passagem de Dom Pedro II pela região e à emancipação que deu origem ao município em 1961. A bandeira de Quatro Barras tem, em seu centro, o brasão do município. Cruzando seu centro, no sentido horizontal e vertical, duas faixas amarelas simbolizam a maturidade, a nobreza, a magnitude e a riqueza. O verde na parte de cima é símbolo da fé, da esperança, da liberdade e pujança da natureza, que cobre boa parte de seu território. O azul na parte de baixo simboliza a justiça, a verdade, a lealdade e a beleza. Hino de Quatro Barras Letra e música de Sebastião Lima Foi no dia nove de novembro, que nascente oh, querido torrão! Com orgulho esta data eu relembro, porque a tenho dentro de meu coração. O teu filho lutador e varonil, viu uma nova estrela nascer, a iluminar os céus do Brasil, Quatro Barras, és meu bem querer Quatro Barras, terra querida, outra mais linda eu juro não há. Quatro Barras és minha vida, jóia rara do Paraná. Quatro Barras que eu amo tanto, e proclamo com imenso prazer, que sou filho deste recanto, que por ele eu hei de viver. Quatro Barras o teu chão é valoroso, onde brotam riquezas sem par, já surgiste com destino venturoso, dos que nascem para triunfar. São Sebastião, o nosso padroeiro, nos ampare e nos dê proteção, que este solo seja sempre um celeiro, onde exista só paz e união.
R. Hugo Venske,, 110 - PousadaA ousadia e luxo desta mansão construída em meio a jardins e uma vista única para o lago e bosque natural completam o vislumbre de morar na mais bela mansão da atualidade, construída no sul do Brasil. Acabamentos, a arquitetura neoclássica, como castelos da Europa, esta obra de arte está a seu alcance na GreenVille. com uma área construída de 1.500m², em 3 níveis com elevador de última geração, que atende das garagens ao último andar, composta de 5 amplas suítes, finamente decoradas, a suíte máster com closet ele, ela, sala particular com lareira, sala de estar intima no andar das suítes, com varanda e vista para o lago e pôr do sol, living 5 ambientes que contorna as escadarias com corrimões importados e fabricados sob medida, escadarias estas como em cenas de filmes de Hollywood, sala de jantar com vista para o lago e piscina coberta e aquecida; espaço gourmet com cozinha finamente decorada, amplo salão de festas com sala de estar e saída para a piscina, garagens coberta e descoberta, havendo a possibilidade de aumentar o número de garagens. não quer usar carros? Faça seu heliponto particular e pouse de helicóptero em sua futura propriedade. Condomínio fechado, junto ao Campo de Golfe, para os amantes do esporte. Informações e visitas somente mediante a cadastro. Por questões de segurança, informações adicionais sobre este imóvel, somente mediante cadastro. Localizada na Região Metropolitana de Curitiba, em condomínio fechado. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações, sem prévio aviso. A história de Curitiba Durante o processo de desenvolvimento de Curitiba, que a transformou de povoado em metrópole, o principal fator que influenciou no crescimento da cidade foi a chegada de imigrantes de diferentes partes do mundo. Até o século XVIII, como ainda não havia ocorrido a emancipação política do Paraná, os únicos habitantes da cidade eram os índios, os portugueses e os espanhóis. Quando as portas do estado se abriram para o exterior, mais precisamente em 1854, europeus, asiáticos e africanos desembarcaram na cidade e contribuíram efetivamente para a construção social, urbana e cultural de Curitiba. Após a segunda metade do século XIX, com o incentivo governamental à colonização, a capital paranaense foi intensamente transformada pela imigração europeia. Por falar em passado, a origem do nome de Curitiba diz muito sobre o que ela realmente é. A capital paranaense é berço das imponentes Araucárias, árvore nativa da região Sul do país. Essa planta típica também é chamada de pinheiro do Paraná, e a cidade foi batizada de acordo com a junção dos nomes da língua Guarani Curis, que significa “muito”, e Tiba, que é o mesmo que “pinhão”. Localizada na região Sul do Brasil, a cidade das Araucárias hoje é uma importante metrópole no cenário nacional, sendo a mais populosa dessa área do país e a oitava na lista que engloba todas as cidades da nação. A sua região metropolitana, composta por 29 municípios, incluindo cidades como São José dos Pinhais, Araucária e Fazenda do Rio Grande, é um polo industrial fundamental para o Paraná, comportando, inclusive, grandes fábricas automobilísticas. Melhores formas de chegar à cidade A capital paranaense oferece ótimas formas de acesso para quem deseja conhecê-la. Po terra, a rodovia BR-116, que liga Curitiba à São Paulo e também à divisa com o estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul é a principal estrada do estado. Além dela, existem também as BRs 376, 101 e 277 que conectam a capital do Paraná, respectivamente, à Palhoça, em Santa Catarina, e às cidades do interior e litoral do estado. Entretanto, se para você a melhor escolha é ir de avião, pode comprar sua passagem para Curitiba sem medo. O aeroporto da cidade é um dos melhores e mais modernos do país. Situado a aproximadamente 18 quilômetros do centro de Curitiba, o Aeroporto Internacional Afonso Pena foi totalmente reformado para a Copa do Mundo de 2014 e, atualmente, tem capacidade para receber mais de 2,5 milhões de passageiros por ano. A infraestrutura para os turistas é tanta que, dentro do próprio aeroporto, existem cabines para repouso e para banho. Modernas, práticas e confortáveis, elas são chamadas de Fast Sleep. Essas cabines oferecem um serviço completo, desde recepção e camareira até internet, TV e telefone. Melhores épocas para visitar Curitiba Situada na região Sul do Brasil, Curitiba é a capital mais fria de todo o país. O clima por lá é temperado, e a distância dos trópicos faz com que a incidência de raios solares seja prejudicada em algumas épocas do ano. Ao longo do ano, a temperatura na cidade varia entre 10°C e 26°C e raramente ultrapassa algum dos dois extremos do termômetro. Durante o verão, o clima é morno, o céu permanece quase sempre encoberto e a temperatura média não ultrapassa os 22°C. Já no inverno, período em que o frio aperta, a temperatura média dos termômetros fica em 13°C. Portanto, uma coisa é certa: Curitiba é o destino perfeito para quem quer curtir um friozinho sem sair do país. Principais atrações turísticas da capital paranaense A cidade de Curitiba é uma metrópole bem planejada e bastante receptiva aos seus visitantes. Prova disso é a famosa Linha Turismo, um ônibus de dois andares que faz um tour completíssimo pelos pontos turísticos mais famosos da cidade e facilita a vida dos turistas que estão com tempo curto ou não preferem não fazer um planejamento de viagem. A Linha Turismo passa por 24 locais, incluindo Jardim Botânico e Centro Histórico, e custa R$ 40 reais por pessoa. Os ônibus saem em horários fixos, mais precisamente de meia em meia hora, e são extremamente fáceis de pegar. A única dificuldade se restringe à escolha dos pontos turísticos, já que das 24 atrações do trajeto, você vai ter de escolher apenas 4 delas para parar. Se você não quer abrir mão de nenhum ponto turístico na sua viagem, Curitiba continua sendo bastante convidativa (quando o clima permite) às caminhadas e programas de bicicleta, além de oferecer um transporte público eficiente e disponibilizar vários pontos para aluguel de carros. Portanto, caso você prefira conhecer a cidade por contra própria, veja a seguir quais são os principais pontos turísticos da capital paranaense! Centro Histórico de Curitiba O Centro Histórico de Curitiba é um ótimo ponto de partida para começar o seu tour. A região resguarda e conserva os séculos passados, época em que Curitiba ainda era apenas um vilarejo, denominado Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Por lá, ao caminhar pelas ruas de pedra, você vai ter a oportunidade de visitar lugares como a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Chagas, primeiro templo religioso da cidade e onde fica o Museu de Arte Sacra; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito, construída para o culto dos escravos; além de diversas obras arquitetônicas históricas e o Palácio Giuseppe Garibaldi, local que servia, originalmente, como ponto de encontro dos imigrantes italianos. Se quer conhecer tudo sobre a história de Curitiba e como a capital paranaense cresceu, não deixe de incluir esse ponto turístico no seu roteiro. Jardim Botânico O Jardim Botânico é, sem sombra de dúvidas, o principal cartão-postal da capital paranaense e, se você já comprou a sua passagem para Curitiba, provavelmente já sabe que essa é uma parada obrigatória durante a sua estadia na cidade. A razão pela qual o Jardim Botânico é símbolo da cidade é simples: o lugar é um dos mais belos parques de Curitiba, além de oferecer o deslumbrante visual da famosa estufa de vidro, inspirada em nada menos do que o Palácio de Cristal de Londres. Com uma área de 178 mil metros quadrados, o parque é repleto de jardins floridos, cenário perfeito para belas fotos e agradáveis piqueniques em família. Parque Barigui Outro cartão-postal da cidade, o Parque Barigui está entre os pontos turísticos mais procurados por turistas e moradores, principalmente nos dias em que o sol resolve dar o ar da graça na capital paranaense. O parque, cortado pelo Rio Barigui, oferece aos turistas uma ótima infraestrutura, com direito a restaurante, pavilhão de exposições, pistas de corrida, ciclovias, churrasqueiras e academia de ginástica. No lago do parque residem capivaras e até um jacaré do papo amarelo, que ajudam a contrastar ainda mais as belezas naturais do nosso país com um belo skyline dos prédios de Curitiba. Rua das Flores Localizada bem no centro de Curitiba, a Rua das Flores é, na verdade, um pequeno trecho da Rua XV de Novembro, voltado para os pedestres e fechado para trânsito de automóveis. O calçadão foi inaugurado em 1972 e oferece ao turista um caminhar em meio a prédios históricos, comércio agitado e vários bares, restaurantes e cafés. É um ótimo lugar para se sentar, experimentar um pouco da culinária paranaense e ver como a vida passa na região central de Curitiba. Além disso, a Rua das Flores também é um ótimo ponto para compras e é sede de um dos mais disputados eventos da cidade, que alegra a capital paranaense no final de ano: o Coro de Natal, cantado nas janelas do Palácio Avenida. Mercado Municipal Construído em 1958, o Mercado Municipal de Curitiba é um espaço que oferece uma diversidade enorme de alimentos, que vão desde barracas com temperos e queijos até lojinhas de frutas, verduras e carnes. Embora a maioria das barracas seja do ramo alimentício, por lá você também vai encontrar lojas de vestuário, eletrônicos e artigos para casa, ou seja, uma ótima pedida para quem quer comprar algumas lembranças da capital paranaense. Se você preferir, o Mercado Municipal também é repleto de quiosques e restaurantes, onde é possível experimentar os melhores quitutes da culinária curitibana, como o barreado e a carne de onça. Torre Panorâmica A Torre Panorâmica é, na verdade, uma torre de telefonia que se localiza no ponto mais alto da cidade de Curitiba, e por isso tem uma das visões mais privilegiadas da cidade. O observatório permite aos turistas terem uma visão 360° de Curitiba, a mais de 100 metros de altura. De lá, você vai poder perceber como a capital paranaense manteve o crescimento urbano equilibrado com as áreas verdes. É realmente uma experiência imperdível para quem aprecia uma bela vista! Programas culturais de Curitiba Confira agora os melhores lugares para se apreciar a cultura em Curitiba! Ópera de Arame De estrutura tubular e teto translúcido, a Ópera de Arame é um dos símbolos mais emblemáticos da capital paranaense. O prédio que abriga todo tipo de espetáculo, desde obras clássicas a shows populares, foi inaugurado em 1992 e tem capacidade para mais de 1.500 espectadores. A Ópera foi instalada entre lagos, vegetação típica e cascatas, dentro do Parque das Pedreiras, e por ser um dos cenários mais encantadores de Curitiba, já foi palco de diversos eventos importantes para a cidade. Museu Paranaense O Museu Paranaense, atualmente fixado no Palácio São Francisco, foi fundado em 25 de setembro de 1876 e é um dos museus mais antigos do Brasil. Caso você planeje uma visita a ele, vai encontrar um acervo de, aproximadamente, 400 mil itens que retratam a história do Paraná, incluindo documentos, máquinas, moedas, porcelanas, além de um enorme acervo arqueológico e antropológico. Museu Oscar Niemeyer O Museu Oscar Niemeyer, que era chamado de Novo Museu na data da sua inauguração, em novembro de 2002, é considerado o maior museu de arte da América Latina e casa de obras importantíssimas da produção artística nacional e internacional. Projetado pelo renomado arquiteto brasileiro, o MON tem formato de um olho e seu espaço de mais de 16 mil metros quadrados já recebeu mais de 350 mostras nacionais, internacionais e itinerantes.Quatro Barras - PRA ousadia e luxo desta mansão construída em meio a jardins e uma vista única para o lago e bosque natural completam o vislumbre de morar na mais bela mansão da atualidade, construída no sul do Brasil. Acabamentos, a arquitetura neoclássica, como castelos da Europa, esta obra de arte está a seu alcance na GreenVille. com uma área construída de 1.500m², em 3 níveis com elevador de última geração, que atende das garagens ao último andar, composta de 5 amplas suítes, finamente decoradas, a suíte máster com closet ele, ela, sala particular com lareira, sala de estar intima no andar das suítes, com varanda e vista para o lago e pôr do sol, living 5 ambientes que contorna as escadarias com corrimões importados e fabricados sob medida, escadarias estas como em cenas de filmes de Hollywood, sala de jantar com vista para o lago e piscina coberta e aquecida; espaço gourmet com cozinha finamente decorada, amplo salão de festas com sala de estar e saída para a piscina, garagens coberta e descoberta, havendo a possibilidade de aumentar o número de garagens. não quer usar carros? Faça seu heliponto particular e pouse de helicóptero em sua futura propriedade. Condomínio fechado, junto ao Campo de Golfe, para os amantes do esporte. Informações e visitas somente mediante a cadastro. Por questões de segurança, informações adicionais sobre este imóvel, somente mediante cadastro. Localizada na Região Metropolitana de Curitiba, em condomínio fechado. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações, sem prévio aviso. A história de Curitiba Durante o processo de desenvolvimento de Curitiba, que a transformou de povoado em metrópole, o principal fator que influenciou no crescimento da cidade foi a chegada de imigrantes de diferentes partes do mundo. Até o século XVIII, como ainda não havia ocorrido a emancipação política do Paraná, os únicos habitantes da cidade eram os índios, os portugueses e os espanhóis. Quando as portas do estado se abriram para o exterior, mais precisamente em 1854, europeus, asiáticos e africanos desembarcaram na cidade e contribuíram efetivamente para a construção social, urbana e cultural de Curitiba. Após a segunda metade do século XIX, com o incentivo governamental à colonização, a capital paranaense foi intensamente transformada pela imigração europeia. Por falar em passado, a origem do nome de Curitiba diz muito sobre o que ela realmente é. A capital paranaense é berço das imponentes Araucárias, árvore nativa da região Sul do país. Essa planta típica também é chamada de pinheiro do Paraná, e a cidade foi batizada de acordo com a junção dos nomes da língua Guarani Curis, que significa “muito”, e Tiba, que é o mesmo que “pinhão”. Localizada na região Sul do Brasil, a cidade das Araucárias hoje é uma importante metrópole no cenário nacional, sendo a mais populosa dessa área do país e a oitava na lista que engloba todas as cidades da nação. A sua região metropolitana, composta por 29 municípios, incluindo cidades como São José dos Pinhais, Araucária e Fazenda do Rio Grande, é um polo industrial fundamental para o Paraná, comportando, inclusive, grandes fábricas automobilísticas. Melhores formas de chegar à cidade A capital paranaense oferece ótimas formas de acesso para quem deseja conhecê-la. Po terra, a rodovia BR-116, que liga Curitiba à São Paulo e também à divisa com o estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul é a principal estrada do estado. Além dela, existem também as BRs 376, 101 e 277 que conectam a capital do Paraná, respectivamente, à Palhoça, em Santa Catarina, e às cidades do interior e litoral do estado. Entretanto, se para você a melhor escolha é ir de avião, pode comprar sua passagem para Curitiba sem medo. O aeroporto da cidade é um dos melhores e mais modernos do país. Situado a aproximadamente 18 quilômetros do centro de Curitiba, o Aeroporto Internacional Afonso Pena foi totalmente reformado para a Copa do Mundo de 2014 e, atualmente, tem capacidade para receber mais de 2,5 milhões de passageiros por ano. A infraestrutura para os turistas é tanta que, dentro do próprio aeroporto, existem cabines para repouso e para banho. Modernas, práticas e confortáveis, elas são chamadas de Fast Sleep. Essas cabines oferecem um serviço completo, desde recepção e camareira até internet, TV e telefone. Melhores épocas para visitar Curitiba Situada na região Sul do Brasil, Curitiba é a capital mais fria de todo o país. O clima por lá é temperado, e a distância dos trópicos faz com que a incidência de raios solares seja prejudicada em algumas épocas do ano. Ao longo do ano, a temperatura na cidade varia entre 10°C e 26°C e raramente ultrapassa algum dos dois extremos do termômetro. Durante o verão, o clima é morno, o céu permanece quase sempre encoberto e a temperatura média não ultrapassa os 22°C. Já no inverno, período em que o frio aperta, a temperatura média dos termômetros fica em 13°C. Portanto, uma coisa é certa: Curitiba é o destino perfeito para quem quer curtir um friozinho sem sair do país. Principais atrações turísticas da capital paranaense A cidade de Curitiba é uma metrópole bem planejada e bastante receptiva aos seus visitantes. Prova disso é a famosa Linha Turismo, um ônibus de dois andares que faz um tour completíssimo pelos pontos turísticos mais famosos da cidade e facilita a vida dos turistas que estão com tempo curto ou não preferem não fazer um planejamento de viagem. A Linha Turismo passa por 24 locais, incluindo Jardim Botânico e Centro Histórico, e custa R$ 40 reais por pessoa. Os ônibus saem em horários fixos, mais precisamente de meia em meia hora, e são extremamente fáceis de pegar. A única dificuldade se restringe à escolha dos pontos turísticos, já que das 24 atrações do trajeto, você vai ter de escolher apenas 4 delas para parar. Se você não quer abrir mão de nenhum ponto turístico na sua viagem, Curitiba continua sendo bastante convidativa (quando o clima permite) às caminhadas e programas de bicicleta, além de oferecer um transporte público eficiente e disponibilizar vários pontos para aluguel de carros. Portanto, caso você prefira conhecer a cidade por contra própria, veja a seguir quais são os principais pontos turísticos da capital paranaense! Centro Histórico de Curitiba O Centro Histórico de Curitiba é um ótimo ponto de partida para começar o seu tour. A região resguarda e conserva os séculos passados, época em que Curitiba ainda era apenas um vilarejo, denominado Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Por lá, ao caminhar pelas ruas de pedra, você vai ter a oportunidade de visitar lugares como a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Chagas, primeiro templo religioso da cidade e onde fica o Museu de Arte Sacra; a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito, construída para o culto dos escravos; além de diversas obras arquitetônicas históricas e o Palácio Giuseppe Garibaldi, local que servia, originalmente, como ponto de encontro dos imigrantes italianos. Se quer conhecer tudo sobre a história de Curitiba e como a capital paranaense cresceu, não deixe de incluir esse ponto turístico no seu roteiro. Jardim Botânico O Jardim Botânico é, sem sombra de dúvidas, o principal cartão-postal da capital paranaense e, se você já comprou a sua passagem para Curitiba, provavelmente já sabe que essa é uma parada obrigatória durante a sua estadia na cidade. A razão pela qual o Jardim Botânico é símbolo da cidade é simples: o lugar é um dos mais belos parques de Curitiba, além de oferecer o deslumbrante visual da famosa estufa de vidro, inspirada em nada menos do que o Palácio de Cristal de Londres. Com uma área de 178 mil metros quadrados, o parque é repleto de jardins floridos, cenário perfeito para belas fotos e agradáveis piqueniques em família. Parque Barigui Outro cartão-postal da cidade, o Parque Barigui está entre os pontos turísticos mais procurados por turistas e moradores, principalmente nos dias em que o sol resolve dar o ar da graça na capital paranaense. O parque, cortado pelo Rio Barigui, oferece aos turistas uma ótima infraestrutura, com direito a restaurante, pavilhão de exposições, pistas de corrida, ciclovias, churrasqueiras e academia de ginástica. No lago do parque residem capivaras e até um jacaré do papo amarelo, que ajudam a contrastar ainda mais as belezas naturais do nosso país com um belo skyline dos prédios de Curitiba. Rua das Flores Localizada bem no centro de Curitiba, a Rua das Flores é, na verdade, um pequeno trecho da Rua XV de Novembro, voltado para os pedestres e fechado para trânsito de automóveis. O calçadão foi inaugurado em 1972 e oferece ao turista um caminhar em meio a prédios históricos, comércio agitado e vários bares, restaurantes e cafés. É um ótimo lugar para se sentar, experimentar um pouco da culinária paranaense e ver como a vida passa na região central de Curitiba. Além disso, a Rua das Flores também é um ótimo ponto para compras e é sede de um dos mais disputados eventos da cidade, que alegra a capital paranaense no final de ano: o Coro de Natal, cantado nas janelas do Palácio Avenida. Mercado Municipal Construído em 1958, o Mercado Municipal de Curitiba é um espaço que oferece uma diversidade enorme de alimentos, que vão desde barracas com temperos e queijos até lojinhas de frutas, verduras e carnes. Embora a maioria das barracas seja do ramo alimentício, por lá você também vai encontrar lojas de vestuário, eletrônicos e artigos para casa, ou seja, uma ótima pedida para quem quer comprar algumas lembranças da capital paranaense. Se você preferir, o Mercado Municipal também é repleto de quiosques e restaurantes, onde é possível experimentar os melhores quitutes da culinária curitibana, como o barreado e a carne de onça. Torre Panorâmica A Torre Panorâmica é, na verdade, uma torre de telefonia que se localiza no ponto mais alto da cidade de Curitiba, e por isso tem uma das visões mais privilegiadas da cidade. O observatório permite aos turistas terem uma visão 360° de Curitiba, a mais de 100 metros de altura. De lá, você vai poder perceber como a capital paranaense manteve o crescimento urbano equilibrado com as áreas verdes. É realmente uma experiência imperdível para quem aprecia uma bela vista! Programas culturais de Curitiba Confira agora os melhores lugares para se apreciar a cultura em Curitiba! Ópera de Arame De estrutura tubular e teto translúcido, a Ópera de Arame é um dos símbolos mais emblemáticos da capital paranaense. O prédio que abriga todo tipo de espetáculo, desde obras clássicas a shows populares, foi inaugurado em 1992 e tem capacidade para mais de 1.500 espectadores. A Ópera foi instalada entre lagos, vegetação típica e cascatas, dentro do Parque das Pedreiras, e por ser um dos cenários mais encantadores de Curitiba, já foi palco de diversos eventos importantes para a cidade. Museu Paranaense O Museu Paranaense, atualmente fixado no Palácio São Francisco, foi fundado em 25 de setembro de 1876 e é um dos museus mais antigos do Brasil. Caso você planeje uma visita a ele, vai encontrar um acervo de, aproximadamente, 400 mil itens que retratam a história do Paraná, incluindo documentos, máquinas, moedas, porcelanas, além de um enorme acervo arqueológico e antropológico. Museu Oscar Niemeyer O Museu Oscar Niemeyer, que era chamado de Novo Museu na data da sua inauguração, em novembro de 2002, é considerado o maior museu de arte da América Latina e casa de obras importantíssimas da produção artística nacional e internacional. Projetado pelo renomado arquiteto brasileiro, o MON tem formato de um olho e seu espaço de mais de 16 mil metros quadrados já recebeu mais de 350 mostras nacionais, internacionais e itinerantes.
Rua Modesto Mendes, 82 - CaiobáCasa moderna, duplex, 326,91m² em terreno de 584,50m², Caiobá, Matinhos ,à 200m do mar, composta de 5 quartos, sendo 3 suítes, vista para o mar, living 3 ambientes, cozinha conceito aberto mobilidade e com eletrodomésticos top de linha,, sala de jantar 2 ambientes, lavabo, espaço gourmet, piscina, 4 vagas de garagens cobertas. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Matinhos é um município brasileiro no litoral do estado do Paraná. Localiza-se a sudeste da capital do estado, distando desta cerca de 111 km. Ocupa uma área de 117,064 km², sendo 4,75 km² estão em perímetro urbano.[6] Sua população foi estimada em 35 219 habitantes conforme dados do IBGE de 2020, o que o faz ser o 48º município mais populoso do estado. A sede tem uma temperatura média anual de 19,5 °C e na vegetação do município predomina a mata atlântica, com trechos de restinga ao longo de sua faixa litorânea. Com uma taxa de urbanização da ordem de 99%, o município contava, em 2009, com nove estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,793, considerando como médio em relação ao estado. O município destaca-se pelas suas praias situadas nos 15 balneários, que atraem milhares de pessoas na alta temporada, sendo o balneário de Caiobá o maior de todos, onde estão a Praia Brava e a Praia Mansa. Também há a realização anual de diversas festas e eventos, como o Carnaval de Matinhos, em fevereiro ou março, e as feiras de artesanato, organizadas no decorrer do ano. Estrutura urbana Saúde e educação Em 2009, o município possuía nove estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo sete deles públicos e dois privados e que todos estes públicos pertenciam à rede municipal. Neles a cidade possuía 15 leitos para internação, sendo que todos eles estavam nos públicos.Em 2010 foram registrados 396 nascidos vivos e dois óbitos, sendo que ambos os mortos eram mulheres. Na área da educação, o município, em 2009, contava com aproximadamente 7 459 matrículas e 29 escolas nas redes públicas e particulares.Segundo dados da Secretaria de Estado da Educação (SEED), 323 crianças estudavam em creches e a taxa de analfabetismo de pessoas entre 20 e 24 anos era de 1,9%, sendo que o índice era maior entre pessoas maiores de 50 anos, sendo de 14%. Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano da educação (IDHM-E) era de 0,894, classificando-se como elevado. Serviços A distribuição de energia no município é fornecida pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).A energia que abastece da cidade é oriunda da Usina Hidrelétrica Governador Parigot de Souza, que foi inaugurada em 1970 e situa-se no município de Antonina, a 50 km de Curitiba. Já o serviço de abastecimento de água de toda a cidade é feito pelo Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O código de área (DDD) de Matinhos é 041[62] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) é 83260-000. No dia 12 de janeiro de 2009 o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho. Transportes A frota municipal no ano de 2010 era de 8 724 veículos, sendo 4 775 automóveis, 254 caminhões, onze caminhões-trator, 487 caminhonetes, 256 caminhonetas, 27 microônibus, 1 981 motocicletas, 681 motonetas, 22 ônibus, 15 utilitários e 215 classificados como outros tipos de veículos. Matinhos possui um terminal rodoviário, o Terminal Rodoviário José Bonatto. Foi inaugurado em junho de 2000, tendo passado por reformas em 2011, e liga Matinhos, principalmente, a várias cidades do Paraná ou do estado de São Paulo. A cidade também possui transporte coletivo urbano, feito pela Viação Oceânica Sul, atendendo a quase toda a cidade, além de manter integração de linhas com Pontal do Sul. Não existem aeroportos que operam na cidade. Há apenas o Aeroporto Santos Dumont (IATA: PNG, ICAO: SSPG), em Paranaguá, que situa-se a cerca de 40 km de Matinhos; e o Aeroporto Internacional de Sao José dos Pinhais, em Curitiba. A cidade é atendida pela PR-508 (Rodovia Elísio Pereira Alves Filho) – que a liga à BR-277 e, posteriormente, a todo o interior paranaense, até chegar em Foz do Iguaçu, na divisa com o Paraguai e a Argentina – e pela PR-407 (Rodovia Argus Tha Hein) – que margeia todo o litoral paranaense, ligando Matinhos às cidades que naquele estão situadas. Não há transporte de cargas por via hidroviária, sendo que os barcos da cidade são utilizados principalmente para a pesca. Cultura A responsável pela gestão pública do setor cultural de Matinhos é a Secretaria Municipal de Esporte, Educação e Cultura, que tem como objetivo planejar e executar a política cultural e educacional do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural. Está vinculada ao Gabinete do Prefeito, integra a administração pública indireta do município e possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias, patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições. Atrativos Dentre os atrativos naturais, há de se destacar as praias situadas nos vários balneários que compõem o município de Matinhos. Dentre eles encontram-se: Corais, Jussara, Gaivotas, Iracema, Guacyara, Currais, Ipacaraí, Betaras, Solimar, Marajó, Saint Etiene, Florida, Riviera I e II e Flamingo, além da praia de Matinho, na Sede. O balneário de Caiobá é o maior de todos, sendo onde estão a Praia Brava, onde há realização de campeonatos de surf, e a Praia Mansa, que destaca-se pelas águas calmas e pouco profundas. Ainda no balneário está o Parque Águas Claras, parque aquático inaugurado em abril de 1994 e que possui área de 242 mil km².[78] Também há o Morro do Escalvado e o Morro do Boi, que se destacam pelas suas trilhas ecológicas e visões panorâmicas. A cidade conta com vários atrativos de valor histórico e cultural, como a Igreja Matriz de São Pedro, que é a principal igreja da cidade, construída com linhas arquitetônicas simples; a Igrejinha de São Pedro, que foi construída entre os anos de 1938 e 1944, abrigando por muito tempo o título de Igreja Matriz, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1987; o Calçadão da Praia Central, que é usada para caminhadas e passeios de bicicleta; e o Mercado dos Pescadores, onde são comercializados vários tipos de pescados. Esporte Nas praias se destaca a prática de esportes aquáticos, como o surf, triatlo e a natação. Durante o ano são organizados diversos campeonatos esportivos com foco a essas modalidades esportivas, especialmente durante a alta temporada do litoral, destacando a importância do Campeonato de Surf, que faz parte de uma das etapas do campeonato sul-brasileiro. Além destes, também há realizações de campeonatos de basquetebol, voleibol e peteca. O futebol da cidade ainda é considerado amador, em comparação a muitas cidades brasileiras. A Prefeitura Municipal de Matinhos, juntamente com o Secretaria Municipal de Esporte, Educação e Cultura, realiza anualmente o Campeonato de Futebol Amador de Matinhos, dando oportunidade aos times e jogadores do município de mostrarem seu trabalho e suas técnicas. Este é um dos principais eventos desportivos do município, um dos mais populares e que atrai público razoável. FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/MatinhosMatinhos - PRCasa moderna, duplex, 326,91m² em terreno de 584,50m², Caiobá, Matinhos ,à 200m do mar, composta de 5 quartos, sendo 3 suítes, vista para o mar, living 3 ambientes, cozinha conceito aberto mobilidade e com eletrodomésticos top de linha,, sala de jantar 2 ambientes, lavabo, espaço gourmet, piscina, 4 vagas de garagens cobertas. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Matinhos é um município brasileiro no litoral do estado do Paraná. Localiza-se a sudeste da capital do estado, distando desta cerca de 111 km. Ocupa uma área de 117,064 km², sendo 4,75 km² estão em perímetro urbano.[6] Sua população foi estimada em 35 219 habitantes conforme dados do IBGE de 2020, o que o faz ser o 48º município mais populoso do estado. A sede tem uma temperatura média anual de 19,5 °C e na vegetação do município predomina a mata atlântica, com trechos de restinga ao longo de sua faixa litorânea. Com uma taxa de urbanização da ordem de 99%, o município contava, em 2009, com nove estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,793, considerando como médio em relação ao estado. O município destaca-se pelas suas praias situadas nos 15 balneários, que atraem milhares de pessoas na alta temporada, sendo o balneário de Caiobá o maior de todos, onde estão a Praia Brava e a Praia Mansa. Também há a realização anual de diversas festas e eventos, como o Carnaval de Matinhos, em fevereiro ou março, e as feiras de artesanato, organizadas no decorrer do ano. Estrutura urbana Saúde e educação Em 2009, o município possuía nove estabelecimentos de saúde entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos, sendo sete deles públicos e dois privados e que todos estes públicos pertenciam à rede municipal. Neles a cidade possuía 15 leitos para internação, sendo que todos eles estavam nos públicos.Em 2010 foram registrados 396 nascidos vivos e dois óbitos, sendo que ambos os mortos eram mulheres. Na área da educação, o município, em 2009, contava com aproximadamente 7 459 matrículas e 29 escolas nas redes públicas e particulares.Segundo dados da Secretaria de Estado da Educação (SEED), 323 crianças estudavam em creches e a taxa de analfabetismo de pessoas entre 20 e 24 anos era de 1,9%, sendo que o índice era maior entre pessoas maiores de 50 anos, sendo de 14%. Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano da educação (IDHM-E) era de 0,894, classificando-se como elevado. Serviços A distribuição de energia no município é fornecida pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).A energia que abastece da cidade é oriunda da Usina Hidrelétrica Governador Parigot de Souza, que foi inaugurada em 1970 e situa-se no município de Antonina, a 50 km de Curitiba. Já o serviço de abastecimento de água de toda a cidade é feito pelo Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O código de área (DDD) de Matinhos é 041[62] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) é 83260-000. No dia 12 de janeiro de 2009 o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com outros municípios com o mesmo DDD. A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho. Transportes A frota municipal no ano de 2010 era de 8 724 veículos, sendo 4 775 automóveis, 254 caminhões, onze caminhões-trator, 487 caminhonetes, 256 caminhonetas, 27 microônibus, 1 981 motocicletas, 681 motonetas, 22 ônibus, 15 utilitários e 215 classificados como outros tipos de veículos. Matinhos possui um terminal rodoviário, o Terminal Rodoviário José Bonatto. Foi inaugurado em junho de 2000, tendo passado por reformas em 2011, e liga Matinhos, principalmente, a várias cidades do Paraná ou do estado de São Paulo. A cidade também possui transporte coletivo urbano, feito pela Viação Oceânica Sul, atendendo a quase toda a cidade, além de manter integração de linhas com Pontal do Sul. Não existem aeroportos que operam na cidade. Há apenas o Aeroporto Santos Dumont (IATA: PNG, ICAO: SSPG), em Paranaguá, que situa-se a cerca de 40 km de Matinhos; e o Aeroporto Internacional de Sao José dos Pinhais, em Curitiba. A cidade é atendida pela PR-508 (Rodovia Elísio Pereira Alves Filho) – que a liga à BR-277 e, posteriormente, a todo o interior paranaense, até chegar em Foz do Iguaçu, na divisa com o Paraguai e a Argentina – e pela PR-407 (Rodovia Argus Tha Hein) – que margeia todo o litoral paranaense, ligando Matinhos às cidades que naquele estão situadas. Não há transporte de cargas por via hidroviária, sendo que os barcos da cidade são utilizados principalmente para a pesca. Cultura A responsável pela gestão pública do setor cultural de Matinhos é a Secretaria Municipal de Esporte, Educação e Cultura, que tem como objetivo planejar e executar a política cultural e educacional do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural. Está vinculada ao Gabinete do Prefeito, integra a administração pública indireta do município e possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias, patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições. Atrativos Dentre os atrativos naturais, há de se destacar as praias situadas nos vários balneários que compõem o município de Matinhos. Dentre eles encontram-se: Corais, Jussara, Gaivotas, Iracema, Guacyara, Currais, Ipacaraí, Betaras, Solimar, Marajó, Saint Etiene, Florida, Riviera I e II e Flamingo, além da praia de Matinho, na Sede. O balneário de Caiobá é o maior de todos, sendo onde estão a Praia Brava, onde há realização de campeonatos de surf, e a Praia Mansa, que destaca-se pelas águas calmas e pouco profundas. Ainda no balneário está o Parque Águas Claras, parque aquático inaugurado em abril de 1994 e que possui área de 242 mil km².[78] Também há o Morro do Escalvado e o Morro do Boi, que se destacam pelas suas trilhas ecológicas e visões panorâmicas. A cidade conta com vários atrativos de valor histórico e cultural, como a Igreja Matriz de São Pedro, que é a principal igreja da cidade, construída com linhas arquitetônicas simples; a Igrejinha de São Pedro, que foi construída entre os anos de 1938 e 1944, abrigando por muito tempo o título de Igreja Matriz, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1987; o Calçadão da Praia Central, que é usada para caminhadas e passeios de bicicleta; e o Mercado dos Pescadores, onde são comercializados vários tipos de pescados. Esporte Nas praias se destaca a prática de esportes aquáticos, como o surf, triatlo e a natação. Durante o ano são organizados diversos campeonatos esportivos com foco a essas modalidades esportivas, especialmente durante a alta temporada do litoral, destacando a importância do Campeonato de Surf, que faz parte de uma das etapas do campeonato sul-brasileiro. Além destes, também há realizações de campeonatos de basquetebol, voleibol e peteca. O futebol da cidade ainda é considerado amador, em comparação a muitas cidades brasileiras. A Prefeitura Municipal de Matinhos, juntamente com o Secretaria Municipal de Esporte, Educação e Cultura, realiza anualmente o Campeonato de Futebol Amador de Matinhos, dando oportunidade aos times e jogadores do município de mostrarem seu trabalho e suas técnicas. Este é um dos principais eventos desportivos do município, um dos mais populares e que atrai público razoável. FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Matinhos
Rua Catarina knapik, 0 - CentroTerreno com 1.200m² , PROJETO APROVADO, para 30 apartamentos , alvará liberado na Prefeitura de Quatro Barras , localizado à 1.000 metros do Banco Itaú. Possui stand de vendas com bwc e frente do terreno fechado com tapume. Valores sujeito a alterações sem prévio aviso. Quatro Barras guarda em sua história e em seu território os primeiros caminhos do Paraná. Por mais de cem anos, a região esteve dividida entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Piraquara, até que em 09 de novembro de 1961, com a Lei n° 4.338/61, o município foi oficialmente criado. O nome da cidade se refere às barras dos rios Canguiri, Timbu, Bracajuvava e Capitanduva. Com área de 169,47 km² e 37 bairros, o município conta com uma população de aproximadamente 22 mil habitantes, formada predominantemente por italianos, portugueses, poloneses e alemães. Os habitantes se chamam quatro-barrenses. O município se estende por 181,1 km² e contava com 23 559 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 130,1 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Campina Grande do Sul, Piraquara e Pinhais, Quatro Barras se situa a 7 km a Sul-Oeste de Campina Grande do Sul a maior cidade nos arredores. Situado a 948 metros de altitude, de Quatro Barras tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 25° 22' 2'' Sul, Longitude: 49° 4' 30'' Oeste. O prefeito de Quatro Barras se chama LORENO BERNARDO TOLARDO. Quatro Barras é um dos 29 municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba. Sua economia é voltada ao setor produtivo e à indústria limpa, já que a cidade está localizada em Área de Preservação Ambiental. A atividade industrial de maior escala diz respeito às fábricas fornecedoras para o ramo automotivo, e as expectativas de desenvolvimento hoje concentram em um novo Parque Logístico. Outras atividades também devem ser destacadas como o setor de serviços e o turismo. No que diz respeito à qualidade de vida, em 2013 Quatro Barras foi considerada a cidade com o melhor Índice de Bem-Estar Urbano da RMC, segundo levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles, que avaliou quesitos como mobilidade urbana, infraestrutura, atendimento de serviços coletivos, condições habitacionais e ambientais. O Brasão de Armas foi criado pelo professor Sebastião Ferrarini, em 1984. Em sua parte superior a coroa em tom prata simboliza a autoridade municipal. Logo abaixo, no lado esquerdo, o Morro do Anhangava lembra o granito, importante fonte de renda para seus moradores. Ao seu lado, brilha o sol que nasce atrás da Serra do Mar. Abaixo deles há duas referências históricas: o pinheiro que Dom Pedro II admirou em sua passagem pela Estrada da Graciosa e a primeira indústria a vapor do Paraná, criada em Quatro Barras. Entre eles, as flechas simbolizam o padroeiro do município, São Sebastião. Em seus lados, o ramo de erva-mate , à esquerda, e o de pinheiro, à direita, simbolizam os ciclos econômicos da erva-mate e da madeira. Na faixa vermelha, abaixo do nome Quatro Barras, as datas remetem à passagem de Dom Pedro II pela região e à emancipação que deu origem ao município em 1961. A bandeira de Quatro Barras tem, em seu centro, o brasão do município. Cruzando seu centro, no sentido horizontal e vertical, duas faixas amarelas simbolizam a maturidade, a nobreza, a magnitude e a riqueza. O verde na parte de cima é símbolo da fé, da esperança, da liberdade e pujança da natureza, que cobre boa parte de seu território. O azul na parte de baixo simboliza a justiça, a verdade, a lealdade e a beleza. Educação: A área de educação é composta pela rede municipal, estadual e particular, contemplando a educação infantil, o ensino fundamental e ensino médio, sendo o município responsável pelo ensino infantil de 0 a 6 anos e ensino fundamental de 1ª a 4ª série. Segundo dados do IBGE, o município possui 12 pré-escolas, 11 escolas de ensino fundamental e 6 de ensino médio, tendo como quantidade de docentes 48, 204 e 109, respectivamente.[carece de fontes] Nos últimos anos o município tem se destacado em avaliações do Ministério da Educação, ficando em segundo lugar entre os municípios da área metropolitana norte da região; os avanços do Ideb são atribuídos aos investimentos feitos no setor nos últimos anos. Turismo: Paisagem no Caminho do Itupava: Situada em região serrana, Quatro Barras conta com mais de 42% de seu território preservado e possui inúmeros atrativos naturais e históricos, dentre os quais podemos destacar: Caminho do Itupava: Originário de antigas trilhas indígenas, é o caminho mais antigo conhecido do Paraná. Foi uma das principais vias de comunicação entre o primeiro planalto paranaense e a planície litorânea, desde o século XVII até a conclusão da Estrada da Graciosa em 1873 e a efetivação da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá em 1885. São 22 quilômetros de extensão que ligam o município a Morretes. Quase todo o percurso é pavimentado com pedras, colocadas por escravos entre os anos de 1625 e 1654. É considerado um sítio arqueológico em plena Mata Atlântica. Estrada da Graciosa: Estrada sinuosa que atravessa a Serra do Mar ligando a Grande Curitiba a Antonina e Morretes. É um caminho histórico que foi utilizado por aproximadamente 200 anos antes do início da construção da estrada, por índios, jesuítas e pelos primeiros colonizadores, no século XVII. Foi a primeira via carroçável do estado, construída entre 1854 e 1873. Sua importância histórica se confunde com início do desenvolvimento do Estado, por onde circulava o fluxo econômico da época, já que era o principal acesso entre Curitiba e o litoral. Morro do Anhangava: Com mais de 1 400 metros de altura, seu cume pode ser atingido por uma trilha em meio à densa vegetação. Procurado por praticantes de esportes de voo, caminhada e escaladas, o local é considerado o melhor campo-escola do Brasil. Hidrografia e relevo: A cidade encontra-se entre duas grandes bacias hidrográficas: Bacia do Ribeira e Bacia do Iguaçu, que abastecem a capital e municípios vizinhos. No entorno do município encontramos grande número de serras, como porções da Serra do Mar, como aquelas que compõem a Serra da Graciosa, Serra da Baitaca e Serra da Farinha Seca. Muitos do rios têm origem nestas porções mais elevadas, e alimentam os demais rios situados nas porções mais baixas. Esporte: No passado a cidade de Quatro Barras possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o Quatro Barras Futebol Clube. Desde 2008, o Paraná Clube tem na cidade o seu Centro de Treinamento, o CT Ninho da Gralha. Fontes:https://quatrobarras.pr.gov.br/pagina/78_Historia-da-Cidade.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_BarrasQuatro Barras - PRTerreno com 1.200m² , PROJETO APROVADO, para 30 apartamentos , alvará liberado na Prefeitura de Quatro Barras , localizado à 1.000 metros do Banco Itaú. Possui stand de vendas com bwc e frente do terreno fechado com tapume. Valores sujeito a alterações sem prévio aviso. Quatro Barras guarda em sua história e em seu território os primeiros caminhos do Paraná. Por mais de cem anos, a região esteve dividida entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Piraquara, até que em 09 de novembro de 1961, com a Lei n° 4.338/61, o município foi oficialmente criado. O nome da cidade se refere às barras dos rios Canguiri, Timbu, Bracajuvava e Capitanduva. Com área de 169,47 km² e 37 bairros, o município conta com uma população de aproximadamente 22 mil habitantes, formada predominantemente por italianos, portugueses, poloneses e alemães. Os habitantes se chamam quatro-barrenses. O município se estende por 181,1 km² e contava com 23 559 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 130,1 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Campina Grande do Sul, Piraquara e Pinhais, Quatro Barras se situa a 7 km a Sul-Oeste de Campina Grande do Sul a maior cidade nos arredores. Situado a 948 metros de altitude, de Quatro Barras tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 25° 22' 2'' Sul, Longitude: 49° 4' 30'' Oeste. O prefeito de Quatro Barras se chama LORENO BERNARDO TOLARDO. Quatro Barras é um dos 29 municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba. Sua economia é voltada ao setor produtivo e à indústria limpa, já que a cidade está localizada em Área de Preservação Ambiental. A atividade industrial de maior escala diz respeito às fábricas fornecedoras para o ramo automotivo, e as expectativas de desenvolvimento hoje concentram em um novo Parque Logístico. Outras atividades também devem ser destacadas como o setor de serviços e o turismo. No que diz respeito à qualidade de vida, em 2013 Quatro Barras foi considerada a cidade com o melhor Índice de Bem-Estar Urbano da RMC, segundo levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles, que avaliou quesitos como mobilidade urbana, infraestrutura, atendimento de serviços coletivos, condições habitacionais e ambientais. O Brasão de Armas foi criado pelo professor Sebastião Ferrarini, em 1984. Em sua parte superior a coroa em tom prata simboliza a autoridade municipal. Logo abaixo, no lado esquerdo, o Morro do Anhangava lembra o granito, importante fonte de renda para seus moradores. Ao seu lado, brilha o sol que nasce atrás da Serra do Mar. Abaixo deles há duas referências históricas: o pinheiro que Dom Pedro II admirou em sua passagem pela Estrada da Graciosa e a primeira indústria a vapor do Paraná, criada em Quatro Barras. Entre eles, as flechas simbolizam o padroeiro do município, São Sebastião. Em seus lados, o ramo de erva-mate , à esquerda, e o de pinheiro, à direita, simbolizam os ciclos econômicos da erva-mate e da madeira. Na faixa vermelha, abaixo do nome Quatro Barras, as datas remetem à passagem de Dom Pedro II pela região e à emancipação que deu origem ao município em 1961. A bandeira de Quatro Barras tem, em seu centro, o brasão do município. Cruzando seu centro, no sentido horizontal e vertical, duas faixas amarelas simbolizam a maturidade, a nobreza, a magnitude e a riqueza. O verde na parte de cima é símbolo da fé, da esperança, da liberdade e pujança da natureza, que cobre boa parte de seu território. O azul na parte de baixo simboliza a justiça, a verdade, a lealdade e a beleza. Educação: A área de educação é composta pela rede municipal, estadual e particular, contemplando a educação infantil, o ensino fundamental e ensino médio, sendo o município responsável pelo ensino infantil de 0 a 6 anos e ensino fundamental de 1ª a 4ª série. Segundo dados do IBGE, o município possui 12 pré-escolas, 11 escolas de ensino fundamental e 6 de ensino médio, tendo como quantidade de docentes 48, 204 e 109, respectivamente.[carece de fontes] Nos últimos anos o município tem se destacado em avaliações do Ministério da Educação, ficando em segundo lugar entre os municípios da área metropolitana norte da região; os avanços do Ideb são atribuídos aos investimentos feitos no setor nos últimos anos. Turismo: Paisagem no Caminho do Itupava: Situada em região serrana, Quatro Barras conta com mais de 42% de seu território preservado e possui inúmeros atrativos naturais e históricos, dentre os quais podemos destacar: Caminho do Itupava: Originário de antigas trilhas indígenas, é o caminho mais antigo conhecido do Paraná. Foi uma das principais vias de comunicação entre o primeiro planalto paranaense e a planície litorânea, desde o século XVII até a conclusão da Estrada da Graciosa em 1873 e a efetivação da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá em 1885. São 22 quilômetros de extensão que ligam o município a Morretes. Quase todo o percurso é pavimentado com pedras, colocadas por escravos entre os anos de 1625 e 1654. É considerado um sítio arqueológico em plena Mata Atlântica. Estrada da Graciosa: Estrada sinuosa que atravessa a Serra do Mar ligando a Grande Curitiba a Antonina e Morretes. É um caminho histórico que foi utilizado por aproximadamente 200 anos antes do início da construção da estrada, por índios, jesuítas e pelos primeiros colonizadores, no século XVII. Foi a primeira via carroçável do estado, construída entre 1854 e 1873. Sua importância histórica se confunde com início do desenvolvimento do Estado, por onde circulava o fluxo econômico da época, já que era o principal acesso entre Curitiba e o litoral. Morro do Anhangava: Com mais de 1 400 metros de altura, seu cume pode ser atingido por uma trilha em meio à densa vegetação. Procurado por praticantes de esportes de voo, caminhada e escaladas, o local é considerado o melhor campo-escola do Brasil. Hidrografia e relevo: A cidade encontra-se entre duas grandes bacias hidrográficas: Bacia do Ribeira e Bacia do Iguaçu, que abastecem a capital e municípios vizinhos. No entorno do município encontramos grande número de serras, como porções da Serra do Mar, como aquelas que compõem a Serra da Graciosa, Serra da Baitaca e Serra da Farinha Seca. Muitos do rios têm origem nestas porções mais elevadas, e alimentam os demais rios situados nas porções mais baixas. Esporte: No passado a cidade de Quatro Barras possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o Quatro Barras Futebol Clube. Desde 2008, o Paraná Clube tem na cidade o seu Centro de Treinamento, o CT Ninho da Gralha. Fontes:https://quatrobarras.pr.gov.br/pagina/78_Historia-da-Cidade.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Barras
Av. 25 de Janeiro, 13 - Menino DeusCasa de luxo 700m² de área construída, terreno privativo 2957m² , composta de 5 suítes, living 4 ambientes, cozinha gourmet planejada, , lavabo, dep. de empregada completa, 2 churrasqueiras, piscina aquecida coberta, salão de festas, casa para o caseiro, amplo estacionamento. Valores sujeito a alterações sem prévio aviso. Quatro Barras guarda em sua história e em seu território os primeiros caminhos do Paraná. Por mais de cem anos, a região esteve dividida entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Piraquara, até que em 09 de novembro de 1961, com a Lei n° 4.338/61, o município foi oficialmente criado. O nome da cidade se refere às barras dos rios Canguiri, Timbu, Bracajuvava e Capitanduva. Com área de 169,47 km² e 37 bairros, o município conta com uma população de aproximadamente 22 mil habitantes, formada predominantemente por italianos, portugueses, poloneses e alemães. Os habitantes se chamam quatro-barrenses. O município se estende por 181,1 km² e contava com 23 559 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 130,1 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Campina Grande do Sul, Piraquara e Pinhais, Quatro Barras se situa a 7 km a Sul-Oeste de Campina Grande do Sul a maior cidade nos arredores. Situado a 948 metros de altitude, de Quatro Barras tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 25° 22' 2'' Sul, Longitude: 49° 4' 30'' Oeste. O prefeito de Quatro Barras se chama LORENO BERNARDO TOLARDO. Quatro Barras é um dos 29 municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba. Sua economia é voltada ao setor produtivo e à indústria limpa, já que a cidade está localizada em Área de Preservação Ambiental. A atividade industrial de maior escala diz respeito às fábricas fornecedoras para o ramo automotivo, e as expectativas de desenvolvimento hoje concentram em um novo Parque Logístico. Outras atividades também devem ser destacadas como o setor de serviços e o turismo. No que diz respeito à qualidade de vida, em 2013 Quatro Barras foi considerada a cidade com o melhor Índice de Bem-Estar Urbano da RMC, segundo levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles, que avaliou quesitos como mobilidade urbana, infraestrutura, atendimento de serviços coletivos, condições habitacionais e ambientais. O Brasão de Armas foi criado pelo professor Sebastião Ferrarini, em 1984. Em sua parte superior a coroa em tom prata simboliza a autoridade municipal. Logo abaixo, no lado esquerdo, o Morro do Anhangava lembra o granito, importante fonte de renda para seus moradores. Ao seu lado, brilha o sol que nasce atrás da Serra do Mar. Abaixo deles há duas referências históricas: o pinheiro que Dom Pedro II admirou em sua passagem pela Estrada da Graciosa e a primeira indústria a vapor do Paraná, criada em Quatro Barras. Entre eles, as flechas simbolizam o padroeiro do município, São Sebastião. Em seus lados, o ramo de erva-mate , à esquerda, e o de pinheiro, à direita, simbolizam os ciclos econômicos da erva-mate e da madeira. Na faixa vermelha, abaixo do nome Quatro Barras, as datas remetem à passagem de Dom Pedro II pela região e à emancipação que deu origem ao município em 1961. A bandeira de Quatro Barras tem, em seu centro, o brasão do município. Cruzando seu centro, no sentido horizontal e vertical, duas faixas amarelas simbolizam a maturidade, a nobreza, a magnitude e a riqueza. O verde na parte de cima é símbolo da fé, da esperança, da liberdade e pujança da natureza, que cobre boa parte de seu território. O azul na parte de baixo simboliza a justiça, a verdade, a lealdade e a beleza. Educação: A área de educação é composta pela rede municipal, estadual e particular, contemplando a educação infantil, o ensino fundamental e ensino médio, sendo o município responsável pelo ensino infantil de 0 a 6 anos e ensino fundamental de 1ª a 4ª série. Segundo dados do IBGE, o município possui 12 pré-escolas, 11 escolas de ensino fundamental e 6 de ensino médio, tendo como quantidade de docentes 48, 204 e 109, respectivamente.[carece de fontes] Nos últimos anos o município tem se destacado em avaliações do Ministério da Educação, ficando em segundo lugar entre os municípios da área metropolitana norte da região; os avanços do Ideb são atribuídos aos investimentos feitos no setor nos últimos anos. Turismo: Paisagem no Caminho do Itupava: Situada em região serrana, Quatro Barras conta com mais de 42% de seu território preservado e possui inúmeros atrativos naturais e históricos, dentre os quais podemos destacar: Caminho do Itupava: Originário de antigas trilhas indígenas, é o caminho mais antigo conhecido do Paraná. Foi uma das principais vias de comunicação entre o primeiro planalto paranaense e a planície litorânea, desde o século XVII até a conclusão da Estrada da Graciosa em 1873 e a efetivação da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá em 1885. São 22 quilômetros de extensão que ligam o município a Morretes. Quase todo o percurso é pavimentado com pedras, colocadas por escravos entre os anos de 1625 e 1654. É considerado um sítio arqueológico em plena Mata Atlântica. Estrada da Graciosa: Estrada sinuosa que atravessa a Serra do Mar ligando a Grande Curitiba a Antonina e Morretes. É um caminho histórico que foi utilizado por aproximadamente 200 anos antes do início da construção da estrada, por índios, jesuítas e pelos primeiros colonizadores, no século XVII. Foi a primeira via carroçável do estado, construída entre 1854 e 1873. Sua importância histórica se confunde com início do desenvolvimento do Estado, por onde circulava o fluxo econômico da época, já que era o principal acesso entre Curitiba e o litoral. Morro do Anhangava: Com mais de 1 400 metros de altura, seu cume pode ser atingido por uma trilha em meio à densa vegetação. Procurado por praticantes de esportes de voo, caminhada e escaladas, o local é considerado o melhor campo-escola do Brasil. Hidrografia e relevo: A cidade encontra-se entre duas grandes bacias hidrográficas: Bacia do Ribeira e Bacia do Iguaçu, que abastecem a capital e municípios vizinhos. No entorno do município encontramos grande número de serras, como porções da Serra do Mar, como aquelas que compõem a Serra da Graciosa, Serra da Baitaca e Serra da Farinha Seca. Muitos do rios têm origem nestas porções mais elevadas, e alimentam os demais rios situados nas porções mais baixas. Esporte: No passado a cidade de Quatro Barras possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o Quatro Barras Futebol Clube. Desde 2008, o Paraná Clube tem na cidade o seu Centro de Treinamento, o CT Ninho da Gralha. Fontes:https://quatrobarras.pr.gov.br/pagina/78_Historia-da-Cidade.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_BarrasQuatro Barras - PRCasa de luxo 700m² de área construída, terreno privativo 2957m² , composta de 5 suítes, living 4 ambientes, cozinha gourmet planejada, , lavabo, dep. de empregada completa, 2 churrasqueiras, piscina aquecida coberta, salão de festas, casa para o caseiro, amplo estacionamento. Valores sujeito a alterações sem prévio aviso. Quatro Barras guarda em sua história e em seu território os primeiros caminhos do Paraná. Por mais de cem anos, a região esteve dividida entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Piraquara, até que em 09 de novembro de 1961, com a Lei n° 4.338/61, o município foi oficialmente criado. O nome da cidade se refere às barras dos rios Canguiri, Timbu, Bracajuvava e Capitanduva. Com área de 169,47 km² e 37 bairros, o município conta com uma população de aproximadamente 22 mil habitantes, formada predominantemente por italianos, portugueses, poloneses e alemães. Os habitantes se chamam quatro-barrenses. O município se estende por 181,1 km² e contava com 23 559 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 130,1 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Campina Grande do Sul, Piraquara e Pinhais, Quatro Barras se situa a 7 km a Sul-Oeste de Campina Grande do Sul a maior cidade nos arredores. Situado a 948 metros de altitude, de Quatro Barras tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 25° 22' 2'' Sul, Longitude: 49° 4' 30'' Oeste. O prefeito de Quatro Barras se chama LORENO BERNARDO TOLARDO. Quatro Barras é um dos 29 municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba. Sua economia é voltada ao setor produtivo e à indústria limpa, já que a cidade está localizada em Área de Preservação Ambiental. A atividade industrial de maior escala diz respeito às fábricas fornecedoras para o ramo automotivo, e as expectativas de desenvolvimento hoje concentram em um novo Parque Logístico. Outras atividades também devem ser destacadas como o setor de serviços e o turismo. No que diz respeito à qualidade de vida, em 2013 Quatro Barras foi considerada a cidade com o melhor Índice de Bem-Estar Urbano da RMC, segundo levantamento realizado pelo Observatório das Metrópoles, que avaliou quesitos como mobilidade urbana, infraestrutura, atendimento de serviços coletivos, condições habitacionais e ambientais. O Brasão de Armas foi criado pelo professor Sebastião Ferrarini, em 1984. Em sua parte superior a coroa em tom prata simboliza a autoridade municipal. Logo abaixo, no lado esquerdo, o Morro do Anhangava lembra o granito, importante fonte de renda para seus moradores. Ao seu lado, brilha o sol que nasce atrás da Serra do Mar. Abaixo deles há duas referências históricas: o pinheiro que Dom Pedro II admirou em sua passagem pela Estrada da Graciosa e a primeira indústria a vapor do Paraná, criada em Quatro Barras. Entre eles, as flechas simbolizam o padroeiro do município, São Sebastião. Em seus lados, o ramo de erva-mate , à esquerda, e o de pinheiro, à direita, simbolizam os ciclos econômicos da erva-mate e da madeira. Na faixa vermelha, abaixo do nome Quatro Barras, as datas remetem à passagem de Dom Pedro II pela região e à emancipação que deu origem ao município em 1961. A bandeira de Quatro Barras tem, em seu centro, o brasão do município. Cruzando seu centro, no sentido horizontal e vertical, duas faixas amarelas simbolizam a maturidade, a nobreza, a magnitude e a riqueza. O verde na parte de cima é símbolo da fé, da esperança, da liberdade e pujança da natureza, que cobre boa parte de seu território. O azul na parte de baixo simboliza a justiça, a verdade, a lealdade e a beleza. Educação: A área de educação é composta pela rede municipal, estadual e particular, contemplando a educação infantil, o ensino fundamental e ensino médio, sendo o município responsável pelo ensino infantil de 0 a 6 anos e ensino fundamental de 1ª a 4ª série. Segundo dados do IBGE, o município possui 12 pré-escolas, 11 escolas de ensino fundamental e 6 de ensino médio, tendo como quantidade de docentes 48, 204 e 109, respectivamente.[carece de fontes] Nos últimos anos o município tem se destacado em avaliações do Ministério da Educação, ficando em segundo lugar entre os municípios da área metropolitana norte da região; os avanços do Ideb são atribuídos aos investimentos feitos no setor nos últimos anos. Turismo: Paisagem no Caminho do Itupava: Situada em região serrana, Quatro Barras conta com mais de 42% de seu território preservado e possui inúmeros atrativos naturais e históricos, dentre os quais podemos destacar: Caminho do Itupava: Originário de antigas trilhas indígenas, é o caminho mais antigo conhecido do Paraná. Foi uma das principais vias de comunicação entre o primeiro planalto paranaense e a planície litorânea, desde o século XVII até a conclusão da Estrada da Graciosa em 1873 e a efetivação da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá em 1885. São 22 quilômetros de extensão que ligam o município a Morretes. Quase todo o percurso é pavimentado com pedras, colocadas por escravos entre os anos de 1625 e 1654. É considerado um sítio arqueológico em plena Mata Atlântica. Estrada da Graciosa: Estrada sinuosa que atravessa a Serra do Mar ligando a Grande Curitiba a Antonina e Morretes. É um caminho histórico que foi utilizado por aproximadamente 200 anos antes do início da construção da estrada, por índios, jesuítas e pelos primeiros colonizadores, no século XVII. Foi a primeira via carroçável do estado, construída entre 1854 e 1873. Sua importância histórica se confunde com início do desenvolvimento do Estado, por onde circulava o fluxo econômico da época, já que era o principal acesso entre Curitiba e o litoral. Morro do Anhangava: Com mais de 1 400 metros de altura, seu cume pode ser atingido por uma trilha em meio à densa vegetação. Procurado por praticantes de esportes de voo, caminhada e escaladas, o local é considerado o melhor campo-escola do Brasil. Hidrografia e relevo: A cidade encontra-se entre duas grandes bacias hidrográficas: Bacia do Ribeira e Bacia do Iguaçu, que abastecem a capital e municípios vizinhos. No entorno do município encontramos grande número de serras, como porções da Serra do Mar, como aquelas que compõem a Serra da Graciosa, Serra da Baitaca e Serra da Farinha Seca. Muitos do rios têm origem nestas porções mais elevadas, e alimentam os demais rios situados nas porções mais baixas. Esporte: No passado a cidade de Quatro Barras possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o Quatro Barras Futebol Clube. Desde 2008, o Paraná Clube tem na cidade o seu Centro de Treinamento, o CT Ninho da Gralha. Fontes:https://quatrobarras.pr.gov.br/pagina/78_Historia-da-Cidade.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Barras
Rua Eduardo Rocha, 7 - Planta EntremarEm Piraquara haras 179.834,60m² , 17,98há ou 7,43 alqueires, sede completa com casa principal, 477m² ,composta de 2 quartos, 2 suítes, amplo living 4 ambientes, 2 lavabos, lareira, varanda , casa caseiro, forno a lenha, 2 churrasqueiras, bar, depósito, casa caseiro, estábulo com 6 baias, aprisco, 3 piquetes de pasto , valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Piraquara é um município do estado do Paraná, no Brasil. Faz parte da chamada Grande Curitiba e sua população, conforme o IBGE em 2022 é de 135 242 habitantes.[3] Piraquara, com seus mananciais, é área de proteção ambiental e responsável por cinquenta por cento do abastecimento de água da grande Curitiba. O aniversário da cidade é em 29 de janeiro e seu padroeiro é Senhor Bom Jesus dos Passos e na comemorações, realiza anualmente a Festa do Carneiro no Rolete. O município abriga o maior complexo penitenciário do Paraná. Etimologia Estação Ferroviária "Piraquara", segundo Silveira Bueno e Eduardo de Almeida Navarro, é um vocábulo indígena que significa "toca dos peixes". Do tupi pirá: peixe e kûara, buraco, cova, cavidade, esconderijo[6]. Outra interpretação traduz como "comedor de peixe", isto é, "pescador". De pirá: peixe; e guara: comedor. História Antes da chegada dos primeiros europeus à região atualmente ocupada pelo município de Piraquara, esta era frequentada, durante o verão, por índios carijós (um ramo dos índios guaranis) que viviam durante a maior parte do ano no litoral[7]. O povoamento de origem europeia dos Campos Gerais de Curitiba teve início por volta de 1660, nos trabalhos de mineração à procura de ouro realizados pelos bandeirantes, vicentistas e portugueses. Arraial Grande foi um dos núcleos fundados por mineradores: dele, se originaram Curitiba, o atual município de São José dos Pinhais e o de Piraquara. Igreja de Bom Jesus dos Passos; em 1898, a Baronesa do Cerro Azul doou a imagem do padroeiro O mineiro Manoel Picam de Carvalho, um dos pioneiros da colonização do município de Araucária, acompanhando as lutas pela procura do ouro no planalto curitibano, fundou, por volta de 1700, uma fazenda, formando um pequeno arraial de mineração no local onde hoje se encontra o município de Piraquara. Em 1731, Manoel Picam de Carvalho vendeu a sua fazenda a Antônio Esteves Freire e a dona Isabel da Serra, sua sogra. Naquela época, havia diversas fazendas nas vizinhanças que, em conjunto, formavam um povoamento que recebeu a denominação de Piraquara. Apesar de sua antiguidade, o povoado de Piraquara permaneceu estacionário durante muitos anos, como parte integrante do Distrito Policial, depois Município de São José dos Pinhais. Seu progresso, especialmente nos setores da agricultura e da pecuária, iniciou-se com a vinda de imigrantes europeus, principalmente italianos, que em 1878 ali chegaram em número aproximado de 350 pessoas e fundaram a Colônia Santa Maria, atual Nova Tirol. Outro fator de progresso da localidade foi, em 1885, a inauguração da Estrada de Ferro do Paraná, ligando o litoral paranaense a Curitiba, com os trilhos passando por Piraquara, na qual foi construída uma estação. Em 1885, a povoação foi elevada a freguesia, com a denominação de Senhor Bom Jesus de Piraquara. Em 1890, passou à condição de vila, desmembrada de São José dos Pinhais e com a nova denominação de "Deodoro" em homenagem ao marechal Manoel Deodoro da Fonseca. Ainda em 1890, foi criado o município, com sede na Vila Deodoro, que voltou a denominar-se Piraquara em 1929. Economia Antigo armazém de carga da Rede Ferroviária Federal, atualmente é Centro Comercial Remanescente da mata das araucárias, na entrada da cidade. A estação de trem, aberta em 1885, fez surgir em seu entorno o povoado: serrarias e engenhos de mate ali se instalaram. As araucárias, abundantes na região, foram durante muito tempo o principal motivador econômico. Contudo, na atualidade, o município possui um dos mais baixos IDHs da Grande Curitiba e caracteriza-se como cidade dormitório[8]. Por situar-se na área de proteção ambiental da Bacia do Rio Iraí, as atividades industriais da cidade possuem inúmeras restrições legais e ambientais, o que acaba limitando o desenvolvimento econômico do município. Nos últimos anos a cidade tem investido no turismo de aventura e no agroturismo, além de fazer parte da Rota do Pinhão. Turismo Restaurante Obra Prima - construção de 1923 Centro Histórico: no Centro Histórico de Piraquara, é possível se conhecer as antigas casas dos operários da estrada de ferro que corta o Centro da cidade, além dos antigos prédios como o Armazém, o Casario, a antiga prefeitura e a Igreja Matriz. Circuito Trentino: a cidade foi o único município paranaense a receber imigrantes do Trento; a Colônia Imperial Santa Maria do Novo Tirol da Boca da Serra foi fundada em 1878, por 59 famílias trentinas. Neste local, é possível se conhecer as tradições dos antigos imigrantes, resgatando a cultura e as tradições de tal região, além do intercâmbio tecnológico e o agroturismo. Festa do Carneiro no Rolete: evento que ocorre na Colônia Santa Maria do Novo Tirol, o almoço oferece pratos típicos como paleta, linguiça, risoto e sanduíche com hambúrguer de carne de carneiro. À tarde, é oferecido café colonial. Uma missa na Igreja Nossa Senhora da Assunção também faz parte da festa, além de shows com músicos locais e feira de produtos como queijo, linguiça, vinho, mel, conservas, geleias e sucos. Baile do Pato: o baile foi criada em 1958 por Heinrich de Souza e tem esse nome devido à comida servida: pato assado. Heinrich, descendente de alemães, era conhecido como Souza e faleceu em 2002. Na década de 1980, os bailes ali realizados tinham grande afluxo de público A casa encerrou suas atividades em 2019.[9] Reservatório do Carvalho: o Reservatório do Carvalho e primeiro sistema de abastecimento da capital paranaense.[10] Cemitério: o Cemitério Assunção foi fundado em 1880 por italianos. Transporte O município de Piraquara é servido pelas seguintes rodovias: Contorno Leste de Curitiba, que passa por seu território, que liga Curitiba a BR-116 PR-415, que liga Curitiba à sede do município[11] O município de Piraquara também é servido pela seguinte ferrovia: Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, que liga Curitiba a Paranaguá. Cidades-Irmãs Fiera di Primiero, Trentino-Alto Ádige, Itália[14] Canal San Bovo, Trentino-Alto Ádige, Itália Imer, Trentino-Alto Ádige, Itália Mezzano, Trentino-Alto Ádige, Itália Siror, Trentino-Alto Ádige, Itália Tonadico, Trentino-Alto Ádige, Itália Transacqua, Trentino-Alto Ádige, Itália Sagron Mis, Trentino-Alto Ádige, ItáliaPiraquara - PREm Piraquara haras 179.834,60m² , 17,98há ou 7,43 alqueires, sede completa com casa principal, 477m² ,composta de 2 quartos, 2 suítes, amplo living 4 ambientes, 2 lavabos, lareira, varanda , casa caseiro, forno a lenha, 2 churrasqueiras, bar, depósito, casa caseiro, estábulo com 6 baias, aprisco, 3 piquetes de pasto , valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Piraquara é um município do estado do Paraná, no Brasil. Faz parte da chamada Grande Curitiba e sua população, conforme o IBGE em 2022 é de 135 242 habitantes.[3] Piraquara, com seus mananciais, é área de proteção ambiental e responsável por cinquenta por cento do abastecimento de água da grande Curitiba. O aniversário da cidade é em 29 de janeiro e seu padroeiro é Senhor Bom Jesus dos Passos e na comemorações, realiza anualmente a Festa do Carneiro no Rolete. O município abriga o maior complexo penitenciário do Paraná. Etimologia Estação Ferroviária "Piraquara", segundo Silveira Bueno e Eduardo de Almeida Navarro, é um vocábulo indígena que significa "toca dos peixes". Do tupi pirá: peixe e kûara, buraco, cova, cavidade, esconderijo[6]. Outra interpretação traduz como "comedor de peixe", isto é, "pescador". De pirá: peixe; e guara: comedor. História Antes da chegada dos primeiros europeus à região atualmente ocupada pelo município de Piraquara, esta era frequentada, durante o verão, por índios carijós (um ramo dos índios guaranis) que viviam durante a maior parte do ano no litoral[7]. O povoamento de origem europeia dos Campos Gerais de Curitiba teve início por volta de 1660, nos trabalhos de mineração à procura de ouro realizados pelos bandeirantes, vicentistas e portugueses. Arraial Grande foi um dos núcleos fundados por mineradores: dele, se originaram Curitiba, o atual município de São José dos Pinhais e o de Piraquara. Igreja de Bom Jesus dos Passos; em 1898, a Baronesa do Cerro Azul doou a imagem do padroeiro O mineiro Manoel Picam de Carvalho, um dos pioneiros da colonização do município de Araucária, acompanhando as lutas pela procura do ouro no planalto curitibano, fundou, por volta de 1700, uma fazenda, formando um pequeno arraial de mineração no local onde hoje se encontra o município de Piraquara. Em 1731, Manoel Picam de Carvalho vendeu a sua fazenda a Antônio Esteves Freire e a dona Isabel da Serra, sua sogra. Naquela época, havia diversas fazendas nas vizinhanças que, em conjunto, formavam um povoamento que recebeu a denominação de Piraquara. Apesar de sua antiguidade, o povoado de Piraquara permaneceu estacionário durante muitos anos, como parte integrante do Distrito Policial, depois Município de São José dos Pinhais. Seu progresso, especialmente nos setores da agricultura e da pecuária, iniciou-se com a vinda de imigrantes europeus, principalmente italianos, que em 1878 ali chegaram em número aproximado de 350 pessoas e fundaram a Colônia Santa Maria, atual Nova Tirol. Outro fator de progresso da localidade foi, em 1885, a inauguração da Estrada de Ferro do Paraná, ligando o litoral paranaense a Curitiba, com os trilhos passando por Piraquara, na qual foi construída uma estação. Em 1885, a povoação foi elevada a freguesia, com a denominação de Senhor Bom Jesus de Piraquara. Em 1890, passou à condição de vila, desmembrada de São José dos Pinhais e com a nova denominação de "Deodoro" em homenagem ao marechal Manoel Deodoro da Fonseca. Ainda em 1890, foi criado o município, com sede na Vila Deodoro, que voltou a denominar-se Piraquara em 1929. Economia Antigo armazém de carga da Rede Ferroviária Federal, atualmente é Centro Comercial Remanescente da mata das araucárias, na entrada da cidade. A estação de trem, aberta em 1885, fez surgir em seu entorno o povoado: serrarias e engenhos de mate ali se instalaram. As araucárias, abundantes na região, foram durante muito tempo o principal motivador econômico. Contudo, na atualidade, o município possui um dos mais baixos IDHs da Grande Curitiba e caracteriza-se como cidade dormitório[8]. Por situar-se na área de proteção ambiental da Bacia do Rio Iraí, as atividades industriais da cidade possuem inúmeras restrições legais e ambientais, o que acaba limitando o desenvolvimento econômico do município. Nos últimos anos a cidade tem investido no turismo de aventura e no agroturismo, além de fazer parte da Rota do Pinhão. Turismo Restaurante Obra Prima - construção de 1923 Centro Histórico: no Centro Histórico de Piraquara, é possível se conhecer as antigas casas dos operários da estrada de ferro que corta o Centro da cidade, além dos antigos prédios como o Armazém, o Casario, a antiga prefeitura e a Igreja Matriz. Circuito Trentino: a cidade foi o único município paranaense a receber imigrantes do Trento; a Colônia Imperial Santa Maria do Novo Tirol da Boca da Serra foi fundada em 1878, por 59 famílias trentinas. Neste local, é possível se conhecer as tradições dos antigos imigrantes, resgatando a cultura e as tradições de tal região, além do intercâmbio tecnológico e o agroturismo. Festa do Carneiro no Rolete: evento que ocorre na Colônia Santa Maria do Novo Tirol, o almoço oferece pratos típicos como paleta, linguiça, risoto e sanduíche com hambúrguer de carne de carneiro. À tarde, é oferecido café colonial. Uma missa na Igreja Nossa Senhora da Assunção também faz parte da festa, além de shows com músicos locais e feira de produtos como queijo, linguiça, vinho, mel, conservas, geleias e sucos. Baile do Pato: o baile foi criada em 1958 por Heinrich de Souza e tem esse nome devido à comida servida: pato assado. Heinrich, descendente de alemães, era conhecido como Souza e faleceu em 2002. Na década de 1980, os bailes ali realizados tinham grande afluxo de público A casa encerrou suas atividades em 2019.[9] Reservatório do Carvalho: o Reservatório do Carvalho e primeiro sistema de abastecimento da capital paranaense.[10] Cemitério: o Cemitério Assunção foi fundado em 1880 por italianos. Transporte O município de Piraquara é servido pelas seguintes rodovias: Contorno Leste de Curitiba, que passa por seu território, que liga Curitiba a BR-116 PR-415, que liga Curitiba à sede do município[11] O município de Piraquara também é servido pela seguinte ferrovia: Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, que liga Curitiba a Paranaguá. Cidades-Irmãs Fiera di Primiero, Trentino-Alto Ádige, Itália[14] Canal San Bovo, Trentino-Alto Ádige, Itália Imer, Trentino-Alto Ádige, Itália Mezzano, Trentino-Alto Ádige, Itália Siror, Trentino-Alto Ádige, Itália Tonadico, Trentino-Alto Ádige, Itália Transacqua, Trentino-Alto Ádige, Itália Sagron Mis, Trentino-Alto Ádige, Itália
Rua Vagner Luís Boscardin, 245 - Águas ClarasCasa de Campo de luxo 1.162,64m², centralizada em terreno de 36.000m², composta de 9 quartos, sendo 5 suítes, 13 BWCs, living 5 ambientes com lareira, sala de estar, jantar, escritório, mezanino, adega, cozinha gourmet, despensa, dependência completa pra empregados, 2 saunas , uma úmida e outra seca, 2 lareiras, varanda, 4 vagas de garagem cobertas e demais descobertas.2 entradas para carros. Local pra heliponto Piscina aquecida Campo de futebol Vestiário com churrasqueira Campo de areia Quiosque de pesca c/ churrasqueira Lago Casa de máquinas Casa de caseiro ( sala, cozinha, 1 banheiro, 2 quartos, lavanderia e quintal) 2 Canis. Valores e disponibilidades, sujeito a alterações sem prévio aviso. História da Cidade Piraquara PR Publicado por CIDADESPR História da Cidade Piraquara PR Piraquara, localizada no estado do Paraná, é uma cidade com uma rica história que remonta aos tempos coloniais. Neste post, nosso objetivo é contar a história fascinante dessa cidade, desde suas origens até os dias atuais. Ao explorar as origens da cidade, a influência dos tropeiros, a criação do município, a participação na Revolução Federalista e o impacto da ferrovia na economia local, podemos compreender melhor como Piraquara se tornou o que é hoje. Origens da cidade de Piraquara PR Antes de se tornar uma cidade, a região onde Piraquara está localizada era habitada por indígenas da tribo Tingui. No entanto, foi apenas em 1693 que a cidade foi oficialmente fundada por colonizadores portugueses. Os primeiros habitantes eram principalmente agricultores e criadores de gado, que encontraram na região um solo fértil e propício para o desenvolvimento de suas atividades. A colonização e o desenvolvimento da região A chegada dos colonizadores europeus trouxe consigo um novo impulso para o desenvolvimento da região de Piraquara. Com técnicas agrícolas mais avançadas e a introdução de novas culturas, como o trigo e o café, a economia local começou a prosperar. Além disso, a construção de estradas e pontes facilitou o transporte de mercadorias para outras regiões do estado. A influência dos tropeiros na história de Piraquara Durante o século XIX, os tropeiros desempenharam um papel fundamental na economia de Piraquara. Esses comerciantes itinerantes eram responsáveis por transportar mercadorias, principalmente gado, entre as regiões produtoras e os centros urbanos. A presença dos tropeiros trouxe não apenas um impulso econômico para a cidade, mas também influências culturais, como a culinária típica e as festas tradicionais. A criação do município de Piraquara Em 1889, Piraquara conquistou sua emancipação política, tornando-se um município independente. Os primeiros anos como município foram marcados por desafios, como a organização da administração pública e a busca por recursos para investimentos em infraestrutura. No entanto, a determinação dos moradores e o potencial econômico da região contribuíram para o crescimento e desenvolvimento da cidade. A participação de Piraquara na Revolução Federalista Durante a Revolução Federalista, que ocorreu entre 1893 e 1895, Piraquara desempenhou um papel importante. A cidade foi palco de diversos confrontos entre as forças federalistas e republicanas, que disputavam o controle do estado do Paraná. Após a derrota dos federalistas, Piraquara enfrentou consequências significativas, como a perda de vidas e a destruição de propriedades. A chegada da ferrovia e o impacto na economia local No início do século XX, a construção da ferrovia na região teve um impacto transformador na economia de Piraquara. A nova via de transporte facilitou o escoamento da produção agrícola e atraiu investimentos para a cidade. Além disso, a ferrovia trouxe consigo novas oportunidades de emprego e estimulou o crescimento urbano. A industrialização e o crescimento urbano de Piraquara A partir da década de 1950, Piraquara passou por um processo de industrialização, com a instalação de fábricas e indústrias na região. Esse período foi marcado pelo crescimento urbano acelerado, com a construção de novos bairros e a expansão da infraestrutura da cidade. No entanto, esse crescimento também trouxe desafios, como a necessidade de planejamento urbano adequado e a preservação do meio ambiente. A importância da agricultura na história de Piraquara Apesar do processo de industrialização, a agricultura continua sendo uma atividade fundamental na economia de Piraquara. A região é conhecida pela produção de diversos produtos agrícolas, como milho, soja, trigo e hortaliças. A agricultura familiar desempenha um papel importante na geração de empregos e no abastecimento da cidade e região. A cultura e as tradições do povo piraporense A cultura local em Piraquara é rica e diversificada, refletindo as influências dos colonizadores europeus, dos tropeiros e dos imigrantes que chegaram à região ao longo dos anos. As festas tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo e a Festa do Carneiro no Buraco, são momentos de celebração e confraternização para a comunidade. Além disso, a culinária típica, com pratos como o barreado e a carne de onça, é uma parte importante da identidade local. Os desafios e conquistas da cidade nos dias atuais Nos dias atuais, Piraquara enfrenta diversos desafios, como o crescimento desordenado, a falta de infraestrutura adequada e a preservação do meio ambiente. No entanto, a cidade também tem conquistado avanços significativos, como a melhoria dos serviços públicos, a diversificação da economia e o investimento em turismo. O turismo em Piraquara: atrações e pontos turísticos da cidade Piraquara possui um grande potencial turístico, com diversas atrações naturais e culturais. O Parque Estadual do Marumbi, por exemplo, é um destino popular para os amantes de trilhas e montanhismo. Além disso, a cidade conta com belas cachoeiras, como a Cachoeira dos Ciganos, e sítios históricos, como o Museu do Tropeiro. Conclusão A história de Piraquara é fundamental para compreendermos a cidade que conhecemos hoje. Desde suas origens como uma pequena vila agrícola até seu desenvolvimento como um município industrializado, Piraquara passou por transformações significativas ao longo dos anos. Ao explorar sua história, podemos valorizar ainda mais as conquistas da cidade e compreender os desafios que ainda precisam ser enfrentados para garantir um futuro próspero.Piraquara - PRCasa de Campo de luxo 1.162,64m², centralizada em terreno de 36.000m², composta de 9 quartos, sendo 5 suítes, 13 BWCs, living 5 ambientes com lareira, sala de estar, jantar, escritório, mezanino, adega, cozinha gourmet, despensa, dependência completa pra empregados, 2 saunas , uma úmida e outra seca, 2 lareiras, varanda, 4 vagas de garagem cobertas e demais descobertas.2 entradas para carros. Local pra heliponto Piscina aquecida Campo de futebol Vestiário com churrasqueira Campo de areia Quiosque de pesca c/ churrasqueira Lago Casa de máquinas Casa de caseiro ( sala, cozinha, 1 banheiro, 2 quartos, lavanderia e quintal) 2 Canis. Valores e disponibilidades, sujeito a alterações sem prévio aviso. História da Cidade Piraquara PR Publicado por CIDADESPR História da Cidade Piraquara PR Piraquara, localizada no estado do Paraná, é uma cidade com uma rica história que remonta aos tempos coloniais. Neste post, nosso objetivo é contar a história fascinante dessa cidade, desde suas origens até os dias atuais. Ao explorar as origens da cidade, a influência dos tropeiros, a criação do município, a participação na Revolução Federalista e o impacto da ferrovia na economia local, podemos compreender melhor como Piraquara se tornou o que é hoje. Origens da cidade de Piraquara PR Antes de se tornar uma cidade, a região onde Piraquara está localizada era habitada por indígenas da tribo Tingui. No entanto, foi apenas em 1693 que a cidade foi oficialmente fundada por colonizadores portugueses. Os primeiros habitantes eram principalmente agricultores e criadores de gado, que encontraram na região um solo fértil e propício para o desenvolvimento de suas atividades. A colonização e o desenvolvimento da região A chegada dos colonizadores europeus trouxe consigo um novo impulso para o desenvolvimento da região de Piraquara. Com técnicas agrícolas mais avançadas e a introdução de novas culturas, como o trigo e o café, a economia local começou a prosperar. Além disso, a construção de estradas e pontes facilitou o transporte de mercadorias para outras regiões do estado. A influência dos tropeiros na história de Piraquara Durante o século XIX, os tropeiros desempenharam um papel fundamental na economia de Piraquara. Esses comerciantes itinerantes eram responsáveis por transportar mercadorias, principalmente gado, entre as regiões produtoras e os centros urbanos. A presença dos tropeiros trouxe não apenas um impulso econômico para a cidade, mas também influências culturais, como a culinária típica e as festas tradicionais. A criação do município de Piraquara Em 1889, Piraquara conquistou sua emancipação política, tornando-se um município independente. Os primeiros anos como município foram marcados por desafios, como a organização da administração pública e a busca por recursos para investimentos em infraestrutura. No entanto, a determinação dos moradores e o potencial econômico da região contribuíram para o crescimento e desenvolvimento da cidade. A participação de Piraquara na Revolução Federalista Durante a Revolução Federalista, que ocorreu entre 1893 e 1895, Piraquara desempenhou um papel importante. A cidade foi palco de diversos confrontos entre as forças federalistas e republicanas, que disputavam o controle do estado do Paraná. Após a derrota dos federalistas, Piraquara enfrentou consequências significativas, como a perda de vidas e a destruição de propriedades. A chegada da ferrovia e o impacto na economia local No início do século XX, a construção da ferrovia na região teve um impacto transformador na economia de Piraquara. A nova via de transporte facilitou o escoamento da produção agrícola e atraiu investimentos para a cidade. Além disso, a ferrovia trouxe consigo novas oportunidades de emprego e estimulou o crescimento urbano. A industrialização e o crescimento urbano de Piraquara A partir da década de 1950, Piraquara passou por um processo de industrialização, com a instalação de fábricas e indústrias na região. Esse período foi marcado pelo crescimento urbano acelerado, com a construção de novos bairros e a expansão da infraestrutura da cidade. No entanto, esse crescimento também trouxe desafios, como a necessidade de planejamento urbano adequado e a preservação do meio ambiente. A importância da agricultura na história de Piraquara Apesar do processo de industrialização, a agricultura continua sendo uma atividade fundamental na economia de Piraquara. A região é conhecida pela produção de diversos produtos agrícolas, como milho, soja, trigo e hortaliças. A agricultura familiar desempenha um papel importante na geração de empregos e no abastecimento da cidade e região. A cultura e as tradições do povo piraporense A cultura local em Piraquara é rica e diversificada, refletindo as influências dos colonizadores europeus, dos tropeiros e dos imigrantes que chegaram à região ao longo dos anos. As festas tradicionais, como a Festa do Divino Espírito Santo e a Festa do Carneiro no Buraco, são momentos de celebração e confraternização para a comunidade. Além disso, a culinária típica, com pratos como o barreado e a carne de onça, é uma parte importante da identidade local. Os desafios e conquistas da cidade nos dias atuais Nos dias atuais, Piraquara enfrenta diversos desafios, como o crescimento desordenado, a falta de infraestrutura adequada e a preservação do meio ambiente. No entanto, a cidade também tem conquistado avanços significativos, como a melhoria dos serviços públicos, a diversificação da economia e o investimento em turismo. O turismo em Piraquara: atrações e pontos turísticos da cidade Piraquara possui um grande potencial turístico, com diversas atrações naturais e culturais. O Parque Estadual do Marumbi, por exemplo, é um destino popular para os amantes de trilhas e montanhismo. Além disso, a cidade conta com belas cachoeiras, como a Cachoeira dos Ciganos, e sítios históricos, como o Museu do Tropeiro. Conclusão A história de Piraquara é fundamental para compreendermos a cidade que conhecemos hoje. Desde suas origens como uma pequena vila agrícola até seu desenvolvimento como um município industrializado, Piraquara passou por transformações significativas ao longo dos anos. Ao explorar sua história, podemos valorizar ainda mais as conquistas da cidade e compreender os desafios que ainda precisam ser enfrentados para garantir um futuro próspero.