Mapa
Estrada Jacupiranga, 7000 - CananeiaFazenda em São Paulo à 210km da capital paulista, e à 188km de Curitiba estado do Paraná,. e à 257km do Porto de Paranaguá, 1.867há ou 771 alqueires, com floresta de eucaliptos, árvores com mais de 30 anos, Jacupiranga, SP, única disponível e pronta pra transferencia , com registro de Imóvel, CAR, GEO. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Primeiros povos e início da colonização portuguesa Ver artigos principais: História pré-cabralina do Brasil, Período pré-colonial do Brasil, Colonização do Brasil e Brasil Colônia A região do atual estado de São Paulo já era habitada por povos ameríndios desde, ao menos, aproximadamente 10000 a.C.[16], conforme evidenciado por estudos feitos em antigos sítios arqueológicos (tais como os sítios Caetetuba, Bastos, Boa Esperança II e Lagoa do Camargo) em diferentes pontos do atual território paulista. Existem mesmo registros (e.g - estudos no sítio arqueológico Rincão I) que sugerem que a ocupação humana antiga já estava presente em São Paulo 17 mil anos atrás, durante o último máximo glacial[17]. Existem, ainda, vários sítios arqueológicos (tais como Caetetuba, Alice Boer e Rincão I) na porção central do estado que compartilham padrões semelhantes de trabalhar as rochas em pontas de pedra e artefatos plano-convexos semelhantes entre si, de maneira que são vistos como integrantes de uma mesma antiga ancestral cultura, vinculada a indústria lítica Rioclarense[18]. Estes antigos grupos humanos seriam caçadores-coletores, vivendo como nômades e semi-nômades no atual território paulista, vivendo diretamente do que podiam obter da terra local. Por volta do ano 1000, se estima que o litoral paulista foi invadido por povos tupis procedentes da Amazônia.[19]. No início do século XVI, o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em 1532 se deu a fundação da primeira povoação de origem europeia, São Vicente, na atual Baixada Santista, por Martim Afonso de Sousa. Com a criação da Vila de São Vicente, instalou-se, o primeiro parlamento na América: a Câmara da Vila de São Vicente. Realizaram-se também as primeiras eleições em continente americano. A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a Serra do Mar, pelo antigo caminho indígena do Peabiru e, em 1554, no planalto existente após a Serra do Mar, foi fundada a vila de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas liderados por Manuel da Nóbrega. Até o fim do século XVI, os portugueses fundaram outras vilas no entorno do planalto, como Santana de Parnaíba, garantindo, assim, a segurança e subsistência da vila de São Paulo.[20] Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto A fundação de São Vicente no litoral paulista iniciou o processo de colonização do Brasil como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra.[21] Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo português que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por náufragos e datava, provavelmente, do início do século XVI. Foi, no entanto, durante a estada de Martim Afonso de Sousa que se fundou, em 20 de janeiro de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira[22] e onde ocorreu o primeiro confronto entre europeus portugueses e espanhóis na América Latina, a Guerra de Iguape.[23] A faixa litorânea, estreita pela presença da Serra do Mar, não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura. Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de Piratininga, negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte. Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do Brasil colonial, a cana-de-açúcar, e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por Pernambuco e Bahia.[24] Estabeleceu-se, em Piratininga, uma policultura de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio. Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de luxo. O isolamento criou no planalto uma sociedade peculiar. Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a fome, as doenças, o que levaria a imigração europeia a um rigoroso processo seletivo. Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.[24] Bandeiras Ver artigos principais: Entradas e bandeiras e Bandeirantes Os Bandeirantes, óleo sobre tela de Henrique Bernardelli (1889). Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a expansão paulista do século XVII. Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o bandeirismo ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio. Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por Antônio Raposo Tavares, Manuel Preto, André Fernandes, entre outros.[24] As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias.[25] Do bandeirismo de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Silva, Pascoal Moreira Cabral e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em Minas Gerais e Mato Grosso. Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso. Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania. Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a serra do Mar), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do século XVIII. A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em 1709, separado do governo do Rio de Janeiro e com sede na vila de São Paulo, elevada à categoria de cidade em 1711.[25] Ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania Ver artigos principais: Guerra dos Emboabas e Capitania de São Paulo Território paulista na divisão administrativa brasileira de 1709 No final do século XVII, bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do Rio das Mortes, nas proximidades da atual São João del-Rei. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às Minas Gerais, como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em 1710 com o fim da Guerra dos Emboabas, perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via Rio de Janeiro.[26] O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do século XVIII esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em 1748 à capitania do Rio de Janeiro. Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da Capitania de Goiás e a Capitania de Mato Grosso. Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal e o Triângulo Mineiro.[27] Em 1765, pelos esforços do Morgado de Mateus é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania. A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de Santa Catarina. O Morgado de Mateus criou a Vila de Lages e Campo Mourão para a defesa da capitania. Foram criadas várias outras vilas, como Campinas e Piracicaba, fato que não ocorria desde o início do século XVIII em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.[27] A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da Independência do Brasil, pela figura de José Bonifácio, natural de Santos, e em 7 de setembro de 1822 a Independência é proclamada às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, pelo então príncipe-regente Pedro de Alcântara. Em 1821 a capitania transforma-se em província. Em 1853 é criada a província do Paraná, e São Paulo perde território pela última vez, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na década de 1930.[27] Ciclo do café e imigração estrangeira Ver artigos principais: Ciclo do café e Imigração no Brasil Antiga sede da Bolsa do Café, em Santos Estação da Luz, um dos símbolos do poder paulista no auge da República do café com leite. Em 1817 é fundada a primeira fazenda de café de São Paulo, no vale do rio Paraíba do Sul[28] e, após a Independência do Brasil, o cultivo de café ganha força nas terras da região do Vale do Paraíba, enriquecendo rapidamente cidades como Guaratinguetá, Bananal, Lorena, Pindamonhangaba e Taubaté. O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma oligarquia rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar[29] e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma Faculdade de Direito em 1827.[30] Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime escravocrata levam a uma decadência no cultivo do café a partir de 1860 e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao Oeste Paulista, substituindo o cultivo da cana-de-açúcar, resultando em grandes mudanças econômicas e sociais. A proibição do tráfico negreiro em 1850 leva a necessidade de busca de nova forma de mão de obra e a imigração de europeus passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial.[31] O escoamento dos grãos passa a ser feito via porto de Santos, o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a São Paulo Railway, inaugurada em 1867, ligando Santos a Jundiaí, passando por São Paulo, que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro.[31] O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista; em 1870, a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de terras roxas do nordeste paulista, onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo. Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios Paraná, Tietê e Paranapanema no final do século XIX e início do século XX.[32] O sul paulista (Vale do Ribeira e região de Itapeva) não atrai o cultivo do café e sofre com litígios de divisa entre São Paulo e Paraná, sendo, portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.[33] Imigrantes italianos na Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.[34] Estima-se que dos 4 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu entre 1880 e 1930, 70% destes estabeleceram-se na Província de São Paulo.[35] A entrada de milhares de imigrantes foi importante para São Paulo posto que representou o crescimento do mercado consumidor interno de outros bens produzidos pela própria Província, tais como açúcar, aguardente e álcool.[36] Com isto, há um grande crescimento econômico e populacional em São Paulo entre o final do século XIX e começo do século XX trazidos pelo café.[37] A política desencadeada pela cafeicultura paulista, estimulando e promovendo intensamente a imigração, em proporções bem superiores às possibilidades de emprego no campo, favoreceu muito o crescimento da população urbana. — Maria Izilda Santos de Matos[38][39] Capa da revista O Imigrante, 1908. Cartaz de propaganda da imigração japonesa no Brasil Os censos demográficos de 1872 e de 1900 revelam o real impacto deste crescimento demográfico no Município de São Paulo e na então Província de São Paulo. Em 1872, somente dez localidades urbanas possuíam mais de 30 mil habitantes, sendo São Paulo a única que não se localizava no litoral.[35] Com uma população de 31 385 habitantes, São Paulo era a capital com a nona maior população dentre as 20 capitais de província censeadas (em comparação, o Rio de Janeiro, então chamado de Município Neutro na condição de capital do País, era a maior cidade do Brasil na época, contabilizando 274 972 pessoas);[40] já a Província de São Paulo contava com uma população de 837 354, sendo equivalente à província com a quinta maior população (em comparação, Minas Gerais, a província do Brasil com maior população na época, contabilizava 2 039 735 pessoas).[41] Em 1900, tanto o Município quanto o novo Estado de São Paulo passam a contar com a segunda maior população municipal e estadual do Brasil: a população do Município de São Paulo explode para 239 820, permanecendo o Rio de Janeiro ainda com a maior população no Brasil (811 443 residentes), e o Estado de São Paulo registra 2 282 279 de habitantes, enquanto o Estado de Minas Gerais permanece com a maior população estadual (3 594 471).[40][41] República Velha Ver artigos principais: Política do café com leite, República Velha e Revolta Paulista de 1924 Campos Sales, o primeiro presidente da política do café com leite Ao se instalar a república, afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o Brasil era o café, o café era São Paulo. Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de 1894 a 1902, em três quadriênios consecutivos, com os presidentes Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. No início do século XX, com o avanço das ferrovias rumo ao Rio Paraná são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias Estrada de Ferro Sorocabana, NOB e Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ocupando o Oeste Paulista.[34] São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão de obra imigrante, que fora introduzido antes da abolição da escravatura e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista. Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café com leite, que teve por consequência uma mudança no federalismo no Brasil, sendo até hoje visíveis os resultados.[42] Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no império, haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos.[42] Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada. Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação. Daí por diante, até a crise de 1929, não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.[42][43] Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o Partido Republicano Paulista (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.[43] Cotonifício Crespi danificado por bombardeios durante a Revolta Paulista de 1924 O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. Altino Arantes Marques enfrentou: a Primeira Guerra Mundial, a grande geada de 1918, Greve Geral de 1917, a gripe espanhola e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo.[44] Em 1924, durante a presidência de Carlos de Campos, ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a Revolta Paulista de 1924, que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital. Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil.[45] Washington Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em 24 de outubro de 1930.[46] Revolução de 1930 e Revolução de 1932 Ver artigos principais: Revolução de 1930 e Revolução Constitucionalista de 1932 Cartaz MMDC convocando o povo paulista às armas durante a Revolução de 1932. Em 1° de março de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista Júlio Prestes, foi eleito presidente da república, mas não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930, a qual também derrubou da presidência da república Washington Luís que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924.[46] São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da Revolução de 1930 e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a Revolução de 1932. Júlio Prestes e Washington Luís foram exilados. Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.[46][47] A década de 1930 em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de 1929 e pela derrocada do café. Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela Aliança Liberal e afinal aniquilada pela revolução de 1930.[47] Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram. Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.[47] Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor Francisco Morato, justamente o partido aliado à revolução getulista de 1930.[48] A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a Frente Única Paulista. Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição gaúcha, mas afinal os paulistas rebelaram-se,[48] contando apenas com o apoio de tropas do Estado de Maracaju (atual Mato Grosso do Sul).[49] Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, no Parque Ibirapuera Em 9 de julho de 1932, irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo. Governava o estado, como interventor federal, o paulista Pedro Manuel de Toledo, logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual.[48] Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertoldo Klinger, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.[49] A indústria participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de Roberto Cochrane Simonsen, todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica. Organizou-se também o abastecimento interno. A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas.[49] Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional. Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de 1932 a agosto de 1933. Foram exilados o ex-governador Pedro de Toledo, seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.[49] Industrialização e metropolização Edifício Altino Arantes, em São Paulo, inaugurado em 1947 é uma expressão da pujança econômica do estado na época. Após a Primeira Guerra Mundial, o cultivo do café no pais começa a enfrentar crises de excesso de oferta e concorrência de outros países. O cultivo começa a ser controlado pelo governo, a fim de evitar crises e fazendas fecham, levando imigrantes em direção a São Paulo, onde se tornam operários.[47] Pressões políticas exigindo o fim do predomínio da elite cafeeira paulista surgem e movimentos artísticos como a Semana de 1922 propagam novas ideias sociais e econômicas. A imigração externa começa a se enfraquecer e greves anarquistas e comunistas rebentam em São Paulo enquanto impérios industriais como o de Matarazzo são formados.[50] Em 1930 o café entra em sua derradeira crise com a Grande Depressão, o colapso dos preços externos dos grãos e a Revolução de 1930, que retira os paulistas do poder. Dois anos depois, em 1932, São Paulo combate Getúlio Vargas na Revolução Constitucionalista, em uma tentativa de retomar o poder perdido, porém é derrotado militarmente. A crise do café se amplifica e o êxodo rural em direção à cidade de São Paulo esvazia o interior do estado.[47] No período do Estado Novo com Ademar de Barros como governador do estado e Prestes Maia prefeito da cidade de São Paulo, o estado entra em uma nova fase de desenvolvimento com a construção de grandes rodovias e usinas hidrelétricas.[51] A Segunda Guerra Mundial interrompe as importações de produtos e a indústria paulista inicia um processo de substituição de importações, passando a produzir no estado os produtos até então importados. O processo intensifica-se no governo de Juscelino Kubitschek, que lança as bases da indústria automotiva no ABC paulista.[29] Nas décadas de 1960 e 1970 o governo estadual promove diversas obras que incentivam a economia do interior do estado, esvaziado desde a crise do café em 1930. A abertura e duplicação da Via Dutra (BR-116) recupera e industrializa o Vale do Paraíba, que se concentra em torno da indústria aeronáutica de São José dos Campos.[52] Rodovia Washington Luís, um dos vetores de desenvolvimento do interior paulista. Para o Oeste, a implantação do Aeroporto Internacional de Viracopos, a criação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a abertura de rodovias como a Rodovia Anhanguera e Bandeirantes e Rodovia Washington Luís o implemento de técnicas modernas de produção, em especial da cana-de-açúcar e de seu subproduto, o álcool combustível, levam novamente o progresso às regiões de Campinas, Sorocaba, Central, Ribeirão Preto e Franca.[53] Este processo de recuperação econômica do interior intensifica-se a partir da década de 1980, quando inúmeros problemas urbanos, como violência, poluição e ocupação desordenada, afligem a Região Metropolitana de São Paulo.[54] Entre 1980 e 2000 a grande maioria dos investimentos realizados no estado foi feita fora da capital, que passa de uma metrópole industrial para um polo de serviços e finanças. O interior torna-se industrializado e próspero, em especial entre os eixos Jundiaí–Campinas–Piracicaba–São Carlos–Ribeirão Preto–Franca– Sorocaba–São José dos Campos–Taubaté.[55] Entretanto, mesmo com o enriquecimento e industrialização do interior, outros estados passam a ter uma taxa de crescimento econômico ainda mais elevada que São Paulo, principalmente as regiões Sul e Centro-Oeste. Atualmente, ainda que o crescimento não seja mais tão alto e haja concorrência de outros estados, São Paulo é o principal polo econômico e industrial da América do Sul, sendo o maior mercado consumidor do Brasil. Geografia Ver artigo principal: Geografia de São Paulo (estado) Imagem de satélite mostrando todo o território paulista e parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul Pedra da Mina, o ponto mais alto do estado de São Paulo São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado a sudoeste da região Sudeste. Com grande parte de seu território acima do Trópico de Capricórnio, ocupa uma área de 248 222 km², sendo a décima segunda unidade da federação em área do Brasil (2,917% do território nacional) e a segunda do Sudeste, depois de Minas Gerais.[1] Banhado pelo Oceano Atlântico, limita-se com os estados de Minas Gerais a norte e nordeste, Paraná a sul, Rio de Janeiro a leste e Mato Grosso do Sul a oeste, tendo 3 671 km de linha divisória.[7][56] A distância linear entre os seus pontos extremos norte e sul é de 611 km e 923 km de leste a oeste. São Paulo segue o horário de Brasília, que é três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich.[57] Geomorfologia São Paulo apresenta um relevo relativamente elevado, possuindo 85% de sua superfície na faixa de 300 a 900 m de altitude, 8% abaixo dos 300 m e os 7% restantes acima de 900 m.[58] Seu ponto culminante é a Pedra da Mina, na Serra da Mantiqueira, cujo pico está a 2 798 m de altitude, um dos cinco mais altos do Brasil.[59] Por outro lado, Campos do Jordão é o município cuja sede municipal é a mais alta do Brasil, com altitude de mais de 1 600 m. A maior parte do seu território está situado na Bacia Sedimentar do Paraná, que possui solos basálticos, latossólicos, terras roxas e podzólicos e é formada pela Depressão Periférica, com altitudes entre 600 e 750 m, e pelo Planalto Ocidental Paulista, a maior unidade geomorfológica de São Paulo, ocupando aproximadamente metade do território estadual, além das cuestas, formadas por rochas vulcânicas de basalto.[57] A Bacia Sedimentar Cenozoica, no leste paulista, possui colinas e é formada por latossolos. O Cinturão Orogênico do Atlântico abrange o Planalto Atlântico, uma área de transição entre a bacias sedimentares Cenozoica e do Paraná, sendo formado por cambissolos, latossolos neossolos litólicos e solos podzólicos, com altitudes médias entre 700 e 2 000 m. O litoral é constituído de planícies abaixo dos trezentos metros de altitude, que fazem limite com a Serra do Mar.[57] Panorama de Campos do Jordão, a cidade mais alta do Brasil e, por consequência, a mais fria do estado de São Paulo Hidrografia O Rio Tietê na barragem entre os municípios de Barra Bonita e Igaraçu do Tietê São Paulo possui seu território dividido em 21 bacias hidrográficas,[60] inseridas em três regiões hidrográficas, sendo a maior delas a do Paraná, que cobre grande parte do território estadual. Destaca-se o Rio Grande, que nasce em Minas Gerais e separa este de São Paulo ao norte e, ao se juntar com o Rio Paranaíba, forma o Rio Paraná, que separa São Paulo de Mato Grosso do Sul.[61] Dois importantes rios paulistas, afluentes da margem esquerda do Rio Paraná, são o Paranapanema, com 930 km de extensão e um divisor natural entre São Paulo e Paraná na maior parte do seu curso,[62] e o Tietê, maior rio totalmente paulista, que possui uma extensão de 1 136 km e percorre o território estadual de sudeste a noroeste, desde sua nascente, em Salesópolis, até a foz, entre os municípios de Castilho e Itapura.[63] A região hidrográfica do Atlântico Sudeste compreende, em geral, apenas pequenos rios que descem da vertente da Serra do Mar e atravessam a planície litorânea em direção ao Atlântico. O rio Paraíba do Sul, formado pela junção dos rios Paraitinga e Paraibuna, é o maior e mais importante deles, com 1 150 km de extensão, cruzando a região do Vale do Paraíba Paulista e penetrando no estado do Rio de Janeiro, onde se situa a maior parte de seu curso.[64][65] O extremo sul paulista, na divisa com o estado do Paraná, está inserido na região hidrográfica do Atlântico Sul, sendo também formada por rios de pequeno porte que desembocam diretamente no oceano,[66] sendo o Rio Ribeira do Iguape, que dá nome ao Vale do Ribeira, o mais importante curso d'água desta região.[57] Outros importantes rios paulistas são: Jacaré-Guaçu, Jacaré-Pepira, Moji-Guaçu, Pardo, do Peixe, Avecutá[67] e Piracicaba e Turvo.[7] Clima São Paulo pela classificação climática de Köppen-Geiger No estado de São Paulo, ocorrem sete tipos diferentes de clima.[68] O clima tropical de altitude (Cwa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger) é o dominante nas regiões central, leste e oeste.[69] Essa variação é caracterizada pelo inverno seco e ameno, com temperatura média inferior a 18 °C, e verão úmido e quente, com temperatura média superior a 18 °C.[68] Nas regiões norte e noroeste paulista o clima se torna tropical de savana (Aw), com invernos amenos e secos e verões quentes e úmidos, porém a temperatura média do mês mais frio é superior a 18 °C.[68][69] Enquanto isso, no sul e sudoeste do estado há dominância do clima subtropical (Cfa), com invernos frios, verões quentes e o mês mais seco com precipitação média acima de 30 mm.[68][69] Nas áreas serranas, como as serras da Mantiqueira e do Mar, faz-se presente o clima subtropical de altitude (Cwb), com invernos secos, verões úmidos e temperaturas amenas. A média do mês mais quente é menor do que 22 °C.[69] Nas áreas serranas mais elevadas, a exemplo de Campos do Jordão, é encontrado o clima temperado (Cfb), tendo como características invernos frios, verões amenos e chuvas bem distribuídas na maior parte do ano. As geadas são relativamente mais intensas e comuns nesses pontos.[69] No litoral predomina o tipo climático Af, com ausência de estação seca, tão úmido quanto o clima equatorial amazônico, e temperatura média do mês mais frio superior a 18 °C.[68][69] Por fim, o clima tropical de monção (Am) é registrado em pontos isolados do sul paulista, diferenciando-se do clima tropical equatorial principalmente por possuir uma curta estação seca.[68][69] São Paulo sofre influência de frentes frias durante todo o ano, sendo que no inverno esses sistemas são os principais responsáveis pela precipitação e queda de temperatura.[70] Contudo, a influência de sistemas de alta pressão dificulta a ocorrência de chuva nas áreas interioranas no inverno, caracterizando a estação seca na maior parte do estado.[71] Entre a primavera e o verão ocorre o enfraquecimento desses sistemas, o que favorece a penetração da umidade oriunda da Amazônia. As condições úmidas, em associação à elevação das temperaturas, propicia a formação de instabilidade e chuva. Assim, ocorre maior organização de convecção tropical, ao mesmo tempo que a umidade trazida pelas frentes frias também consegue atuar com maior intensidade, configurando a estação chuvosa.[72][73] A época de chuvas intensas e de curta duração (apelidadas de "chuvas de verão") no estado de São Paulo começa no mês de setembro e se estende até abril.[74] Meio ambiente Ipê-tabaco, árvore típica do cerrado, na zona rural de Avaré São Paulo possui seu território inserido, em sua maior parte, no bioma da Mata Atlântica, cuja formação inicial cobria pouco mais de dois terços do território paulista e hoje se encontra apenas espalhada em vários fragmentos, restando hoje 32,6% dos remanescentes originais, a maior parte nas encostas da Serra do Mar. No bioma do cerrado, típico de áreas do centro-oeste paulista, este número é ainda menor, de apenas 3%.[75] No litoral existem pequenas áreas de dunas, com espécies vegetais adaptadas ao calor e à salinidade, além das restingas e dos manguezais, este último na foz dos rios. Por se situar no encontro das zonas tropical e temperada do planeta, São Paulo possui sua fauna e floras constituída por espécies de regiões tanto tropicais quanto subtropicais, parte delas endêmicas. Em 2020, apenas 22,9% do território paulista, ou 5 670 532 hectares (ha), eram cobertos por vegetação nativa, tanto intocadas quanto em estágio de regeneração.[75] Nesse mesmo ano, São Paulo possuía 102 unidades de conservação de caráter estadual[76] e mais treze federais,[77] dentre áreas de proteção ambiental e de relevante interesseJacupiranga - SPFazenda em São Paulo à 210km da capital paulista, e à 188km de Curitiba estado do Paraná,. e à 257km do Porto de Paranaguá, 1.867há ou 771 alqueires, com floresta de eucaliptos, árvores com mais de 30 anos, Jacupiranga, SP, única disponível e pronta pra transferencia , com registro de Imóvel, CAR, GEO. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Primeiros povos e início da colonização portuguesa Ver artigos principais: História pré-cabralina do Brasil, Período pré-colonial do Brasil, Colonização do Brasil e Brasil Colônia A região do atual estado de São Paulo já era habitada por povos ameríndios desde, ao menos, aproximadamente 10000 a.C.[16], conforme evidenciado por estudos feitos em antigos sítios arqueológicos (tais como os sítios Caetetuba, Bastos, Boa Esperança II e Lagoa do Camargo) em diferentes pontos do atual território paulista. Existem mesmo registros (e.g - estudos no sítio arqueológico Rincão I) que sugerem que a ocupação humana antiga já estava presente em São Paulo 17 mil anos atrás, durante o último máximo glacial[17]. Existem, ainda, vários sítios arqueológicos (tais como Caetetuba, Alice Boer e Rincão I) na porção central do estado que compartilham padrões semelhantes de trabalhar as rochas em pontas de pedra e artefatos plano-convexos semelhantes entre si, de maneira que são vistos como integrantes de uma mesma antiga ancestral cultura, vinculada a indústria lítica Rioclarense[18]. Estes antigos grupos humanos seriam caçadores-coletores, vivendo como nômades e semi-nômades no atual território paulista, vivendo diretamente do que podiam obter da terra local. Por volta do ano 1000, se estima que o litoral paulista foi invadido por povos tupis procedentes da Amazônia.[19]. No início do século XVI, o litoral paulista já tinha sido visitado por navegadores portugueses e espanhóis, mas somente em 1532 se deu a fundação da primeira povoação de origem europeia, São Vicente, na atual Baixada Santista, por Martim Afonso de Sousa. Com a criação da Vila de São Vicente, instalou-se, o primeiro parlamento na América: a Câmara da Vila de São Vicente. Realizaram-se também as primeiras eleições em continente americano. A procura de metais preciosos levou os portugueses a ultrapassarem a Serra do Mar, pelo antigo caminho indígena do Peabiru e, em 1554, no planalto existente após a Serra do Mar, foi fundada a vila de São Paulo de Piratininga pelos jesuítas liderados por Manuel da Nóbrega. Até o fim do século XVI, os portugueses fundaram outras vilas no entorno do planalto, como Santana de Parnaíba, garantindo, assim, a segurança e subsistência da vila de São Paulo.[20] Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto A fundação de São Vicente no litoral paulista iniciou o processo de colonização do Brasil como política sistemática do governo português, motivada pela presença de estrangeiros que ameaçavam a posse da terra.[21] Evidentemente, antes disso já havia ali um núcleo português que, à semelhança de outros das regiões litorâneas, fora constituído por náufragos e datava, provavelmente, do início do século XVI. Foi, no entanto, durante a estada de Martim Afonso de Sousa que se fundou, em 20 de janeiro de 1532, a vila de São Vicente e com ela se instalou o primeiro marco efetivo da colonização brasileira[22] e onde ocorreu o primeiro confronto entre europeus portugueses e espanhóis na América Latina, a Guerra de Iguape.[23] A faixa litorânea, estreita pela presença da Serra do Mar, não apresentava as condições necessárias para o desenvolvimento da grande lavoura. Por sua vez, o planalto deparava com o sério obstáculo do Caminho do Mar, que, ao invés de ligar, isolava a região de Piratininga, negando-lhe o acesso ao oceano e, portanto, a facilidade para o transporte. Em consequência, a capitania ficou relegada a um plano econômico inferior, impedida de cultivar com êxito o principal produto agrícola do Brasil colonial, a cana-de-açúcar, e de concorrer com a principal zona açucareira da época, representada por Pernambuco e Bahia.[24] Estabeleceu-se, em Piratininga, uma policultura de subsistência, baseada no trabalho forçado do índio. Os inventários dos primeiros paulistas acusavam pequena quantidade de importações e completa ausência de luxo. O isolamento criou no planalto uma sociedade peculiar. Chegar a São Paulo requeria fibra especial na luta contra as dificuldades do acesso à serra, os ataques dos índios, a fome, as doenças, o que levaria a imigração europeia a um rigoroso processo seletivo. Tais condições de vida determinariam a formação de uma sociedade em moldes mais democráticos que os daquela que se estabelecera mais ao norte da colônia.[24] Bandeiras Ver artigos principais: Entradas e bandeiras e Bandeirantes Os Bandeirantes, óleo sobre tela de Henrique Bernardelli (1889). Dificuldades econômicas, tino sertanista, localização geográfica (São Paulo era um importante centro de circulação fluvial e terrestre), espírito de aventura, seriam poderosos impulsos na arrancada para o sertão. Desde os primeiros tempos da colonização eram constantes as arremetidas, num bandeirismo defensivo que visava a garantir a expansão paulista do século XVII. Este seria o grande século das bandeiras, aquele em que se iniciaria o bandeirismo ofensivo propriamente dito, cujo propósito era em grande parte o lucro imediato proporcionado pela caça ao índio. Da vila de São Paulo partiram as bandeiras de apresamento chefiadas por Antônio Raposo Tavares, Manuel Preto, André Fernandes, entre outros.[24] As condições peculiares de vida no planalto permitiram que os paulistas, durante os dois primeiros séculos, desfrutassem de considerável autonomia em setores como defesa, relações com os índios, administração eclesiástica, obras públicas e serviços municipais, controle de preços e mercadorias.[25] Do bandeirismo de apresamento passou-se ao bandeirismo minerador, quando a atividade de Borba Gato, Bartolomeu Bueno da Silva, Pascoal Moreira Cabral e outros foi recompensada com o encontro dos veios auríferos em Minas Gerais e Mato Grosso. Dura provação foi o efeito do descobrimento do ouro sobre São Paulo e outras vilas do planalto: todos buscavam o enriquecimento imediato representado pelo metal precioso. Assim, o povoamento dos sertões brasileiros fez-se com sacrifício dos habitantes de São Paulo e em detrimento da densidade populacional da capitania. Essa ruptura demográfica, aliada a fatores geográficos já mencionados (a serra do Mar), ocasionou uma queda da produtividade agrícola, bem como o declínio de outras atividades, o que acentuou a pobreza do povo no decorrer do século XVIII. A capitania, que então abrangia toda a região das descobertas auríferas, foi transferida para a coroa e ali instalou-se governo próprio em 1709, separado do governo do Rio de Janeiro e com sede na vila de São Paulo, elevada à categoria de cidade em 1711.[25] Ciclo do ouro, decadência e restauração da capitania Ver artigos principais: Guerra dos Emboabas e Capitania de São Paulo Território paulista na divisão administrativa brasileira de 1709 No final do século XVII, bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do Rio das Mortes, nas proximidades da atual São João del-Rei. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às Minas Gerais, como eram chamadas na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, porém foram vencidos em 1710 com o fim da Guerra dos Emboabas, perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via Rio de Janeiro.[26] O êxodo em direção às Minas Gerais provocou a decadência econômica na capitania, e ao longo do século XVIII esta foi perdendo território e dinamismo econômico até ser simplesmente anexada em 1748 à capitania do Rio de Janeiro. Assim, pouco antes de ser anexada ao Rio de Janeiro, São Paulo perdeu território para a criação da Capitania de Goiás e a Capitania de Mato Grosso. Estas duas capitanias correspondem hoje aos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal e o Triângulo Mineiro.[27] Em 1765, pelos esforços do Morgado de Mateus é reinstituída a Capitania de São Paulo e este promove uma política de incentivo à produção de açúcar para garantir o sustento da capitania. A capitania é restaurada entretanto com cerca de um terço de seu território original, compreendendo apenas os atuais estados de São Paulo e Paraná e parte de Santa Catarina. O Morgado de Mateus criou a Vila de Lages e Campo Mourão para a defesa da capitania. Foram criadas várias outras vilas, como Campinas e Piracicaba, fato que não ocorria desde o início do século XVIII em São Paulo, onde logo a cana-de-açúcar desenvolve-se.[27] A capitania de São Paulo ganha peso político, durante a época da Independência do Brasil, pela figura de José Bonifácio, natural de Santos, e em 7 de setembro de 1822 a Independência é proclamada às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, pelo então príncipe-regente Pedro de Alcântara. Em 1821 a capitania transforma-se em província. Em 1853 é criada a província do Paraná, e São Paulo perde território pela última vez, ficando a partir daquela data com seu território atual, tendo suas divisas atuais fixadas em definitivo apenas na década de 1930.[27] Ciclo do café e imigração estrangeira Ver artigos principais: Ciclo do café e Imigração no Brasil Antiga sede da Bolsa do Café, em Santos Estação da Luz, um dos símbolos do poder paulista no auge da República do café com leite. Em 1817 é fundada a primeira fazenda de café de São Paulo, no vale do rio Paraíba do Sul[28] e, após a Independência do Brasil, o cultivo de café ganha força nas terras da região do Vale do Paraíba, enriquecendo rapidamente cidades como Guaratinguetá, Bananal, Lorena, Pindamonhangaba e Taubaté. O Vale enriquece-se rapidamente, gerando uma oligarquia rural, porém o restante da província continua dependente da cana-de-açúcar[29] e do comércio que vai se estabelecendo na cidade de São Paulo, impulsionado pela fundação de uma Faculdade de Direito em 1827.[30] Entretanto, a exaustão dos solos do Vale do Paraíba e as crescentes dificuldades impostas ao regime escravocrata levam a uma decadência no cultivo do café a partir de 1860 e o Vale vai se esvaziando economicamente enquanto o cultivo do café migra em direção ao Oeste Paulista, substituindo o cultivo da cana-de-açúcar, resultando em grandes mudanças econômicas e sociais. A proibição do tráfico negreiro em 1850 leva a necessidade de busca de nova forma de mão de obra e a imigração de europeus passa a ser incentivada pelo governo Imperial e provincial.[31] O escoamento dos grãos passa a ser feito via porto de Santos, o que leva a fundação da primeira ferrovia paulista, a São Paulo Railway, inaugurada em 1867, ligando Santos a Jundiaí, passando por São Paulo, que começa a se transformar em importante entreposto comercial entre o litoral e o interior cafeeiro.[31] O café vai adentrando paulatinamente o oeste paulista; em 1870, a penetração da cultura encontra os férteis campos de cultivo de terras roxas do nordeste paulista, onde surgiram as maiores e mais produtivas fazendas de café do mundo. Atrás de novas terras para o café, exploradores adentram o até então desconhecido quadrilátero compreendido entre a Serra de Botucatu e os rios Paraná, Tietê e Paranapanema no final do século XIX e início do século XX.[32] O sul paulista (Vale do Ribeira e região de Itapeva) não atrai o cultivo do café e sofre com litígios de divisa entre São Paulo e Paraná, sendo, portanto posto à margem do desenvolvimento do resto da província, tornando-se, até os dias atuais, a região mais pobre do território paulista.[33] Imigrantes italianos na Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890. O enriquecimento provocado pelo café e a constante chegada de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e árabes à província, além do desenvolvimento de uma grande rede férrea, trazem prosperidade a São Paulo.[34] Estima-se que dos 4 milhões de imigrantes que o Brasil recebeu entre 1880 e 1930, 70% destes estabeleceram-se na Província de São Paulo.[35] A entrada de milhares de imigrantes foi importante para São Paulo posto que representou o crescimento do mercado consumidor interno de outros bens produzidos pela própria Província, tais como açúcar, aguardente e álcool.[36] Com isto, há um grande crescimento econômico e populacional em São Paulo entre o final do século XIX e começo do século XX trazidos pelo café.[37] A política desencadeada pela cafeicultura paulista, estimulando e promovendo intensamente a imigração, em proporções bem superiores às possibilidades de emprego no campo, favoreceu muito o crescimento da população urbana. — Maria Izilda Santos de Matos[38][39] Capa da revista O Imigrante, 1908. Cartaz de propaganda da imigração japonesa no Brasil Os censos demográficos de 1872 e de 1900 revelam o real impacto deste crescimento demográfico no Município de São Paulo e na então Província de São Paulo. Em 1872, somente dez localidades urbanas possuíam mais de 30 mil habitantes, sendo São Paulo a única que não se localizava no litoral.[35] Com uma população de 31 385 habitantes, São Paulo era a capital com a nona maior população dentre as 20 capitais de província censeadas (em comparação, o Rio de Janeiro, então chamado de Município Neutro na condição de capital do País, era a maior cidade do Brasil na época, contabilizando 274 972 pessoas);[40] já a Província de São Paulo contava com uma população de 837 354, sendo equivalente à província com a quinta maior população (em comparação, Minas Gerais, a província do Brasil com maior população na época, contabilizava 2 039 735 pessoas).[41] Em 1900, tanto o Município quanto o novo Estado de São Paulo passam a contar com a segunda maior população municipal e estadual do Brasil: a população do Município de São Paulo explode para 239 820, permanecendo o Rio de Janeiro ainda com a maior população no Brasil (811 443 residentes), e o Estado de São Paulo registra 2 282 279 de habitantes, enquanto o Estado de Minas Gerais permanece com a maior população estadual (3 594 471).[40][41] República Velha Ver artigos principais: Política do café com leite, República Velha e Revolta Paulista de 1924 Campos Sales, o primeiro presidente da política do café com leite Ao se instalar a república, afirmava-se claramente o predomínio econômico do novo estado. Se o Brasil era o café, o café era São Paulo. Essa realidade repercutiu na esfera nacional, daí a homogeneidade de 1894 a 1902, em três quadriênios consecutivos, com os presidentes Prudente de Morais, Campos Sales e Rodrigues Alves. No início do século XX, com o avanço das ferrovias rumo ao Rio Paraná são criados dezenas de municípios ao longo das ferrovias Estrada de Ferro Sorocabana, NOB e Companhia Paulista de Estradas de Ferro, ocupando o Oeste Paulista.[34] São Paulo ingressou com dois trunfos na era republicana: a riqueza do café e o sistema de mão de obra imigrante, que fora introduzido antes da abolição da escravatura e já se adaptara e integrara no modo de produção da agricultura paulista. Assim equipado, beneficiando-se da fraqueza institucional decorrente da proclamação da república, São Paulo aliou seu poder econômico à força eleitoral de Minas Gerais e instaurou a política do café com leite, que teve por consequência uma mudança no federalismo no Brasil, sendo até hoje visíveis os resultados.[42] Para isso, concorreu também a visão empresarial de seus homens de negócios, cafeicultores principalmente, que, ainda no império, haviam aprendido a usar com presteza e vigor o poder político em defesa de seus interesses econômicos.[42] Perceberam de imediato a oportunidade da introdução do imigrante estrangeiro e a subsidiaram com recursos da província, uma vez que o governo imperial dispensava maiores atenções ao estabelecimento de núcleos coloniais do que à imigração assalariada. Com a nova situação criada pela instituição do regime republicano, puderam ampliar seus meios de ação. Daí por diante, até a crise de 1929, não perderam de vista a expansão e defesa do produto que sustentava a economia da região.[42][43] Apesar das dissensões internas e de várias dissidências, o Partido Republicano Paulista (PRP) conseguiu manter grande coesão em face da União, o que lhe permitia levar avante uma política que satisfazia, em geral, aos interesses dominantes e que, inegavelmente, contribuiu para o prestígio de São Paulo dentro da federação.[43] Cotonifício Crespi danificado por bombardeios durante a Revolta Paulista de 1924 O presidente de São Paulo de 1916 a 1920, Dr. Altino Arantes Marques enfrentou: a Primeira Guerra Mundial, a grande geada de 1918, Greve Geral de 1917, a gripe espanhola e a invasão de gafanhotos no interior de São Paulo.[44] Em 1924, durante a presidência de Carlos de Campos, ocorre em São Paulo, tanto na capital quanto no interior, a Revolta Paulista de 1924, que obriga Carlos de Campos a se retirar da capital. Acontecem destruições e depredações e bombardeiro por parte do governo federal. Os rebeldes são derrotados e rumam para o interior do Brasil.[45] Washington Luís chega à presidência da república em 1926, sendo porém deposto em 24 de outubro de 1930.[46] Revolução de 1930 e Revolução de 1932 Ver artigos principais: Revolução de 1930 e Revolução Constitucionalista de 1932 Cartaz MMDC convocando o povo paulista às armas durante a Revolução de 1932. Em 1° de março de 1930, o presidente de São Paulo, o paulista Júlio Prestes, foi eleito presidente da república, mas não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930, a qual também derrubou da presidência da república Washington Luís que fora presidente de São Paulo entre 1920 e 1924.[46] São Paulo então passou a ser governado pelos vencedores da Revolução de 1930 e logo em seguida se revoltou contra essa situação protagonizando a Revolução de 1932. Júlio Prestes e Washington Luís foram exilados. Os jornais apoiadores do PRP foram destruídos.[46][47] A década de 1930 em São Paulo caracterizou-se, do ponto de vista econômico, pelos esforços de ajustamento às novas condições criadas pela crise mundial de 1929 e pela derrocada do café. Do ponto de vista político, o período foi marcado pela luta em prol da recuperação da hegemonia paulista na federação, atingida pela Aliança Liberal e afinal aniquilada pela revolução de 1930.[47] Esta submeteu o estado à ação dos interventores federais, que, de início, nem paulistas eram. Surgiram logo as reivindicações a favor de um governo paulista, o que, na versão dos vencedores da Revolução de 1930, era visto como tentativa de a restaurar os grupos hegemônicos paulistas, cujos interesses, tanto econômicos quanto políticos, estavam sendo prejudicados pela nova situação.[47] Habituadas a conduzir seu próprio destino, as classes dirigentes se insurgiram sob a liderança do Partido Democrático, então presidido pelo professor Francisco Morato, justamente o partido aliado à revolução getulista de 1930.[48] A organização política rompeu, porém, com o governo federal e constituiu, com as classes conservadoras e o velho PRP, a Frente Única Paulista. Esta procurou aliança com outros estados, particularmente com a oposição gaúcha, mas afinal os paulistas rebelaram-se,[48] contando apenas com o apoio de tropas do Estado de Maracaju (atual Mato Grosso do Sul).[49] Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, no Parque Ibirapuera Em 9 de julho de 1932, irrompeu a revolução constitucionalista de São Paulo. Governava o estado, como interventor federal, o paulista Pedro Manuel de Toledo, logo proclamado governador. Formaram-se batalhões de voluntários, e aderiram ao movimento algumas unidades do Exército, um forte contingente de Mato Grosso e a quase totalidade da força pública estadual.[48] Foram mobilizados inicialmente cinquenta mil homens, cujo comando coube ao general Bertoldo Klinger, e depois ao coronel Euclides de Oliveira Figueiredo.[49] A indústria participou da revolução com entusiasmo. Sob a direção de Roberto Cochrane Simonsen, todo o parque industrial paulista foi colocado a serviço da rebelião, dedicado à produção bélica. Organizou-se também o abastecimento interno. A luta durou, porém, apenas três meses e terminou com a derrota dos paulistas e a perda de centenas de vidas.[49] Alguns meses após a capitulação, o governo federal, a fim de pacificar o país, decidiu convocar eleições para a Assembleia Constituinte, respondendo ao objetivo principal dos revolucionários paulistas: a restauração da ordem constitucional. Enquanto isso, São Paulo foi ocupado militarmente de outubro de 1932 a agosto de 1933. Foram exilados o ex-governador Pedro de Toledo, seu secretariado e outros políticos que tomaram parte ativa na revolução.[49] Industrialização e metropolização Edifício Altino Arantes, em São Paulo, inaugurado em 1947 é uma expressão da pujança econômica do estado na época. Após a Primeira Guerra Mundial, o cultivo do café no pais começa a enfrentar crises de excesso de oferta e concorrência de outros países. O cultivo começa a ser controlado pelo governo, a fim de evitar crises e fazendas fecham, levando imigrantes em direção a São Paulo, onde se tornam operários.[47] Pressões políticas exigindo o fim do predomínio da elite cafeeira paulista surgem e movimentos artísticos como a Semana de 1922 propagam novas ideias sociais e econômicas. A imigração externa começa a se enfraquecer e greves anarquistas e comunistas rebentam em São Paulo enquanto impérios industriais como o de Matarazzo são formados.[50] Em 1930 o café entra em sua derradeira crise com a Grande Depressão, o colapso dos preços externos dos grãos e a Revolução de 1930, que retira os paulistas do poder. Dois anos depois, em 1932, São Paulo combate Getúlio Vargas na Revolução Constitucionalista, em uma tentativa de retomar o poder perdido, porém é derrotado militarmente. A crise do café se amplifica e o êxodo rural em direção à cidade de São Paulo esvazia o interior do estado.[47] No período do Estado Novo com Ademar de Barros como governador do estado e Prestes Maia prefeito da cidade de São Paulo, o estado entra em uma nova fase de desenvolvimento com a construção de grandes rodovias e usinas hidrelétricas.[51] A Segunda Guerra Mundial interrompe as importações de produtos e a indústria paulista inicia um processo de substituição de importações, passando a produzir no estado os produtos até então importados. O processo intensifica-se no governo de Juscelino Kubitschek, que lança as bases da indústria automotiva no ABC paulista.[29] Nas décadas de 1960 e 1970 o governo estadual promove diversas obras que incentivam a economia do interior do estado, esvaziado desde a crise do café em 1930. A abertura e duplicação da Via Dutra (BR-116) recupera e industrializa o Vale do Paraíba, que se concentra em torno da indústria aeronáutica de São José dos Campos.[52] Rodovia Washington Luís, um dos vetores de desenvolvimento do interior paulista. Para o Oeste, a implantação do Aeroporto Internacional de Viracopos, a criação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a abertura de rodovias como a Rodovia Anhanguera e Bandeirantes e Rodovia Washington Luís o implemento de técnicas modernas de produção, em especial da cana-de-açúcar e de seu subproduto, o álcool combustível, levam novamente o progresso às regiões de Campinas, Sorocaba, Central, Ribeirão Preto e Franca.[53] Este processo de recuperação econômica do interior intensifica-se a partir da década de 1980, quando inúmeros problemas urbanos, como violência, poluição e ocupação desordenada, afligem a Região Metropolitana de São Paulo.[54] Entre 1980 e 2000 a grande maioria dos investimentos realizados no estado foi feita fora da capital, que passa de uma metrópole industrial para um polo de serviços e finanças. O interior torna-se industrializado e próspero, em especial entre os eixos Jundiaí–Campinas–Piracicaba–São Carlos–Ribeirão Preto–Franca– Sorocaba–São José dos Campos–Taubaté.[55] Entretanto, mesmo com o enriquecimento e industrialização do interior, outros estados passam a ter uma taxa de crescimento econômico ainda mais elevada que São Paulo, principalmente as regiões Sul e Centro-Oeste. Atualmente, ainda que o crescimento não seja mais tão alto e haja concorrência de outros estados, São Paulo é o principal polo econômico e industrial da América do Sul, sendo o maior mercado consumidor do Brasil. Geografia Ver artigo principal: Geografia de São Paulo (estado) Imagem de satélite mostrando todo o território paulista e parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul Pedra da Mina, o ponto mais alto do estado de São Paulo São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado a sudoeste da região Sudeste. Com grande parte de seu território acima do Trópico de Capricórnio, ocupa uma área de 248 222 km², sendo a décima segunda unidade da federação em área do Brasil (2,917% do território nacional) e a segunda do Sudeste, depois de Minas Gerais.[1] Banhado pelo Oceano Atlântico, limita-se com os estados de Minas Gerais a norte e nordeste, Paraná a sul, Rio de Janeiro a leste e Mato Grosso do Sul a oeste, tendo 3 671 km de linha divisória.[7][56] A distância linear entre os seus pontos extremos norte e sul é de 611 km e 923 km de leste a oeste. São Paulo segue o horário de Brasília, que é três horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich.[57] Geomorfologia São Paulo apresenta um relevo relativamente elevado, possuindo 85% de sua superfície na faixa de 300 a 900 m de altitude, 8% abaixo dos 300 m e os 7% restantes acima de 900 m.[58] Seu ponto culminante é a Pedra da Mina, na Serra da Mantiqueira, cujo pico está a 2 798 m de altitude, um dos cinco mais altos do Brasil.[59] Por outro lado, Campos do Jordão é o município cuja sede municipal é a mais alta do Brasil, com altitude de mais de 1 600 m. A maior parte do seu território está situado na Bacia Sedimentar do Paraná, que possui solos basálticos, latossólicos, terras roxas e podzólicos e é formada pela Depressão Periférica, com altitudes entre 600 e 750 m, e pelo Planalto Ocidental Paulista, a maior unidade geomorfológica de São Paulo, ocupando aproximadamente metade do território estadual, além das cuestas, formadas por rochas vulcânicas de basalto.[57] A Bacia Sedimentar Cenozoica, no leste paulista, possui colinas e é formada por latossolos. O Cinturão Orogênico do Atlântico abrange o Planalto Atlântico, uma área de transição entre a bacias sedimentares Cenozoica e do Paraná, sendo formado por cambissolos, latossolos neossolos litólicos e solos podzólicos, com altitudes médias entre 700 e 2 000 m. O litoral é constituído de planícies abaixo dos trezentos metros de altitude, que fazem limite com a Serra do Mar.[57] Panorama de Campos do Jordão, a cidade mais alta do Brasil e, por consequência, a mais fria do estado de São Paulo Hidrografia O Rio Tietê na barragem entre os municípios de Barra Bonita e Igaraçu do Tietê São Paulo possui seu território dividido em 21 bacias hidrográficas,[60] inseridas em três regiões hidrográficas, sendo a maior delas a do Paraná, que cobre grande parte do território estadual. Destaca-se o Rio Grande, que nasce em Minas Gerais e separa este de São Paulo ao norte e, ao se juntar com o Rio Paranaíba, forma o Rio Paraná, que separa São Paulo de Mato Grosso do Sul.[61] Dois importantes rios paulistas, afluentes da margem esquerda do Rio Paraná, são o Paranapanema, com 930 km de extensão e um divisor natural entre São Paulo e Paraná na maior parte do seu curso,[62] e o Tietê, maior rio totalmente paulista, que possui uma extensão de 1 136 km e percorre o território estadual de sudeste a noroeste, desde sua nascente, em Salesópolis, até a foz, entre os municípios de Castilho e Itapura.[63] A região hidrográfica do Atlântico Sudeste compreende, em geral, apenas pequenos rios que descem da vertente da Serra do Mar e atravessam a planície litorânea em direção ao Atlântico. O rio Paraíba do Sul, formado pela junção dos rios Paraitinga e Paraibuna, é o maior e mais importante deles, com 1 150 km de extensão, cruzando a região do Vale do Paraíba Paulista e penetrando no estado do Rio de Janeiro, onde se situa a maior parte de seu curso.[64][65] O extremo sul paulista, na divisa com o estado do Paraná, está inserido na região hidrográfica do Atlântico Sul, sendo também formada por rios de pequeno porte que desembocam diretamente no oceano,[66] sendo o Rio Ribeira do Iguape, que dá nome ao Vale do Ribeira, o mais importante curso d'água desta região.[57] Outros importantes rios paulistas são: Jacaré-Guaçu, Jacaré-Pepira, Moji-Guaçu, Pardo, do Peixe, Avecutá[67] e Piracicaba e Turvo.[7] Clima São Paulo pela classificação climática de Köppen-Geiger No estado de São Paulo, ocorrem sete tipos diferentes de clima.[68] O clima tropical de altitude (Cwa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger) é o dominante nas regiões central, leste e oeste.[69] Essa variação é caracterizada pelo inverno seco e ameno, com temperatura média inferior a 18 °C, e verão úmido e quente, com temperatura média superior a 18 °C.[68] Nas regiões norte e noroeste paulista o clima se torna tropical de savana (Aw), com invernos amenos e secos e verões quentes e úmidos, porém a temperatura média do mês mais frio é superior a 18 °C.[68][69] Enquanto isso, no sul e sudoeste do estado há dominância do clima subtropical (Cfa), com invernos frios, verões quentes e o mês mais seco com precipitação média acima de 30 mm.[68][69] Nas áreas serranas, como as serras da Mantiqueira e do Mar, faz-se presente o clima subtropical de altitude (Cwb), com invernos secos, verões úmidos e temperaturas amenas. A média do mês mais quente é menor do que 22 °C.[69] Nas áreas serranas mais elevadas, a exemplo de Campos do Jordão, é encontrado o clima temperado (Cfb), tendo como características invernos frios, verões amenos e chuvas bem distribuídas na maior parte do ano. As geadas são relativamente mais intensas e comuns nesses pontos.[69] No litoral predomina o tipo climático Af, com ausência de estação seca, tão úmido quanto o clima equatorial amazônico, e temperatura média do mês mais frio superior a 18 °C.[68][69] Por fim, o clima tropical de monção (Am) é registrado em pontos isolados do sul paulista, diferenciando-se do clima tropical equatorial principalmente por possuir uma curta estação seca.[68][69] São Paulo sofre influência de frentes frias durante todo o ano, sendo que no inverno esses sistemas são os principais responsáveis pela precipitação e queda de temperatura.[70] Contudo, a influência de sistemas de alta pressão dificulta a ocorrência de chuva nas áreas interioranas no inverno, caracterizando a estação seca na maior parte do estado.[71] Entre a primavera e o verão ocorre o enfraquecimento desses sistemas, o que favorece a penetração da umidade oriunda da Amazônia. As condições úmidas, em associação à elevação das temperaturas, propicia a formação de instabilidade e chuva. Assim, ocorre maior organização de convecção tropical, ao mesmo tempo que a umidade trazida pelas frentes frias também consegue atuar com maior intensidade, configurando a estação chuvosa.[72][73] A época de chuvas intensas e de curta duração (apelidadas de "chuvas de verão") no estado de São Paulo começa no mês de setembro e se estende até abril.[74] Meio ambiente Ipê-tabaco, árvore típica do cerrado, na zona rural de Avaré São Paulo possui seu território inserido, em sua maior parte, no bioma da Mata Atlântica, cuja formação inicial cobria pouco mais de dois terços do território paulista e hoje se encontra apenas espalhada em vários fragmentos, restando hoje 32,6% dos remanescentes originais, a maior parte nas encostas da Serra do Mar. No bioma do cerrado, típico de áreas do centro-oeste paulista, este número é ainda menor, de apenas 3%.[75] No litoral existem pequenas áreas de dunas, com espécies vegetais adaptadas ao calor e à salinidade, além das restingas e dos manguezais, este último na foz dos rios. Por se situar no encontro das zonas tropical e temperada do planeta, São Paulo possui sua fauna e floras constituída por espécies de regiões tanto tropicais quanto subtropicais, parte delas endêmicas. Em 2020, apenas 22,9% do território paulista, ou 5 670 532 hectares (ha), eram cobertos por vegetação nativa, tanto intocadas quanto em estágio de regeneração.[75] Nesse mesmo ano, São Paulo possuía 102 unidades de conservação de caráter estadual[76] e mais treze federais,[77] dentre áreas de proteção ambiental e de relevante interesse
Savino Tripidi, 227 - AlexandraAlexandra (Paranaguá), oportunidade chácara com 29 hectares, ou 11,98 alqueires ou 290.000m²de frente pra o asfalto, podendo ser explorada para inúmeros fins como turismo rural com trilhas, ecoturismo, compensação ambiental, criação de carneiros, hotel fazenda. Composta de casa sede aproximadamente 200m², com 3 suítes, sala de estar com lareira, jantar, cozinha e salão festas com churrasqueira na varanda, conceito aberto, varandas contornam a casa, jardins com palmeiras, tanque, piscina, DECK, casa caseiro, garagem precisa de reforma. pomar. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Paranaguá é um município localizado no litoral do estado do Paraná, no Brasil. Fundada em 1648, é a cidade mais antiga do Paraná e a principal do litoral paranaense. De acordo com a estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, Paranaguá possui uma população de 157,378[3] habitantes e é a 10ª cidade na Lista de municípios do Paraná por população. Detém um produto interno bruto de 7 200 842 000 reais (2010), que é o sexto maior do estado. Seu porto é sua principal atividade econômica. Cidade histórica e turística fundada na primeira metade do século XVII, tem, como sua principal atividade econômica, a de porto escoador da produção do Paraná, interligando o estado às demais regiões do país e do exterior. A construção de suas docas data de 1934, quando passou a figurar entre os principais portos do Brasil, com a denominação de Porto Dom Pedro II. Testemunha de mais de 400 anos de história, guarda muitos vestígios da colonização portuguesa, especialmente açoriana, na população, em seus casarios históricos, ladeiras de pedra e em suas igrejas. O município foi criado através da Lei 5, de 29 de julho de 1648, e instalado na mesma data, tendo sido desmembrado do estado de São Paulo. Os habitantes naturais do município de Paranaguá são denominados parnanguaras. Está localizado a uma distância de 91 km da capital do estado, Curitiba. Etimologia "Paranaguá" é uma palavra de origem tupi, variando sua etimologia segundo os diferentes autores: • Paranãgûá, enseada de mar, pela junção de paranã, mar e kûá, enseada,[6] segundo Eduardo de Almeida Navarro; • Paranaguá, enseada do mar, baía, porto, segundo Francisco da Silveira Bueno; • Paranã-guá, seio de mar, baía, lago, segundo Teodoro Fernandes Sampaio; • Paranãguá, enseada do mar, foz, desembocadura de rio caudaloso, segundo Luís Caldas Tibiriçá; • Pa'ra, mar + nã, semelhante + guá, baía, golfo, reentrância: reentrância do mar, segundo Orlando Bordoni; • Paraná, semelhante ao mar + guá, cuá, baía ou enseada de mar, segundo Francisco Filipak; • Os carijós, povo indígena que habitava o litoral paranaense, denominavam o lugar Pernagoá ou Parnaguá, que significa "grande mar redondo".[7] História Séculos XVI a XVII Paranaguá tem a prerrogativa de ser o primeiro município fundado no Paraná, fato que se deu através de Carta Régia, de 29 de julho de 1648.[8] Antes que se organizasse o núcleo, que deu origem à sociedade parnanguara, há milênios, neste mesmo litoral, habitou o Homem do Sambaqui, tratando-se de uma raça extinta,[carece de fontes] sem que pouco ou quase nada se saiba sobre ele. Mais tarde, foi a vez do povo Carijó,[8] do grupo Tupi-Guarani, que a exemplo da anterior, é raça também extinta. Com o tempo e o processo de povoamento das ilhas, desembocaduras de rios, recôncavos miscigenaram-se com brancos e negros africanos,[9] resultando em outro elemento étnico, o caiçara.[carece de fontes] Desde 1549, a costa litorânea paranaense já era conhecida e habitada pelo branco europeu.[carece de fontes] Pelo menos é o que consta no relato do náufrago alemão Hans Staden, registrado em livro. Foi-se efetivando uma povoação, e em 1578, segundo consta, existia uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário.[carece de fontes] Em 1614, Diogo de Unhate, tabelião em São Vicente, obteve a primeira sesmaria em terra paranaense, localizada entre os rios Ararapira e Superagui.[carece de fontes] Em 1640 Gabriel de Lara, que passou para a história como o "capitão-povoador", chegou a Paranaguá,[10] sendo que após seu estabelecimento, fez erguer o Pelourinho em 6 de janeiro de 1646, símbolo máximo da justiça e do poder lusitano.[carece de fontes] Neste mesmo ano Gabriel de Lara anunciou descobrimento de ouro em Paranaguá.[carece de fontes] Porto de Paranaguá no fim do século XIX, por Alfredo Andersen Com esta notícia, iniciou-se oficialmente o ciclo da mineração aurífera no Paraná,[carece de fontes] e até mesmo do Brasil Colônia, e antes que se iniciasse regularmente a procura pelo ouro vil, o Governador-Geral do Rio de Janeiro nomeou um "... Administrador e Provedor para o seu desenvolvimento, pesquisa de novas jazidas e defesa fiscal dos quintos reais", em nome d'El Rey. A presença de tantas autoridades nesta região, acabou despertando a atenção e o interesse de muita gente que afluiu em busca de riqueza fácil, iniciando diferente atividade sertanista. Os espanhóis invadiram o local que passou a chamar-se Baya de la Corona de Castilha, até que o capitão provedor Gabriel do bandeirante Gabriel de Lara, retomou a região de Paranaguá para a Coroa Portuguesa. A partir do núcleo Paranaguá, outras regiões foram atingidas: Tagaçaba, Serra Negra, Faisqueira e os rios dos Padres, Guarumbi, Cubatão e outros lugares. Posteriormente a cata ao ouro transpôs a serra e foi ter no planalto. Até os dias de hoje historiadores discutem qual o resultado final da cata do ouro, pelo menos com a significância desejada. No entanto foi a ilusão do ouro que ajudou a fundar o Paraná. Paranaguá cresceu tanto que, no ano de 1660, foi transformada em capitania, sendo Gabriel de Lara nomeado ouvidor, alcaide-mor e capitão-mor.[carece de fontes] A Capitania de Paranaguá foi extinta em 1710, e anexada à de São Paulo, sendo que por Provisão de 21 de agosto de 1724, foi nomeado o primeiro ouvidor pós Capitania, Antônio Alves Lanhas Peixoto.[carece de fontes] A ouvidoria de Paranaguá compreendia todo o sul do Brasil, até o Rio da Prata (inclusive a República Oriental do Uruguai), estando sob sua jurisdição as vilas de Iguape, Cananeia, São Francisco, Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), Laguna e Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. A 20 de novembro de 1749, iniciou-se a desagregação do imenso território parnanguara, com a criação da ouvidoria de Santa Catarina.[carece de fontes] Século XIX Em 1812, foi criada a comarca de São Pedro do Rio Grande do Sul,[11] sendo que, nesta mesma data, a sede da ouvidoria de Paranaguá foi transferida para Curitiba. A partir de 29 de novembro de 1832, as ouvidorias foram extintas, sendo que neste período iniciava-se a tomada efetiva de povoamento dos Campos Gerais do Paraná. Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres A localização geográfica permitiu, ao longo de sua existência, que Paranaguá participasse de ações militares, tanto é que foi construída a Fortaleza da Ilha do Mel,[carece de fontes] sem que no entanto, fosse acionada para fins bélicos, pelo menos a contento. É um dos pontos turísticos mais visitados do município.[12] Imigrantes Em 1842, a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá foi elevada à categoria de cidade. O progresso de Paranaguá deve-se, em parte, à chegada de imigrantes: os alemães (a partir de 1829), os italianos (entre os anos 1871 e 1876, quando muitos se instalaram nas terras junto à Serra da Prata, onde criaram várias colônias no local onde está o atual bairro de Alexandra, e as várias famílias austríacas e polonesas que ocuparam terras na Colônia Santa Cruz (em 1896) nas colônias rurais inseridas no perímetro do Parque Nacional Saint-Hillaire Lange, no município. Ao todo aproximadamente 100.000 imigrantes desembarcaram no Porto de Paranaguá e deram entradas em hospedarias e em núcleos coloniais existentes na região e posteriormente se distribuíram por toda a província do Paraná entre os anos de 1876 a 1879 e 1885 a 1896.[13] Outros grupos imigrantes que também chegaram no início do século XX foram os japoneses e os árabes. Revolução Federalista Barão de Cerro Azul, parnanguara executado pelo governo florianista. Um duro golpe na população parnanguara veio por conta da Revolução Federalista, em 1894.[14] Nesta ocasião os Federalistas (insurretos gaúchos contrários ao governo recém estabelecido), que haviam tomado o estado de Santa Catarina, e avançado simultaneamente no estado do Paraná em três frentes, Tijucas do Sul,[15] Lapa[16] e Paranaguá,[14] que ficou em mãos Federalistas por três meses e sete dias, só saindo dali no dia 24 de abril de 1894. Registra-se que não houve violência contra a comunidade, ao contrário do que ocorreu, por exemplo, na Lapa e em Tijucas do Sul, localidades onde ocorreram muitas baixas. Mas o resultado para a cidade foi, de certa forma, bem trágico: ao retomar o poder, os militares paranaenses, por vingança, executaram, no quilômetro 65, pessoas consideradas estimadas pela população que também eram contrárias ao poder estabelecido, dentre as quais o Barão de Serro Azul e Prisciliano Correia, filhos de Paranaguá. O Paraná nesta época era governado por Vicente Machado. Século XX Igreja do Rocio, 1896, por Alfredo Andersen Em 1902, foi inaugurada a iluminação elétrica, em 1908 foi instalado o serviço telefônico e em 1914 o serviço de abastecimento de água e rede de esgotos. Em 1934 foram construídas as docas do Porto Dom Pedro II, com 450 metros de cais acostáveis, posteriormente este mesmo porto foi modernizado, tornando-se um dos mais importantes do Brasil. É a maior fonte de renda municipal, exportando produtos vindos, tanto pela moderna rodovia que liga o litoral à Curitiba, quanto pela linha férrea, cujos trilhos de aço, colocados nos contrafortes da serra ainda no século passado, deu o pontapé inicial, para transformar o Paraná provincial no estado moderno de hoje.[carece de fontes] Geografia A sede municipal está compreendida entre as seguintes coordenadas geográficas: 25°31'12" de latitude sul e 48°30'32" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich. Limita ao norte com Antonina e Guaraqueçaba através da Baía de Paranaguá; ao sul com Guaratuba e Matinhos; a leste com Pontal do Paraná e a oeste com Morretes. O município ocupa uma área de 826,652 quilômetros quadrados. Geologicamente, os terrenos do município são de origem quaternário-holocênica, terciário-miocênica, arqueano-proterozoica e mesozoico-jurássico-cretácea. Os tipos de solos existentes no município são espodossolo cárbico hidromórfico, argissolo vermelho-amarelo distrófico, cambissolo háplico também distrófico, gleissolo sálico, cambissolo háplico também distrófico, latossolo vermelho-amarelo e afloramento de rocha. Entre os tipos de solos predomina o espodossolo cárbico hidromórfico. Na sede municipal a altitude é de 5 m. O relevo do município apresenta altitudes médias que oscilam entre 0 m e 1.000 m. Paranaguá está localizada na Baixada Litorânea Paranaense. Paranaguá possui diversos acidentes geográficos entre os quais se destacam os seguintes: os rios Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis; as ilhas do Mel, da Cotinga, Rasa da Cotinga e das Pedras; a baía de Paranaguá; a gruta das Encantadas situada na parte meridional da Ilha do Mel e numerosas praias ao redor da ilha. O município faz parte da Bacia Hidrográfica do Litoral Paranaense. Seus principais rios são: Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis. A vegetação predominante do município é a Floresta Ombrófila Densa, que inclui dunas, restingas e manguezais. Clima Dia ensolarado no centro de Paranaguá O clima de Paranaguá é subtropical-Cfa, que segundo a classificação climática de Köppen, denomina-se Cfa característica de verão quente, úmido e com ocorrência de precipitação todos os meses do ano. As estações são bem definidas, pois apresentam variações bruscas de temperatura entre o inverno e verão. O período de transição entre estas denominadas outono e primavera são marcadas por essas variações, como exemplo, o dia ser ensolarado e quente, e a noite ser relativamente fresca. Sua umidade relativa é sempre elevada, pois Paranaguá se localiza próxima do Oceano Atlântico. No verão, o clima é muito quente na maioria dos dias, e as máximas ultrapassam os 30 °C facilmente durante as primeiras horas da tarde. Devido a esse fator, é comum no final da tarde chover, consequência da intensa evaporação ocorrida durante o dia, embora o regime de precipitação não esteja ligado somente às chuvas de verão. As noites por sua vez podem ser muito quentes, podendo as temperaturas mínimas variarem muito, ficando em torno dos 20 a 23 °C. Pode também apresentar mínimas consideráveis uma vez que a cidade localiza-se num clima temperado. A estação de inverno caracteriza-se geralmente por um clima ameno, por situar-se na planície do litoral do Paraná, e devido à sua proximidade com o Oceano Atlântico. Isto é, quando não está sob influência da massa de ar polar, vinda do sul do continente americano que modifica grandemente os dias amenos, registrando temperatura mínima de até 2 °C. Em média, o mês de julho apresenta máximas de 22 °C e mínimas de 13 °C. Nessa estação também podem ocorrer dias quentes, parecidos com os de verão, mas predominado na maioria dos dias o clima característico da estação. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1925 a 2019, a menor temperatura registrada em Paranaguá foi de −0,1 ºC em 2 de julho de 1971 e a maior atingiu 41 °C em 16 de janeiro de 1956. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 295,8 milímetros (mm) em 25 de janeiro de 2004. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 200 mm foram: 219,4 mm em 12 de janeiro de 2017, 213,4 mm em 12 de fevereiro de 1993, 212 mm em 6 de março de 2017 e 202,9 mm em 7 de janeiro de 1995.[17] Demografia De 140 469 habitantes, sendo 69 306 homens e 71 163 mulheres, era a população existente, por ocasião do censo demográfico de 2010. Em 2000, segundo a cor — 96 572 brancos, 25.026 pardos, 3.439 negros, 874 amarelos e 317 indígenas; o estado civil — (10 anos ou mais de idade) — 38.785 casados, 2.111 divorciados, 4.991 viúvos, 2.691 desquitados e 51.659 solteiros; a religião — 68.010 católicos romanos, 35120 evangélicos, 933 mórmons, 800 Testemunhas de Jeová, 968 espíritas, 84 umbandistas, 53 candomblecistas, 26 judeus, 443 muçulmanos, 370 budistas, 29 esoteristas, 226 messiânicos e 18.391 ateus. A densidade demográfica era de 169,92 habitantes por quilômetro quadrado; 135.386 estavam localizados na zona urbana e 5.083 na zona rural. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Paranaguá, considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, é de 0,782, sendo o 58° maior de todo estado do Paraná (em 399 municípios); 502° de toda Região Sul do Brasil (em 1666 municípios) e o 1003° de todo Brasil (entre 5 507 municípios). Considerando apenas a educação, o índice é de 0,897 (elevado), enquanto que o do Brasil é 0,849. O índice de longevidade é de 0,720 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,728 (o do país é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores médios e parecidos com os da média nacional, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,42, sendo que 0,41 é o pior número e 0,44 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 27,92 por cento, o limite inferior da incidência de pobreza é de 23,36 por cento, o superior é de 32,47 por cento e a incidência da pobreza subjetiva é de 27,92 por cento. Política A comarca, criada em 10 de fevereiro de 1725, é a primeira do Paraná, compreendendo apenas o distrito da sede. Na cidade, funcionam a Junta de Conciliação e Julgamento de Paranaguá, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, a Vara de Família, o Cartório do Registro de Imóveis de Paranaguá, o 1º Tabelionato Pacheco e o 2º Tabelionato Costa. Subdivisões Paranaguá é dividida em bairros, distritos e povoados: Cidade de Paranaguá (zona urbana), zonas Sul, Norte, Leste, Oeste e Central. Alexandra e colônias (zona rural). Povoados (ilhas e vilarejos). Em 1995, Paranaguá perde uma parte de seu território, para a criação do município de Pontal do Paraná, conforme plebiscito pela participação da população da região. O bairro mais populoso é o Parque São João, com cerca de 20 000 habitantes, enquanto o menos populoso é a Vila Santa Helena, com cerca de 800. Economia Vista do Porto de Paranaguá. Os "transportes e comunicações" constituem as principais atividades econômicas da população de Paranaguá. Isto resulta de estar localizado no município o Porto Dom Pedro II que, em consequência do desenvolvimento da cafeicultura paranaense, ocupa lugar de destaque na vida econômica brasileira. Contribuem, ainda, para a economia municipal: a agricultura, a produção do pescado e a indústria. O valor da produção agrícola prevista para 2007 foi o seguinte: arroz — 486 000 reais, banana — 3 827 000 reais, cana-de-açúcar — 432 000 reais, mandioca — 416 reais, feijão — 14 000 reais, maracujá — 23 000 reais, milho — 51 000 reais, tangerina — 70 000 reais e tomate — 85 000 reais. Paranaguá pode ser considerado o primeiro município pesqueiro do Paraná. Em 2000, 1 465 pessoas ativas agrupavam-se no setor de "agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e pesca". Tal ramo vem se desenvolvendo acentuadamente face a procura, consumo e exportação do pescado, para todo o Estado e para o Estado de São Paulo. A indústria é constituída de 171 estabelecimentos, dos quais 44 ocupam 188 funcionários em suas tarefas. Os principais ramos são: extração de minerais, metalúrgica, mecânica, química e produtos alimentícios. Revelam dados estatísticos que 5 539 pessoas estão ocupadas no ramo "transportes e comunicações", seguindo-lhe 33 235 empregos no ramo "Agricultura, silvicultura, criação de animais, extração vegetal e pesca". A indústria em 2008 ocupou cerca de 4 703 pessoas economicamente ativas atingiu o valor adicionado bruto de 1 869 921 reais. A exportação total de Paranaguá em 2010 totalizou 4 140 138 980 dólares estadunidenses. Como principais produtos exportados (na sua maioria através do porto), figuram: grão de soja, frango, milho em grão, carne bovina e suína desossadas e óleo de soja. Mídia Televisão Aberta • 05.1 - TV Bandeirantes (BAND) • 03.1 - RIC TV (TV Record) • 06.1- CNT • 07.1 - TVCI • 12.1 - RPC TV (Rede Globo) • 19.1 - Rede Vida • 22.1 - Rede Mercosul (TV Mundial) • 33.1 - TV Canção Nova • 44.1 - Tv Aparecida • 45.1- Rede Massa (SBT) • 50- RIT Rádios AM • Rádio Terra Nativa Sul (1570 kHz) • Rádio Difusora (1460 kHz) Rádios FM • Rádio Aliança FM (98,3 MHz) • Rádio Cidade FM (97,3MHZ) • Rádio Ilha do Mel FM (90,3 MHz) • Rádio Litoral Sul FM (95,9 MHz) • Rádio Massa FM (103,5 MHz) • Rádio Difusora (104,7 MHZ) • Porto de Cima Rádio e Televisão - ME (97,3 MHZ) Transporte Rodoviário • BR 277 Rodovia Federal que passa pelo trecho da Serra do Mar e suas belas paisagens. A rodovia é pedagiada e duplicada. É o principal corredor de acesso ao Porto de Paranaguá, fazendo ligação em seu primeiro trecho (duplicado) com a capital, Curitiba, depois seguindo para Foz do Iguaçu. • PR-407 Rodovia estadual que faz a ligação de Paranaguá com o município de Pontal do Paraná (pista simples). Pode-se também fazer conexão com as rodovias PR-412, principal acesso ao ponto de embarque para a Ilha do Mel e a ligação do município de Pontal do Paraná com o município de Matinhos. • PR-508 Rodovia estadual que faz a ligação do bairro Alexandra com o município de Matinhos. Pode-se também fazer conexão com a rodovia PR-412 que dá acesso ao Ferry-boat, principal ligação com o município de Guaratuba e rodovia SC-415 que dá acesso aos municípios de Santa Catarina como: Itapoá, Garuva e Joinville.[19] Fluvial Permite-se o acesso a Paranaguá pelo Canal da Galheta ao Porto de Paranaguá, pela Ilha do Mel, Ilha de Superagüi e diversos rios que desembocam no oceano como o Rio Guaraguaçu, que possui suas nascentes na cidade de Matinhos/PR e o Rio Itiberê, que dão acesso ao centro histórico de Paranaguá. Ferroviário A Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, criada em 1880, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea. Seu primeiro trecho foi inaugurado em 1883 e já em 1885 estava concluída, sendo então, a primeira ferrovia do estado do Paraná. Mais tarde continuou se expandindo até 1892 quando alcançou o Porto de Antonina. A linha ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. Seu trajeto também é considerado um dos mais belos do Brasil, por onde corta-se uma grande área em abundância de Mata Atlântica, finalizando-se no litoral paranaense. Aeroviário A cidade possui o Aeroporto de Paranaguá, com voos regulares da Gol Linhas Aéreas.[19] Casarios históricos em Paranaguá Praias da Ilha do Mel Turismo Atualmente a cidade é um forte pólo do turismo religioso, abriga a maior festa religiosa do Sul do Brasil e a terceira maior do país, a Festa Estadual de Nossa Senhora do Rocio, que acontece anualmente em novembro.[21] Por ser a primeira cidade do Paraná, Paranaguá conta com um centro histórico bem diversificado que guarda detalhes de muitas histórias que enraizaram a fundação do Paraná, como o Clube Litterario, palácios, casarios antigos, Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá, Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, além das igrejas Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, entre outras atrações. Ilhas A cidade tem muitas ilhas, com destaque para Ilha do Mel, um dos destinos turísticos mais visitados do estado do Paraná. Bem como outras ilhas situadas na Baía de Paranaguá: Ilha dos Valadares, da Cotinga e a Ponta do Ubá. Pontos turísticos • Estação Ferroviária de Paranaguá • Estação Ferroviária de Alexandra • Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba • Aquário Marinho de Paranaguá • Fonte Velha ou Fontinha • Solar dos Dacheux • Clube Litterario de Paranaguá • Casa Elfrida Lobo • Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio • Complexo Turístico Mega Rocio • Baía de Paranaguá • Porto Dom Pedro II • Monumentos Históricos • Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário • Aeroparque • Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá • Palácio Visconde de Nácar • Palácio Carijó • Estádio Gigante do Itiberê • Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá • Alfândega da Receita Federal • Edifício Palácio do Café • Praça 29 de Julho • Mercado do Artesanato • Mercado Municipal • Palácio Mathias Böhn • Casa Cecy • Palácio do Esdras • Ilha da Cotinga • Ilha dos Valadares • Farol das Conchas • Ilha do Mel • Gruta das Encantadas • Rua da Praia • Palco Tutóia • Praça Fernando Amaro • Casa Monsenhor Celso (Casa da Cultura) • Instituto de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha • Mercado Municipal Brasílio Abud • Mercado Municipal do CaféAlexandra - PRAlexandra (Paranaguá), oportunidade chácara com 29 hectares, ou 11,98 alqueires ou 290.000m²de frente pra o asfalto, podendo ser explorada para inúmeros fins como turismo rural com trilhas, ecoturismo, compensação ambiental, criação de carneiros, hotel fazenda. Composta de casa sede aproximadamente 200m², com 3 suítes, sala de estar com lareira, jantar, cozinha e salão festas com churrasqueira na varanda, conceito aberto, varandas contornam a casa, jardins com palmeiras, tanque, piscina, DECK, casa caseiro, garagem precisa de reforma. pomar. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Paranaguá é um município localizado no litoral do estado do Paraná, no Brasil. Fundada em 1648, é a cidade mais antiga do Paraná e a principal do litoral paranaense. De acordo com a estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, Paranaguá possui uma população de 157,378[3] habitantes e é a 10ª cidade na Lista de municípios do Paraná por população. Detém um produto interno bruto de 7 200 842 000 reais (2010), que é o sexto maior do estado. Seu porto é sua principal atividade econômica. Cidade histórica e turística fundada na primeira metade do século XVII, tem, como sua principal atividade econômica, a de porto escoador da produção do Paraná, interligando o estado às demais regiões do país e do exterior. A construção de suas docas data de 1934, quando passou a figurar entre os principais portos do Brasil, com a denominação de Porto Dom Pedro II. Testemunha de mais de 400 anos de história, guarda muitos vestígios da colonização portuguesa, especialmente açoriana, na população, em seus casarios históricos, ladeiras de pedra e em suas igrejas. O município foi criado através da Lei 5, de 29 de julho de 1648, e instalado na mesma data, tendo sido desmembrado do estado de São Paulo. Os habitantes naturais do município de Paranaguá são denominados parnanguaras. Está localizado a uma distância de 91 km da capital do estado, Curitiba. Etimologia "Paranaguá" é uma palavra de origem tupi, variando sua etimologia segundo os diferentes autores: • Paranãgûá, enseada de mar, pela junção de paranã, mar e kûá, enseada,[6] segundo Eduardo de Almeida Navarro; • Paranaguá, enseada do mar, baía, porto, segundo Francisco da Silveira Bueno; • Paranã-guá, seio de mar, baía, lago, segundo Teodoro Fernandes Sampaio; • Paranãguá, enseada do mar, foz, desembocadura de rio caudaloso, segundo Luís Caldas Tibiriçá; • Pa'ra, mar + nã, semelhante + guá, baía, golfo, reentrância: reentrância do mar, segundo Orlando Bordoni; • Paraná, semelhante ao mar + guá, cuá, baía ou enseada de mar, segundo Francisco Filipak; • Os carijós, povo indígena que habitava o litoral paranaense, denominavam o lugar Pernagoá ou Parnaguá, que significa "grande mar redondo".[7] História Séculos XVI a XVII Paranaguá tem a prerrogativa de ser o primeiro município fundado no Paraná, fato que se deu através de Carta Régia, de 29 de julho de 1648.[8] Antes que se organizasse o núcleo, que deu origem à sociedade parnanguara, há milênios, neste mesmo litoral, habitou o Homem do Sambaqui, tratando-se de uma raça extinta,[carece de fontes] sem que pouco ou quase nada se saiba sobre ele. Mais tarde, foi a vez do povo Carijó,[8] do grupo Tupi-Guarani, que a exemplo da anterior, é raça também extinta. Com o tempo e o processo de povoamento das ilhas, desembocaduras de rios, recôncavos miscigenaram-se com brancos e negros africanos,[9] resultando em outro elemento étnico, o caiçara.[carece de fontes] Desde 1549, a costa litorânea paranaense já era conhecida e habitada pelo branco europeu.[carece de fontes] Pelo menos é o que consta no relato do náufrago alemão Hans Staden, registrado em livro. Foi-se efetivando uma povoação, e em 1578, segundo consta, existia uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário.[carece de fontes] Em 1614, Diogo de Unhate, tabelião em São Vicente, obteve a primeira sesmaria em terra paranaense, localizada entre os rios Ararapira e Superagui.[carece de fontes] Em 1640 Gabriel de Lara, que passou para a história como o "capitão-povoador", chegou a Paranaguá,[10] sendo que após seu estabelecimento, fez erguer o Pelourinho em 6 de janeiro de 1646, símbolo máximo da justiça e do poder lusitano.[carece de fontes] Neste mesmo ano Gabriel de Lara anunciou descobrimento de ouro em Paranaguá.[carece de fontes] Porto de Paranaguá no fim do século XIX, por Alfredo Andersen Com esta notícia, iniciou-se oficialmente o ciclo da mineração aurífera no Paraná,[carece de fontes] e até mesmo do Brasil Colônia, e antes que se iniciasse regularmente a procura pelo ouro vil, o Governador-Geral do Rio de Janeiro nomeou um "... Administrador e Provedor para o seu desenvolvimento, pesquisa de novas jazidas e defesa fiscal dos quintos reais", em nome d'El Rey. A presença de tantas autoridades nesta região, acabou despertando a atenção e o interesse de muita gente que afluiu em busca de riqueza fácil, iniciando diferente atividade sertanista. Os espanhóis invadiram o local que passou a chamar-se Baya de la Corona de Castilha, até que o capitão provedor Gabriel do bandeirante Gabriel de Lara, retomou a região de Paranaguá para a Coroa Portuguesa. A partir do núcleo Paranaguá, outras regiões foram atingidas: Tagaçaba, Serra Negra, Faisqueira e os rios dos Padres, Guarumbi, Cubatão e outros lugares. Posteriormente a cata ao ouro transpôs a serra e foi ter no planalto. Até os dias de hoje historiadores discutem qual o resultado final da cata do ouro, pelo menos com a significância desejada. No entanto foi a ilusão do ouro que ajudou a fundar o Paraná. Paranaguá cresceu tanto que, no ano de 1660, foi transformada em capitania, sendo Gabriel de Lara nomeado ouvidor, alcaide-mor e capitão-mor.[carece de fontes] A Capitania de Paranaguá foi extinta em 1710, e anexada à de São Paulo, sendo que por Provisão de 21 de agosto de 1724, foi nomeado o primeiro ouvidor pós Capitania, Antônio Alves Lanhas Peixoto.[carece de fontes] A ouvidoria de Paranaguá compreendia todo o sul do Brasil, até o Rio da Prata (inclusive a República Oriental do Uruguai), estando sob sua jurisdição as vilas de Iguape, Cananeia, São Francisco, Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), Laguna e Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. A 20 de novembro de 1749, iniciou-se a desagregação do imenso território parnanguara, com a criação da ouvidoria de Santa Catarina.[carece de fontes] Século XIX Em 1812, foi criada a comarca de São Pedro do Rio Grande do Sul,[11] sendo que, nesta mesma data, a sede da ouvidoria de Paranaguá foi transferida para Curitiba. A partir de 29 de novembro de 1832, as ouvidorias foram extintas, sendo que neste período iniciava-se a tomada efetiva de povoamento dos Campos Gerais do Paraná. Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres A localização geográfica permitiu, ao longo de sua existência, que Paranaguá participasse de ações militares, tanto é que foi construída a Fortaleza da Ilha do Mel,[carece de fontes] sem que no entanto, fosse acionada para fins bélicos, pelo menos a contento. É um dos pontos turísticos mais visitados do município.[12] Imigrantes Em 1842, a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá foi elevada à categoria de cidade. O progresso de Paranaguá deve-se, em parte, à chegada de imigrantes: os alemães (a partir de 1829), os italianos (entre os anos 1871 e 1876, quando muitos se instalaram nas terras junto à Serra da Prata, onde criaram várias colônias no local onde está o atual bairro de Alexandra, e as várias famílias austríacas e polonesas que ocuparam terras na Colônia Santa Cruz (em 1896) nas colônias rurais inseridas no perímetro do Parque Nacional Saint-Hillaire Lange, no município. Ao todo aproximadamente 100.000 imigrantes desembarcaram no Porto de Paranaguá e deram entradas em hospedarias e em núcleos coloniais existentes na região e posteriormente se distribuíram por toda a província do Paraná entre os anos de 1876 a 1879 e 1885 a 1896.[13] Outros grupos imigrantes que também chegaram no início do século XX foram os japoneses e os árabes. Revolução Federalista Barão de Cerro Azul, parnanguara executado pelo governo florianista. Um duro golpe na população parnanguara veio por conta da Revolução Federalista, em 1894.[14] Nesta ocasião os Federalistas (insurretos gaúchos contrários ao governo recém estabelecido), que haviam tomado o estado de Santa Catarina, e avançado simultaneamente no estado do Paraná em três frentes, Tijucas do Sul,[15] Lapa[16] e Paranaguá,[14] que ficou em mãos Federalistas por três meses e sete dias, só saindo dali no dia 24 de abril de 1894. Registra-se que não houve violência contra a comunidade, ao contrário do que ocorreu, por exemplo, na Lapa e em Tijucas do Sul, localidades onde ocorreram muitas baixas. Mas o resultado para a cidade foi, de certa forma, bem trágico: ao retomar o poder, os militares paranaenses, por vingança, executaram, no quilômetro 65, pessoas consideradas estimadas pela população que também eram contrárias ao poder estabelecido, dentre as quais o Barão de Serro Azul e Prisciliano Correia, filhos de Paranaguá. O Paraná nesta época era governado por Vicente Machado. Século XX Igreja do Rocio, 1896, por Alfredo Andersen Em 1902, foi inaugurada a iluminação elétrica, em 1908 foi instalado o serviço telefônico e em 1914 o serviço de abastecimento de água e rede de esgotos. Em 1934 foram construídas as docas do Porto Dom Pedro II, com 450 metros de cais acostáveis, posteriormente este mesmo porto foi modernizado, tornando-se um dos mais importantes do Brasil. É a maior fonte de renda municipal, exportando produtos vindos, tanto pela moderna rodovia que liga o litoral à Curitiba, quanto pela linha férrea, cujos trilhos de aço, colocados nos contrafortes da serra ainda no século passado, deu o pontapé inicial, para transformar o Paraná provincial no estado moderno de hoje.[carece de fontes] Geografia A sede municipal está compreendida entre as seguintes coordenadas geográficas: 25°31'12" de latitude sul e 48°30'32" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich. Limita ao norte com Antonina e Guaraqueçaba através da Baía de Paranaguá; ao sul com Guaratuba e Matinhos; a leste com Pontal do Paraná e a oeste com Morretes. O município ocupa uma área de 826,652 quilômetros quadrados. Geologicamente, os terrenos do município são de origem quaternário-holocênica, terciário-miocênica, arqueano-proterozoica e mesozoico-jurássico-cretácea. Os tipos de solos existentes no município são espodossolo cárbico hidromórfico, argissolo vermelho-amarelo distrófico, cambissolo háplico também distrófico, gleissolo sálico, cambissolo háplico também distrófico, latossolo vermelho-amarelo e afloramento de rocha. Entre os tipos de solos predomina o espodossolo cárbico hidromórfico. Na sede municipal a altitude é de 5 m. O relevo do município apresenta altitudes médias que oscilam entre 0 m e 1.000 m. Paranaguá está localizada na Baixada Litorânea Paranaense. Paranaguá possui diversos acidentes geográficos entre os quais se destacam os seguintes: os rios Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis; as ilhas do Mel, da Cotinga, Rasa da Cotinga e das Pedras; a baía de Paranaguá; a gruta das Encantadas situada na parte meridional da Ilha do Mel e numerosas praias ao redor da ilha. O município faz parte da Bacia Hidrográfica do Litoral Paranaense. Seus principais rios são: Itiberê e Guaraguaçu, ambos navegáveis. A vegetação predominante do município é a Floresta Ombrófila Densa, que inclui dunas, restingas e manguezais. Clima Dia ensolarado no centro de Paranaguá O clima de Paranaguá é subtropical-Cfa, que segundo a classificação climática de Köppen, denomina-se Cfa característica de verão quente, úmido e com ocorrência de precipitação todos os meses do ano. As estações são bem definidas, pois apresentam variações bruscas de temperatura entre o inverno e verão. O período de transição entre estas denominadas outono e primavera são marcadas por essas variações, como exemplo, o dia ser ensolarado e quente, e a noite ser relativamente fresca. Sua umidade relativa é sempre elevada, pois Paranaguá se localiza próxima do Oceano Atlântico. No verão, o clima é muito quente na maioria dos dias, e as máximas ultrapassam os 30 °C facilmente durante as primeiras horas da tarde. Devido a esse fator, é comum no final da tarde chover, consequência da intensa evaporação ocorrida durante o dia, embora o regime de precipitação não esteja ligado somente às chuvas de verão. As noites por sua vez podem ser muito quentes, podendo as temperaturas mínimas variarem muito, ficando em torno dos 20 a 23 °C. Pode também apresentar mínimas consideráveis uma vez que a cidade localiza-se num clima temperado. A estação de inverno caracteriza-se geralmente por um clima ameno, por situar-se na planície do litoral do Paraná, e devido à sua proximidade com o Oceano Atlântico. Isto é, quando não está sob influência da massa de ar polar, vinda do sul do continente americano que modifica grandemente os dias amenos, registrando temperatura mínima de até 2 °C. Em média, o mês de julho apresenta máximas de 22 °C e mínimas de 13 °C. Nessa estação também podem ocorrer dias quentes, parecidos com os de verão, mas predominado na maioria dos dias o clima característico da estação. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1925 a 2019, a menor temperatura registrada em Paranaguá foi de −0,1 ºC em 2 de julho de 1971 e a maior atingiu 41 °C em 16 de janeiro de 1956. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 295,8 milímetros (mm) em 25 de janeiro de 2004. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 200 mm foram: 219,4 mm em 12 de janeiro de 2017, 213,4 mm em 12 de fevereiro de 1993, 212 mm em 6 de março de 2017 e 202,9 mm em 7 de janeiro de 1995.[17] Demografia De 140 469 habitantes, sendo 69 306 homens e 71 163 mulheres, era a população existente, por ocasião do censo demográfico de 2010. Em 2000, segundo a cor — 96 572 brancos, 25.026 pardos, 3.439 negros, 874 amarelos e 317 indígenas; o estado civil — (10 anos ou mais de idade) — 38.785 casados, 2.111 divorciados, 4.991 viúvos, 2.691 desquitados e 51.659 solteiros; a religião — 68.010 católicos romanos, 35120 evangélicos, 933 mórmons, 800 Testemunhas de Jeová, 968 espíritas, 84 umbandistas, 53 candomblecistas, 26 judeus, 443 muçulmanos, 370 budistas, 29 esoteristas, 226 messiânicos e 18.391 ateus. A densidade demográfica era de 169,92 habitantes por quilômetro quadrado; 135.386 estavam localizados na zona urbana e 5.083 na zona rural. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Paranaguá, considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, é de 0,782, sendo o 58° maior de todo estado do Paraná (em 399 municípios); 502° de toda Região Sul do Brasil (em 1666 municípios) e o 1003° de todo Brasil (entre 5 507 municípios). Considerando apenas a educação, o índice é de 0,897 (elevado), enquanto que o do Brasil é 0,849. O índice de longevidade é de 0,720 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,728 (o do país é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores médios e parecidos com os da média nacional, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,42, sendo que 0,41 é o pior número e 0,44 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 27,92 por cento, o limite inferior da incidência de pobreza é de 23,36 por cento, o superior é de 32,47 por cento e a incidência da pobreza subjetiva é de 27,92 por cento. Política A comarca, criada em 10 de fevereiro de 1725, é a primeira do Paraná, compreendendo apenas o distrito da sede. Na cidade, funcionam a Junta de Conciliação e Julgamento de Paranaguá, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, a Vara de Família, o Cartório do Registro de Imóveis de Paranaguá, o 1º Tabelionato Pacheco e o 2º Tabelionato Costa. Subdivisões Paranaguá é dividida em bairros, distritos e povoados: Cidade de Paranaguá (zona urbana), zonas Sul, Norte, Leste, Oeste e Central. Alexandra e colônias (zona rural). Povoados (ilhas e vilarejos). Em 1995, Paranaguá perde uma parte de seu território, para a criação do município de Pontal do Paraná, conforme plebiscito pela participação da população da região. O bairro mais populoso é o Parque São João, com cerca de 20 000 habitantes, enquanto o menos populoso é a Vila Santa Helena, com cerca de 800. Economia Vista do Porto de Paranaguá. Os "transportes e comunicações" constituem as principais atividades econômicas da população de Paranaguá. Isto resulta de estar localizado no município o Porto Dom Pedro II que, em consequência do desenvolvimento da cafeicultura paranaense, ocupa lugar de destaque na vida econômica brasileira. Contribuem, ainda, para a economia municipal: a agricultura, a produção do pescado e a indústria. O valor da produção agrícola prevista para 2007 foi o seguinte: arroz — 486 000 reais, banana — 3 827 000 reais, cana-de-açúcar — 432 000 reais, mandioca — 416 reais, feijão — 14 000 reais, maracujá — 23 000 reais, milho — 51 000 reais, tangerina — 70 000 reais e tomate — 85 000 reais. Paranaguá pode ser considerado o primeiro município pesqueiro do Paraná. Em 2000, 1 465 pessoas ativas agrupavam-se no setor de "agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e pesca". Tal ramo vem se desenvolvendo acentuadamente face a procura, consumo e exportação do pescado, para todo o Estado e para o Estado de São Paulo. A indústria é constituída de 171 estabelecimentos, dos quais 44 ocupam 188 funcionários em suas tarefas. Os principais ramos são: extração de minerais, metalúrgica, mecânica, química e produtos alimentícios. Revelam dados estatísticos que 5 539 pessoas estão ocupadas no ramo "transportes e comunicações", seguindo-lhe 33 235 empregos no ramo "Agricultura, silvicultura, criação de animais, extração vegetal e pesca". A indústria em 2008 ocupou cerca de 4 703 pessoas economicamente ativas atingiu o valor adicionado bruto de 1 869 921 reais. A exportação total de Paranaguá em 2010 totalizou 4 140 138 980 dólares estadunidenses. Como principais produtos exportados (na sua maioria através do porto), figuram: grão de soja, frango, milho em grão, carne bovina e suína desossadas e óleo de soja. Mídia Televisão Aberta • 05.1 - TV Bandeirantes (BAND) • 03.1 - RIC TV (TV Record) • 06.1- CNT • 07.1 - TVCI • 12.1 - RPC TV (Rede Globo) • 19.1 - Rede Vida • 22.1 - Rede Mercosul (TV Mundial) • 33.1 - TV Canção Nova • 44.1 - Tv Aparecida • 45.1- Rede Massa (SBT) • 50- RIT Rádios AM • Rádio Terra Nativa Sul (1570 kHz) • Rádio Difusora (1460 kHz) Rádios FM • Rádio Aliança FM (98,3 MHz) • Rádio Cidade FM (97,3MHZ) • Rádio Ilha do Mel FM (90,3 MHz) • Rádio Litoral Sul FM (95,9 MHz) • Rádio Massa FM (103,5 MHz) • Rádio Difusora (104,7 MHZ) • Porto de Cima Rádio e Televisão - ME (97,3 MHZ) Transporte Rodoviário • BR 277 Rodovia Federal que passa pelo trecho da Serra do Mar e suas belas paisagens. A rodovia é pedagiada e duplicada. É o principal corredor de acesso ao Porto de Paranaguá, fazendo ligação em seu primeiro trecho (duplicado) com a capital, Curitiba, depois seguindo para Foz do Iguaçu. • PR-407 Rodovia estadual que faz a ligação de Paranaguá com o município de Pontal do Paraná (pista simples). Pode-se também fazer conexão com as rodovias PR-412, principal acesso ao ponto de embarque para a Ilha do Mel e a ligação do município de Pontal do Paraná com o município de Matinhos. • PR-508 Rodovia estadual que faz a ligação do bairro Alexandra com o município de Matinhos. Pode-se também fazer conexão com a rodovia PR-412 que dá acesso ao Ferry-boat, principal ligação com o município de Guaratuba e rodovia SC-415 que dá acesso aos municípios de Santa Catarina como: Itapoá, Garuva e Joinville.[19] Fluvial Permite-se o acesso a Paranaguá pelo Canal da Galheta ao Porto de Paranaguá, pela Ilha do Mel, Ilha de Superagüi e diversos rios que desembocam no oceano como o Rio Guaraguaçu, que possui suas nascentes na cidade de Matinhos/PR e o Rio Itiberê, que dão acesso ao centro histórico de Paranaguá. Ferroviário A Estrada de Ferro Curitiba Paranaguá, criada em 1880, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea. Seu primeiro trecho foi inaugurado em 1883 e já em 1885 estava concluída, sendo então, a primeira ferrovia do estado do Paraná. Mais tarde continuou se expandindo até 1892 quando alcançou o Porto de Antonina. A linha ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. Seu trajeto também é considerado um dos mais belos do Brasil, por onde corta-se uma grande área em abundância de Mata Atlântica, finalizando-se no litoral paranaense. Aeroviário A cidade possui o Aeroporto de Paranaguá, com voos regulares da Gol Linhas Aéreas.[19] Casarios históricos em Paranaguá Praias da Ilha do Mel Turismo Atualmente a cidade é um forte pólo do turismo religioso, abriga a maior festa religiosa do Sul do Brasil e a terceira maior do país, a Festa Estadual de Nossa Senhora do Rocio, que acontece anualmente em novembro.[21] Por ser a primeira cidade do Paraná, Paranaguá conta com um centro histórico bem diversificado que guarda detalhes de muitas histórias que enraizaram a fundação do Paraná, como o Clube Litterario, palácios, casarios antigos, Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá, Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, além das igrejas Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, entre outras atrações. Ilhas A cidade tem muitas ilhas, com destaque para Ilha do Mel, um dos destinos turísticos mais visitados do estado do Paraná. Bem como outras ilhas situadas na Baía de Paranaguá: Ilha dos Valadares, da Cotinga e a Ponta do Ubá. Pontos turísticos • Estação Ferroviária de Paranaguá • Estação Ferroviária de Alexandra • Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba • Aquário Marinho de Paranaguá • Fonte Velha ou Fontinha • Solar dos Dacheux • Clube Litterario de Paranaguá • Casa Elfrida Lobo • Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio • Complexo Turístico Mega Rocio • Baía de Paranaguá • Porto Dom Pedro II • Monumentos Históricos • Catedral de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário • Aeroparque • Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá • Palácio Visconde de Nácar • Palácio Carijó • Estádio Gigante do Itiberê • Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá • Alfândega da Receita Federal • Edifício Palácio do Café • Praça 29 de Julho • Mercado do Artesanato • Mercado Municipal • Palácio Mathias Böhn • Casa Cecy • Palácio do Esdras • Ilha da Cotinga • Ilha dos Valadares • Farol das Conchas • Ilha do Mel • Gruta das Encantadas • Rua da Praia • Palco Tutóia • Praça Fernando Amaro • Casa Monsenhor Celso (Casa da Cultura) • Instituto de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha • Mercado Municipal Brasílio Abud • Mercado Municipal do Café
PR-90, 7 - Três CórregosFazenda 169,40há, ou 70 alqueires ou 1.694000m², terra nua, dupla aptidão, criação de gado e para plantio de soja ou milho, ÁREA DOBRADA, 58km de estrada cascalhada. Proprietário estuda parcelamento . Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)Três Córregos - PRFazenda 169,40há, ou 70 alqueires ou 1.694000m², terra nua, dupla aptidão, criação de gado e para plantio de soja ou milho, ÁREA DOBRADA, 58km de estrada cascalhada. Proprietário estuda parcelamento . Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)
Rodovia do Café, 700 - Zona RuaralFazenda pra Reflorestamento ou criação de búfalos, terra nua, 383 alqueires sendo 926,93 hectares ou 9.269.378m², SENDO 240 alqueires ou 580 hectares PARA REFLORESTAMENTO, ideal para plantio de pinos e eucaliptos, (à vinte anos sem uso, com capoeira precisa de limpeza) à 12 km do asfalto, 36 km de Campo Largo, ÁREA DOBRADA. PASTO 233,21 há; CULTURA 100,10 há; CAPOEIRA 94,59 há; NASCENTES E APP 191,63 há; RL 185,38 há; ESTRADA 4,70 há; POUSIO 117,30 há. Forma de pagamento entrada de 6 milhões de reais em dinheiro e saldo parcelas anuais. Estuda PERMUTA com imóveis em Curitiba como parte de pagamento. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)Três Córregos - PRFazenda pra Reflorestamento ou criação de búfalos, terra nua, 383 alqueires sendo 926,93 hectares ou 9.269.378m², SENDO 240 alqueires ou 580 hectares PARA REFLORESTAMENTO, ideal para plantio de pinos e eucaliptos, (à vinte anos sem uso, com capoeira precisa de limpeza) à 12 km do asfalto, 36 km de Campo Largo, ÁREA DOBRADA. PASTO 233,21 há; CULTURA 100,10 há; CAPOEIRA 94,59 há; NASCENTES E APP 191,63 há; RL 185,38 há; ESTRADA 4,70 há; POUSIO 117,30 há. Forma de pagamento entrada de 6 milhões de reais em dinheiro e saldo parcelas anuais. Estuda PERMUTA com imóveis em Curitiba como parte de pagamento. Valores e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)
Rua Benedito Soares Pinto, 2180, 7000 - CentroFazenda reflorestamento, Campo Largo, à 6 km do asfalto, 111 alqueires, ou 269 hectares ou 2.693.786,30m², com 2 matriculas no registro de imóvel de Campo largo, CAR e mapa topográfico, 38 alqueires para plantio, exclusiva para reflorestamento. Valores e disponibilidade sujeitos a alteração sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)Campo Largo - PRFazenda reflorestamento, Campo Largo, à 6 km do asfalto, 111 alqueires, ou 269 hectares ou 2.693.786,30m², com 2 matriculas no registro de imóvel de Campo largo, CAR e mapa topográfico, 38 alqueires para plantio, exclusiva para reflorestamento. Valores e disponibilidade sujeitos a alteração sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)
Est. Itambé, 700 - Zona RuralFazenda de reflorestamento em Campo Largo, à 59km do Parque Barigui, Curitiba, sendo 7 km de estrada saibro, 106,85 alqueires , ou 2585970.39 m² ou 258,59 hectares, plantado 20 alqueires de pinos com 3 anos de idade + 4 alqueires com 8 anos + 12 alqueires com eucalipto rebrota . ÁREA DOBRADA, cercada parcialmente, rio,. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)Campo Largo - PRFazenda de reflorestamento em Campo Largo, à 59km do Parque Barigui, Curitiba, sendo 7 km de estrada saibro, 106,85 alqueires , ou 2585970.39 m² ou 258,59 hectares, plantado 20 alqueires de pinos com 3 anos de idade + 4 alqueires com 8 anos + 12 alqueires com eucalipto rebrota . ÁREA DOBRADA, cercada parcialmente, rio,. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Campo Largo é um município brasileiro do estado do Paraná, localizado na Região Metropolitana de Curitiba. Situado na região sudeste do estado do Paraná, pertence à Mesorregião Metropolitana de Curitiba e à Microrregião de Curitiba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 30 quilômetros. Ocupa área de 1 249,422 quilômetros quadrados, sendo que 13,4771 estão em perímetro urbano. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 132 002[3] habitantes, sendo então o 15.º mais populoso do Paraná e o 6.º de sua microrregião. Os habitantes naturais do município de Campo Largo são denominados campo-larguenses. A cidade de Campo Largo foi desmembrada de Curitiba na década de 1870. O município possui os distritos de Bateias, Três Córregos, São Silvestre e Ferraria, e subdivididos por 147 bairros, loteamentos e residenciais. A versão de sua etimologia é o que o nome tem origem geográfica e denota a largueza dos horizontes da região na época da fundação do município, embora suas terras não passavam de uma floresta de pinheiros. A sede tem uma temperatura média anual de 16,5°C e na vegetação do município predomina a floresta ombrófila mista. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 46 011 veículos. Com uma taxa de urbanização da ordem de 83,23%,[6] o município contava, em 2009, com 97 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,774, considerando como médio em relação ao estado. Economia Campo Largo é o 14º município mais rico do Paraná em PIB e tem a 152ª melhor distribuição de renda do Estado, por isso um dos municípios mais desiguais do Brasil. Ao ramo "agricultura, pecuária e silvicultura" — segundo o Censo Demográfico de 2000 — dedicavam-se 7,53% das pessoas de 10 anos e mais. Os produtos agrícolas mais cultivados são o milho, a batata-inglesa e o feijão. O valor da produção agrícola foi de 74 milhões de reais. A produção pecuária estava estimada em 2 milhões de reais. É conhecido como "Capital da Louça" devida à expressiva produção e exportação desse material. É sede de empresas como a Incepa, Porcelana Schmidt, Germer e Lorenzetti cujos produtos são conhecidos internacionalmente. O setor organiza todos os anos a Feira da Louça, o mais tradicional evento da indústria cerâmica do estado, que atrai muitos visitantes.[9] O município sedia, também, uma das fontes de água mineral, a Ouro Fino. Há no município 371 estabelecimentos industriais, correspondendo a 6.962 empregos com carteira assinada. A indústria de transformação ocupando 9.173 pessoas economicamente ativas, valia em 2008 o total de 620 milhões de reais. O mais destacado ramo industrial era o de "produtos minerais não metálicos", com 2.903 empregos com carteira assinada. Existem no município 703 estabelecimentos varejistas e 74 atacadistas. Encontram-se, em funcionamento, na cidade de Campo Largo, 7 agências e sucursais de estabelecimentos bancários. As principais transações comerciais do município são mantidas com as cidades de Curitiba e Ponta Grossa. Educação Em 2008 estavam em funcionamento 68 unidades escolares de ensino fundamental e 24 de ensino médio. A quota de crianças em idade escolar nesses estabelecimentos era de 73,04%. Segundo o Censo Demográfico de 2000, 76.714 pessoas, sendo 38.532 homens e 38.183 mulheres, sabiam ler e escrever. Assim, 91,42% da população municipal era alfabetizada. As principais instituições de ensino de Campo Largo são: Instituto Federal do Paraná, Colégio Estadual Sagrada Família, Colégio Estadual Júlio Nerone, Colégio Estadual Macedo Soares, Colégio Estadual Darlei Adad, Colégio SESI-PR, Colegio San Marco, Colégio Estadual 1º Centenário, APM Colégio Sagrada Família, Curso e Colégio Acesso, Colégio Cenecista Presidente Kennedy, Colégio Bom Jesus e Colégio Desembargador Clotário Portugal. Transportes e comunicações A cidade está ligada à Capital do Estado pela rodovia BR-277. A distância entre Campo Largo e Curitiba é de 29,4 quilômetros. Além disso o município se comunica por um bom sistema rodoviário com as seguintes cidades paranaenses: Palmeira, 54,0 quilômetros; Rio Branco do Sul via Curitiba, 60,5 quilômetros; Araucária via Curitiba, 27,9 quilômetros; Lapa, 71,8 quilômetros; Porto Amazonas, 48,4 quilômetros; Balsa Nova, 20,7 quilômetros; Capital do Estado (BR-277), 29,4 quilômetros. O município é servido por uma empresa de transporte coletivo denominada Princesa dos Campos, que o liga à Capital do Estado e à cidade de Ponta Grossa. A América Latina Logística serve parte do município, através de suas estações no interior do mesmo. As principais rodovias do município são a PR-090, a PR-423, a PR-510, a BR-277 (a principal de todas e servida por um pedágio da Caminhos do Paraná) e a BR-376. Ônibus A cidade possui um Terminal Urbano / Metropolitano com a plataforma para o Ligeirinho, s indicativas, banheiros e ótimo estado, bebedouros, além de recursos de acessibilidade universal como informações em braille, além de rampas e portas especiais para cadeirantes. Os ônibus também são equipados com assentos para idosos, gestantes, obesos, ou pessoas portadoras de necessidades especiais, além de um lugar próprio para cadeirantes e para deficientes visuais acompanhado(a) de cão guia. No terminal, as linhas intermunicipais fazem ligações com Curitiba (Ligeirinho e "Pinga-Pinga"), Balsa Nova e Araucária. Os principais problemas das linhas municipais é a falta de ônibus em algumas linhas no final de semana e de faltarem ônibus, fazendo com que, nos horários de pico, os ônibus de algumas linhas atinjam lotação máxima. Urbanização e energia A sede municipal está na rodovia BR-277 que liga Curitiba a Ponta Grossa. Os logradouros públicos são calçados e ou asfaltados. O consumo de energia elétrica em 2009 foi de 218.067 Mwh, 58.661 Mwh para uso residencial, 109.050 Mwh para uso industrial, 27.683 Mwh para uso comercial, 5.642 Mwh para uso rural e 17.031 Mwh para outros tipos de usos. Cultura A cultura de Campo Largo é um conjunto de manifestações artístico-culturais, religiosas e desportivas relativas à sociedade campo-larguense. Realizam-se duas festas religiosas tradicionais na cidade: a da padroeira Nossa Senhora da Piedade em 2 de fevereiro e a do Divino Espírito Santo em dia variável de junho de cada ano. Essas festividades são realizadas com procissão pelas ruas, fogos de artifício, repiques de sino, leilão, quermesse, etc. A Rádio Onda Livre FM 98,3 MHz, com transmissores instalados no centro da cidade, é um dos principais veículos de cultura e divulgação do município. Há três jornais em Campo Largo, a Folha de Campo Largo, o Metropolitano e o Fato. Está em funcionamento a Biblioteca Pública Municipal Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, de caráter geral, que conta com acervo bibliográfico relacionado com a história e a geografia do município. Turismo • Parque Ecológico Ouro Fino é uma estância hidromineral de Ouro Fino com piscinas e muita área verde, fica em Bateias - Campo Largo, Paraná. • Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está localizada na praça central do município. Paróquia desde 1841. É a quarta paróquia mais antiga da Arquidiocese de Curitiba. A Festa de Nossa Senhora da Piedade é celebrada todos os anos no dia 2 de fevereiro. • Igreja de São Sebastião de Rondinha. Localizada no bairro de Rondinha, às margens da Rodovia do Café. Igreja construída em 1906. Seu pároco é o Padre Aurélio Falarz. Até o ano de 2005, foi comemorado no ginásio da paróquia - o Polentão - a semana italiana, com a apresentação de grupos folclóricos e comidas típicas. Há pouco tempo, a Semana Italiana voltou a ser comemorada, ocorrendo no mês de julho. • Igreja de São Sebastião de Bateias. Localizada em meio a forte imigração polonesa e às margens da Estrada do Cerne, tem seu interior como um dos mais belos da Arquidiocese de Curitiba. Atualmente o pároco é o padre polonês Henrik Bazis. • A Paróquia Senhor Bom Jesus da Ferraria. Elevada à paróquia em 11 de fevereiro de 2010. • Fonte da saudade. Situada no fim da rua 15 de Novembro. Marco histórico da época da colonização. • Parque Histórico do Mate. Antigo engenho do erva-mate, localizado as margens da BR-277. A principal atração é o Museu do Mate. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Largo_(Paran%C3%A1)
Estrada para Balsa Nova, s/n, 0 - Zona RuralFazenda produtiva, Balsa Nova/PR, 37 alqueires, ou 89,54 hectares, ou 895400m², plantando 23 alqueires, própria pra Haras, ou plantio de soja. À poucos metros da Estrada de Balsa Nova, Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. História Em 1946, com o traçado urbano do patrimônio, surgiu o povoado, paralelo a lavouras de café e cereais. Toda esta área foi dotada de boas estradas, colocando as propriedades rurais e fácil comunicação com os centros urbanos, permitindo rápido escoamento das safras agrícolas. Não demorou muito e outras famílias aportaram em solo itambeense, descendentes de alemães, espanhóis, japoneses, sírios, italianos e poloneses que encontrando condições favoráveis e especiais, resolveram fixar-se. Criado através da Lei Estadual 4 245, de 25 de julho de 1960, foi instalado em 30 de novembro de 1961, sendo desmembrado dos municípios de Marialva, Bom Sucesso e São Pedro do Ivaí. Geografia Itambé está localizado no grande bloco continental do Planalto do Tropp do Paraná, que se estende a oeste do Rio Tibagi, entre os Rios Paranapanema e Ivaí, até o Rio Paraná, que é denominado Planalto de Apucarana. O Norte do Paraná tem privilégio da qualidade dos solos que foi um dos fatores predominantes na sua ocupação. Na região os solos apresentam-se profundos, bem desenvolvidos e com alta fertilidade, latossolo roxo eutrófico, a moderado, textura argilosa, terra roxa estruturada, dando origem a um relevo suavemente ondulado. A geologia local é composta por rochas basálticas, datam o Período Cretáceo da era Mesozóica. A vegetação original se desenvolveu com exuberância sobre o solo fértil, dando origem à vegetais de grande porte, como perobas, cedros, canelas, imbuias, entre outras. Possui uma área é de 243,821 km², representando 0,1223 por cento do estado, 0,0433 por cento da região e 0,0029 por cento de todo o território brasileiro. Localiza-se a uma latitude 23º39'39" sul e a uma longitude 51º59'24" oeste, estando a uma altitude de 428 metros. Sua população estimada em 2005 era de 5 823 habitantes. Clima O clima de Itambé pode ser classificado como mesotérmico úmido, com temperatura mínima de 15 graus centígrados (nos meses de julho e agosto) e a máxima de 25 graus centígrados (no mês de janeiro). A penetração de massa Polar Atlântica, durante o inverno ou mesmo no fim do outono, provoca geadas frequentes, sendo prejudiciais a alguns cultivos. Hidrografia A rede hidrográfica do município pertence a sub-bacia do Rio Ivaí. É constituída pelo Rio Keller, Ribeirão Marialva, Água Gilberto, Ribeirão Pinguim, Ribeirão Marisa, os quais fazem parte dos afluentes da margem direita do Rio Ivaí. O regime das águas é no sentido leste-oeste, não havendo quedas de água e lagos naturais e a navegabilidade é impraticável. Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Itamb%C3%A9_(Paran%C3%A1) Assim como inúmeros municípios da mesorregião Norte do Paraná, Itambé é fruto da obra colonizadora da Companhia de Terras Norte do Paraná, que adquiriu, inicialmente, junto ao governo do Paraná, 415.000 alqueires de terras férteis situadas entre o rio Paranapanema, Ivaí e Tibagi. Com sede em Londrina (1929) efetuou o maior empreendimento agro-imobiliário do Brasil, promovendo a agricultura no restante das terras. Até os anos 50 a colonização já havia proporcionado o surgimento de cidades pólos regionais como Londrina e Maringá. Entre estas duas cidades, um eixo de 100 Km contendo 9 cidades alinhadas pela orientação da ferrovia e rodovia principal. Após Maringá, três eixos direcionais surgem e são colonizados no pós-guerra: Maringá – Paranavaí; Maringá - Campo Mourão; e, Maringá - Cianorte-Umuarama. Por volta do mês de janeiro de 1947, chegaram às terras, onde se localiza o atual município de Itambé, os primeiros povoadores, destacando-se Paulo Tuti, Paulo Xavier, Paulo Bogenscheneider, Augusto Mineiro, Carlos Bobbo, Gaudêncio Severo Luiz, Antonio Naujalis, João Rodrigues Gomes, Otto Morais de Souza, Gumercindo Amaral, Pedro Bastos Pereira, José Guerra, Francisco Albino, Mário Machado, Gabriel C. de Freitas, João Cristino de Freitas, José Joaquim Pereira, Luiz Lopes, Antonio César de Oliveira e Manuel Palazzo. Com o passar do tempo mais famílias se deslocaram para Itambé e o traçado urbano foi surgindo paralelo às lavouras de café e cereais, até que em 1950 através da Lei 790, o patrimônio de Itambé, foi elevado a distrito de Marialva e ainda em 11/11/51 a Distrito Judiciário. O progresso da agricultura e dos demais segmentos motivou um movimento visando à emancipação político-administrativa, que se concretizou no dia 25 de julho de 1960, quando Itambé tornou-se Município autônomo através da Lei Estadual 4.245. A instalação oficial ocorreu em 30 de novembro de 1961, quando tomaram posse o prefeito e os vereadores, eleitos pelo voto popular. A Etimologia - ITAMBÉ: De origem tupi “i’ta”... pedra + “aim’bé”... Afiada, penedo, pontiagudo: Paredão de montanha, o despenhadeiro, pedra áspera. (AN) O historiador J.F. da Fonseca, em Viagem ao Redor do Brasil, define o termo como beiço de pedra, Xavier Fernandes interpreta como pedra ôca, e Aurélio Buarque de Holanda classifica como despenhadeiro, precipício. FONTE: http://itambe.pr.gov.br/index.php?sessao=a77df0976dnca7&id=154 DEMOGRAFIA DO MUNICÍPIO A dinâmica demográfica de Itambé reflete a realidade vivida por muitos outros municípios da Mesorregião Norte Central Paranaense, que experimentou um acelerado crescimento populacional até a década de 70, um forte êxodo rural nos anos 80 e um brusco decréscimo populacional a partir de então. O município que possuía 15.044 habitantes em 1970, com 81,28% vivendo na zona rural, no Censo do IBGE do 2000 apresentou o índice de 5.956 habitantes, sendo 90,29% da população vivendo na área urbana. No cenário demográfico de Itambé, o componente migratório representou um peso substantivo. Em meio às transformações modernizantes das atividades agrícolas, o meio rural presenciou saldos migratórios negativos bastante elevados no transcorrer das últimas décadas do século XX. Ainda que o ganho populacional da área urbana tenha apresentado resultado significativo, o cômputo geral do número de habitantes expressou o predomínio das perdas populacionais para outras cidades dentro da mesorregião e para fora dela. Quanto à faixa etária dos habitantes de Itambé, 48,13% da população total do município possui mais de 30 anos de idade, o que revela um comportamento semelhante ao do verificado no restante do país, com o declínio significativo da fecundidade e o aumento da longevidade que, combinados, resultaram no envelhecimento proporcional da população. Contudo, os números apontam pelo menos duas tendências imediatamente constatáveis quanto à dinâmica demográfica de Itambé. A primeira diz respeito ao equilíbrio demográfico geral do município em que uma estagnação ou mesmo declínio de população total pode gerar uma preocupação referente ao que se denomina taxa de reposição da população, particularmente quanto a se acentuar a tendência nacional de envelhecimento da população brasileira. A segunda tendência é a de continuar por algum tempo ainda indeterminado o aumento de população urbana e forte declínio da população rural, o que pode implicar em demandas crescentes por infra-estrutura e equipamentos sociais na área urbana e ociosidade equivalente na área rural. Ambas as tendências, de qualquer modo, permitem concluir que, seja qual for o cenário que venha a se apresentar ou a tendência que se confirme, deverão provocar impacto sobre as condições gerais de desenvolvimento do município, até que se produza algum fato novo nessa equação de desenvolvimento local e mesmo regional. http://itambe.pr.gov.br/index.php?sessao=10a46e34bbnc10&id=152 Fazenda para Venda em região valorizada do bairro Zona Rural, em Campo Largo. Não encontrou o que procurava ou deseja mais informações sobre Fazenda em Campo Largo? Entre em contato com nossa equipe pelo telefone (41) 3010-0400. A Imobiliária GreenVille tem mais opções de apartamentos, casas residenciais e comerciais, sobrados, terrenos, lojas e barracões para venda ou locação, além de empreendimentos em construção ou lançamentos na planta em Zona Rural e em outras regiões de Campo Largo. Aqui você encontra milhares de ofertas para encontrar o imóvel que mais combina com seu estilo de vida. Negocie seu imóvel de forma totalmente online, com segurança e tranquilidade. Na Imobiliária GreenVille você consegue comprar ou alugar um imóvel em Campo Largo mesmo não estando na cidade e com a praticidade de fazer tudo online, direto do seu computador ou smartphone. Nós criamos soluções inovadoras para simplificar a relação de proprietários, inquilinos e compradores com o mercado imobiliário. Anuncie seu imóvel! É fácil, rápido e gratuito! A Imobiliária GreenVille é uma imobiliária digital com imóveis em diversas cidades do Brasil, incluindo Campo Largo. Na Imobiliária GreenVille você consegue vender ou alugar seu imóvel muito mais rápido do que em imobiliárias tradicionais. Já vendemos e locamos diversos imóveis em Campo Largo, especialmente em Zona Rural. Isso porque temos uma equipe de marketing digital focada em produzir campanhas específicas para Campo Largo, o que aumenta muito o número de contatos interessados e tendo como consequência uma maior chance de vender ou alugar seu imóvel mais rápido. Contamos também com um time de programadores, corretores treinados e uma central de atendimento preparada para atender proprietários e inquilinos.Campo Largo - PRFazenda produtiva, Balsa Nova/PR, 37 alqueires, ou 89,54 hectares, ou 895400m², plantando 23 alqueires, própria pra Haras, ou plantio de soja. À poucos metros da Estrada de Balsa Nova, Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. História Em 1946, com o traçado urbano do patrimônio, surgiu o povoado, paralelo a lavouras de café e cereais. Toda esta área foi dotada de boas estradas, colocando as propriedades rurais e fácil comunicação com os centros urbanos, permitindo rápido escoamento das safras agrícolas. Não demorou muito e outras famílias aportaram em solo itambeense, descendentes de alemães, espanhóis, japoneses, sírios, italianos e poloneses que encontrando condições favoráveis e especiais, resolveram fixar-se. Criado através da Lei Estadual 4 245, de 25 de julho de 1960, foi instalado em 30 de novembro de 1961, sendo desmembrado dos municípios de Marialva, Bom Sucesso e São Pedro do Ivaí. Geografia Itambé está localizado no grande bloco continental do Planalto do Tropp do Paraná, que se estende a oeste do Rio Tibagi, entre os Rios Paranapanema e Ivaí, até o Rio Paraná, que é denominado Planalto de Apucarana. O Norte do Paraná tem privilégio da qualidade dos solos que foi um dos fatores predominantes na sua ocupação. Na região os solos apresentam-se profundos, bem desenvolvidos e com alta fertilidade, latossolo roxo eutrófico, a moderado, textura argilosa, terra roxa estruturada, dando origem a um relevo suavemente ondulado. A geologia local é composta por rochas basálticas, datam o Período Cretáceo da era Mesozóica. A vegetação original se desenvolveu com exuberância sobre o solo fértil, dando origem à vegetais de grande porte, como perobas, cedros, canelas, imbuias, entre outras. Possui uma área é de 243,821 km², representando 0,1223 por cento do estado, 0,0433 por cento da região e 0,0029 por cento de todo o território brasileiro. Localiza-se a uma latitude 23º39'39" sul e a uma longitude 51º59'24" oeste, estando a uma altitude de 428 metros. Sua população estimada em 2005 era de 5 823 habitantes. Clima O clima de Itambé pode ser classificado como mesotérmico úmido, com temperatura mínima de 15 graus centígrados (nos meses de julho e agosto) e a máxima de 25 graus centígrados (no mês de janeiro). A penetração de massa Polar Atlântica, durante o inverno ou mesmo no fim do outono, provoca geadas frequentes, sendo prejudiciais a alguns cultivos. Hidrografia A rede hidrográfica do município pertence a sub-bacia do Rio Ivaí. É constituída pelo Rio Keller, Ribeirão Marialva, Água Gilberto, Ribeirão Pinguim, Ribeirão Marisa, os quais fazem parte dos afluentes da margem direita do Rio Ivaí. O regime das águas é no sentido leste-oeste, não havendo quedas de água e lagos naturais e a navegabilidade é impraticável. Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Itamb%C3%A9_(Paran%C3%A1) Assim como inúmeros municípios da mesorregião Norte do Paraná, Itambé é fruto da obra colonizadora da Companhia de Terras Norte do Paraná, que adquiriu, inicialmente, junto ao governo do Paraná, 415.000 alqueires de terras férteis situadas entre o rio Paranapanema, Ivaí e Tibagi. Com sede em Londrina (1929) efetuou o maior empreendimento agro-imobiliário do Brasil, promovendo a agricultura no restante das terras. Até os anos 50 a colonização já havia proporcionado o surgimento de cidades pólos regionais como Londrina e Maringá. Entre estas duas cidades, um eixo de 100 Km contendo 9 cidades alinhadas pela orientação da ferrovia e rodovia principal. Após Maringá, três eixos direcionais surgem e são colonizados no pós-guerra: Maringá – Paranavaí; Maringá - Campo Mourão; e, Maringá - Cianorte-Umuarama. Por volta do mês de janeiro de 1947, chegaram às terras, onde se localiza o atual município de Itambé, os primeiros povoadores, destacando-se Paulo Tuti, Paulo Xavier, Paulo Bogenscheneider, Augusto Mineiro, Carlos Bobbo, Gaudêncio Severo Luiz, Antonio Naujalis, João Rodrigues Gomes, Otto Morais de Souza, Gumercindo Amaral, Pedro Bastos Pereira, José Guerra, Francisco Albino, Mário Machado, Gabriel C. de Freitas, João Cristino de Freitas, José Joaquim Pereira, Luiz Lopes, Antonio César de Oliveira e Manuel Palazzo. Com o passar do tempo mais famílias se deslocaram para Itambé e o traçado urbano foi surgindo paralelo às lavouras de café e cereais, até que em 1950 através da Lei 790, o patrimônio de Itambé, foi elevado a distrito de Marialva e ainda em 11/11/51 a Distrito Judiciário. O progresso da agricultura e dos demais segmentos motivou um movimento visando à emancipação político-administrativa, que se concretizou no dia 25 de julho de 1960, quando Itambé tornou-se Município autônomo através da Lei Estadual 4.245. A instalação oficial ocorreu em 30 de novembro de 1961, quando tomaram posse o prefeito e os vereadores, eleitos pelo voto popular. A Etimologia - ITAMBÉ: De origem tupi “i’ta”... pedra + “aim’bé”... Afiada, penedo, pontiagudo: Paredão de montanha, o despenhadeiro, pedra áspera. (AN) O historiador J.F. da Fonseca, em Viagem ao Redor do Brasil, define o termo como beiço de pedra, Xavier Fernandes interpreta como pedra ôca, e Aurélio Buarque de Holanda classifica como despenhadeiro, precipício. FONTE: http://itambe.pr.gov.br/index.php?sessao=a77df0976dnca7&id=154 DEMOGRAFIA DO MUNICÍPIO A dinâmica demográfica de Itambé reflete a realidade vivida por muitos outros municípios da Mesorregião Norte Central Paranaense, que experimentou um acelerado crescimento populacional até a década de 70, um forte êxodo rural nos anos 80 e um brusco decréscimo populacional a partir de então. O município que possuía 15.044 habitantes em 1970, com 81,28% vivendo na zona rural, no Censo do IBGE do 2000 apresentou o índice de 5.956 habitantes, sendo 90,29% da população vivendo na área urbana. No cenário demográfico de Itambé, o componente migratório representou um peso substantivo. Em meio às transformações modernizantes das atividades agrícolas, o meio rural presenciou saldos migratórios negativos bastante elevados no transcorrer das últimas décadas do século XX. Ainda que o ganho populacional da área urbana tenha apresentado resultado significativo, o cômputo geral do número de habitantes expressou o predomínio das perdas populacionais para outras cidades dentro da mesorregião e para fora dela. Quanto à faixa etária dos habitantes de Itambé, 48,13% da população total do município possui mais de 30 anos de idade, o que revela um comportamento semelhante ao do verificado no restante do país, com o declínio significativo da fecundidade e o aumento da longevidade que, combinados, resultaram no envelhecimento proporcional da população. Contudo, os números apontam pelo menos duas tendências imediatamente constatáveis quanto à dinâmica demográfica de Itambé. A primeira diz respeito ao equilíbrio demográfico geral do município em que uma estagnação ou mesmo declínio de população total pode gerar uma preocupação referente ao que se denomina taxa de reposição da população, particularmente quanto a se acentuar a tendência nacional de envelhecimento da população brasileira. A segunda tendência é a de continuar por algum tempo ainda indeterminado o aumento de população urbana e forte declínio da população rural, o que pode implicar em demandas crescentes por infra-estrutura e equipamentos sociais na área urbana e ociosidade equivalente na área rural. Ambas as tendências, de qualquer modo, permitem concluir que, seja qual for o cenário que venha a se apresentar ou a tendência que se confirme, deverão provocar impacto sobre as condições gerais de desenvolvimento do município, até que se produza algum fato novo nessa equação de desenvolvimento local e mesmo regional. http://itambe.pr.gov.br/index.php?sessao=10a46e34bbnc10&id=152 Fazenda para Venda em região valorizada do bairro Zona Rural, em Campo Largo. Não encontrou o que procurava ou deseja mais informações sobre Fazenda em Campo Largo? Entre em contato com nossa equipe pelo telefone (41) 3010-0400. A Imobiliária GreenVille tem mais opções de apartamentos, casas residenciais e comerciais, sobrados, terrenos, lojas e barracões para venda ou locação, além de empreendimentos em construção ou lançamentos na planta em Zona Rural e em outras regiões de Campo Largo. Aqui você encontra milhares de ofertas para encontrar o imóvel que mais combina com seu estilo de vida. Negocie seu imóvel de forma totalmente online, com segurança e tranquilidade. Na Imobiliária GreenVille você consegue comprar ou alugar um imóvel em Campo Largo mesmo não estando na cidade e com a praticidade de fazer tudo online, direto do seu computador ou smartphone. Nós criamos soluções inovadoras para simplificar a relação de proprietários, inquilinos e compradores com o mercado imobiliário. Anuncie seu imóvel! É fácil, rápido e gratuito! A Imobiliária GreenVille é uma imobiliária digital com imóveis em diversas cidades do Brasil, incluindo Campo Largo. Na Imobiliária GreenVille você consegue vender ou alugar seu imóvel muito mais rápido do que em imobiliárias tradicionais. Já vendemos e locamos diversos imóveis em Campo Largo, especialmente em Zona Rural. Isso porque temos uma equipe de marketing digital focada em produzir campanhas específicas para Campo Largo, o que aumenta muito o número de contatos interessados e tendo como consequência uma maior chance de vender ou alugar seu imóvel mais rápido. Contamos também com um time de programadores, corretores treinados e uma central de atendimento preparada para atender proprietários e inquilinos.
PR-510, 100 - Zona RuralFazenda com floresta de 28 hectares de eucalipto, e 15 hectares de pinos, prontos para corte, à 3 km do asfalto, plana, boa de água, cercada, luz elétrica. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Balsa Nova é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 13 092[3] habitantes. Etimologia A denominação origina-se da construção de uma balsa feita por Galdino Chaves em 1891, cujo objetivo era cruzar o rio Iguaçu. Por haver sobrepujado, em qualidade, as balsas anteriormente construídas, ganhou fama e se constituiu em referência obrigatória à localidade, que passou a ser chamada de Balsa Nova. História Antiga ponte sobre o Rio dos Papagaios, às margens da BR 277, construída em 1876 por imigrantes alemães quando da visita de Dom Pedro II ao Paraná. Obra tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural, sendo considerada um monumento da engenharia nacional. Em 1876 aportou na região do atual município de Balsa Nova, que a partir dessa época ficou sendo chamada de Rodeio, uma leva de ousados desbravadores a procura de novos ares. Euzébio Pereira dos Anjos, Mathias Oliveira, Ana Oliveira Chaves, Francisco Oliveira da Cruz, José Inácio Gonçalves, Francisco Leite Cordeiro, João Leite Cordeiro, Joaquim Soares Ferreira, Lúcio Ferreira Albuquerque e Mathias Gomes foram as primeiras pessoas que derrubaram a mata virgem e fizeram brotar as primeiras sementes do lugar. Pórtico na entrada do distrito de São Luiz do Purunã. Os pioneiros de Balsa Nova também se dedicaram à pecuária, naqueles tempos difíceis era necessário "ter de tudo", pois o acesso aos centros urbanos era dificultado pelas más condições do tráfego e das telecomunicações. No ano de 1891, Galdino Chaves construiu um balsa que possibilitava a travessia e transporte pelo Rio Iguaçu, que banhava o povoado de Rodeio. Esta balsa, feita com esmero, sobrepujava às anteriormente construídas, sendo que todas, sem exceção, haviam sido levadas pelas violentas cheias do rio Iguaçu. Desta forma o local ficou sendo chamado de Balsa Nova. Aos poucos foi se consolidando um povoado, mas somente em 22 de março de 1938, através da Lei Estadual 1.757, o núcleo é elevado à categoria de Distrito Judiciário, com território pertencente ao município de Campo Largo. Em 31 de março de 1938, o Decreto Estadual nº 6.667 determina que o distrito passe a se chamar João Eugênio, em homenagem a um importante madeireiro local. O ato, extremamente político, não agradou aos moradores do lugar. Em 12 de maio de 1954, a Lei Estadual nº 125 revoga o antigo Decreto nº 6.667 e nova alteração acontece, desta feita voltando a antiga denominação de Balsa Nova. A Lei Estadual nº 4.338 de 25 de janeiro de 1961, sancionada pelo governador Moysés Lupion, criou o município de Balsa Nova, com território desmembrado do município de Campo Largo. A instalação oficial ocorreu no dia 4 de novembro de 1964.Balsa Nova - PRFazenda com floresta de 28 hectares de eucalipto, e 15 hectares de pinos, prontos para corte, à 3 km do asfalto, plana, boa de água, cercada, luz elétrica. Valores e disponibilidade sujeitos a alterações sem prévio aviso. Balsa Nova é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 13 092[3] habitantes. Etimologia A denominação origina-se da construção de uma balsa feita por Galdino Chaves em 1891, cujo objetivo era cruzar o rio Iguaçu. Por haver sobrepujado, em qualidade, as balsas anteriormente construídas, ganhou fama e se constituiu em referência obrigatória à localidade, que passou a ser chamada de Balsa Nova. História Antiga ponte sobre o Rio dos Papagaios, às margens da BR 277, construída em 1876 por imigrantes alemães quando da visita de Dom Pedro II ao Paraná. Obra tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural, sendo considerada um monumento da engenharia nacional. Em 1876 aportou na região do atual município de Balsa Nova, que a partir dessa época ficou sendo chamada de Rodeio, uma leva de ousados desbravadores a procura de novos ares. Euzébio Pereira dos Anjos, Mathias Oliveira, Ana Oliveira Chaves, Francisco Oliveira da Cruz, José Inácio Gonçalves, Francisco Leite Cordeiro, João Leite Cordeiro, Joaquim Soares Ferreira, Lúcio Ferreira Albuquerque e Mathias Gomes foram as primeiras pessoas que derrubaram a mata virgem e fizeram brotar as primeiras sementes do lugar. Pórtico na entrada do distrito de São Luiz do Purunã. Os pioneiros de Balsa Nova também se dedicaram à pecuária, naqueles tempos difíceis era necessário "ter de tudo", pois o acesso aos centros urbanos era dificultado pelas más condições do tráfego e das telecomunicações. No ano de 1891, Galdino Chaves construiu um balsa que possibilitava a travessia e transporte pelo Rio Iguaçu, que banhava o povoado de Rodeio. Esta balsa, feita com esmero, sobrepujava às anteriormente construídas, sendo que todas, sem exceção, haviam sido levadas pelas violentas cheias do rio Iguaçu. Desta forma o local ficou sendo chamado de Balsa Nova. Aos poucos foi se consolidando um povoado, mas somente em 22 de março de 1938, através da Lei Estadual 1.757, o núcleo é elevado à categoria de Distrito Judiciário, com território pertencente ao município de Campo Largo. Em 31 de março de 1938, o Decreto Estadual nº 6.667 determina que o distrito passe a se chamar João Eugênio, em homenagem a um importante madeireiro local. O ato, extremamente político, não agradou aos moradores do lugar. Em 12 de maio de 1954, a Lei Estadual nº 125 revoga o antigo Decreto nº 6.667 e nova alteração acontece, desta feita voltando a antiga denominação de Balsa Nova. A Lei Estadual nº 4.338 de 25 de janeiro de 1961, sancionada pelo governador Moysés Lupion, criou o município de Balsa Nova, com território desmembrado do município de Campo Largo. A instalação oficial ocorreu no dia 4 de novembro de 1964.
Rodovia BR-PR-510, 1000 - MarietalFazneda de 45 alqueires com sede completa, casarão centenário , cenário de filmes, 45 alqueires, 110, 31 hectares ou 1.103,146,58m2. Planta 16 alqueires, rio fazendo divisa, galpão, casa caseiro, luz elétrica, poço com 9m de profundidade, mina, pomar, cercada. Forma de pagamento somente a vista. Valores e disponibilidade sujeitos a laterações, sem prévio aviso. Sobre a Lapa: A Lapa é uma das cidades mais antigas do Paraná, a 70 km da capital, na região dos Campos Gerais. O município, que retrata o Brasil do século XIX, teve sua origem com a passada dos tropeiros na região, os quais foram muito importantes para a economia do país. Antes mesmo das construções de rodovias e ferrovias, além de serem transportadores, eram comerciantes. Essa época foi registrada por Poty Lazzaroto com o Monumento ao Tropeiro, no mural de entrada da cidade. No Centro Histórico, existem marcas nas ruas e residências do bairro que lembram um episódio da trajetória política brasileira: o Cerco da Lapa. Foi uma batalha que teve um papel importante na história do Brasil, a qual teve 26 dias de duração. A Lapa foi uma das responsáveis pelo fim da Revolução Federalista, em 1894. A missão dos lapeanos foi frear o avanço dos sulistas maragatos, comandados pelo general Gumercindo Saraiva, que já haviam tomado Curitiba. O exército local era formado, em sua maioria, por civis. A organização dos pica-paus garantiu a vitória sobre os Maragatos. A principal atividade econômica da Lapa é a agropecuária. Cerca de 60% da população vive no meio urbano. Por conta da cultura e paisagens deslumbrantes, o turismo histórico, religioso e rural tem grande potencial. O município é reconhecido pela preservação arquitetônica, que serve de cenário para uma volta ao passado. É uma cidade tranquila, cheia de histórias para contar PASSEIOS: Gruta do Monge Segundo a história que contam, o monge João Maria D’Agostinis viveu numa gruta na montanha com formações rochosas. O local virou ponto de peregrinação com valor místico. “São João Maria”, como era conhecido, se dedicava ao estudo das plantas da região, medicava enfermos, fazia profecias e orações. Por isso, o local, que faz parte do Parque Estadual do Monge, é procurado por pessoas que buscam a cura para seus males. Além de João Maria, os registros apontam que dois monges frequentaram a região e faziam previsões. Diz a lenda que os três faziam previsões. Há, também, quem diga enxergar a imagem de uma santa na fenda na pedra que serviu de abrigo ao monge João Maria – conhecida como Pedra Partida. Theatro São João O espaço, que tem a fachada amarela e o interior feito de madeira, funciona até os dias de hoje. O Theatro recebeu a visita do papa Dom Pedro II e da imperatriz Thereza Christina, que estiveram na Lapa em 1880. Museu Histórico O museu encontra-se ao lado do Theatro São João. Lá, estão gravuras e peças raras que relembram o combate Cerco da Lapa, como objetos pessoais do General Carneiro, espadas, roupas dos republicanos etc. Igreja de Santo Antônio A construção da igreja é típica do período colonial, com a fachada característica da época, concluída em 1784. A Igreja Matriz de Santo Antônio faz parte do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional. Casa da Memória Conhecida também como a Casa dos Cavalinhos. Construída em 1888, o espaço abriga livros raros trazidos por lapeanos que estudaram fora do Brasil. A casa é decorada com nuvens nas paredes e, cavalos alados que enfeitam a fachada. Panteon dos Heroes Canhões e fachada imponente marcam o Panteon dos Heroes. O local abriga restos mortais de heróis lapeanos, que faleceram no Cerco da Lapa. Casa Lacerda Um dos principais pontos para visitação é a Casa Lacerda, museu federal, localizada em frente ao Panteon dos Heroes. Para quem quer conhecer como era um lar de uma família abastada do Século XIX, é uma ótima opção. A mobília e decoração de todos os ambientes são originais da época. Museu das Armas Foi a primeira cadeia da cidade, que abriga a Câmara dos Vereadores e foi transformada em um museu. Lá, encontram-se as munições, canhões, fuzis, balas, coleções de equipamentos utilizados na Revolução Federalista e outras guerras. Santuário de São Benedito É o maior santuário dedicado ao santo em todo o mundo. Tem uma arquitetura maravilhosa. Vale a pena conhecer! COMO CHEGAR: Saindo de Curitiba, a maneira mais simples de chegar a Lapa é pela BR-476, a Rodovia do Xisto, por Araucária. Está a 65 km da capital. A rodovia é pedagiada. ONDE FICAR: Opções de hospedagem é que não falta na cidade! Tem SPA conceituado, hotéis e pousadas para todos os tipos de gostos. GASTRONOMIA: A culinária lapeana é maravilhosa! Lá, tem diversos restaurantes charmosos que servem comida tropeira, que é a especialidade da região. No cardápio tem quirera tropeira, paçoca de charque e torresmo, ovo frito, arroz, virado tropeiro, e também a famosa coxinha de farofa. EDUCAÇÃO: Faculdade Educacional da Lapa (Fael) SAÚDE: Hospital Regional São Sebastião (Sanatório) Localizado na extremidade norte da cidade, é um hospital público sob a jurisdição do Governo do Estado do Paraná, fundado em 30 de outubro de 1927 e, inicialmente se destinava a tratar exclusivamente portadores de tuberculose. Dentre as unidades de saúde do município, é a única unidade hospitalar, dispondo de alguns leitos de clínica médica. Em dezembro de 2020, o hospital passou a integrar o Complexo Hospitalar do Trabalhador de Curitiba, tornando-se hospital de referência no tratamento da SARS-CoV-2 contando com leitos de UTI e enfermaria. ECONOMIA: Lapa está localizada a 64 quilômetros de Curitiba, 160 km do Porto de Paranaguá. A BR-476 que passa em meio a cidade (assumida por uma concessionária) é a principal Rota do Mercosul, ligando as regiões Sudoeste do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e países da América do Sul. A Lapa tem um clima e solo para o cultivo de vários produtos agrícolas, a saber, da economia do município. Soja, milho, feijão, batata, fruticultura, são algumas das culturas desenvolvidas. Existe ainda a agricultura orgânica que vem desenvolvendo a cada dia e ampliando mercado. Detém hoje uma das maiores áreas plantadas de frutas de caroço do Paraná. Pêssego, ameixa e nectarina próprias para o abastecimento de empresas que fabricam doces, sucos, geleias e produtos afins A pecuária também possui papel preponderante na economia da Lapa. O Núcleo Leiteiro conhecido como Projeto de Assentamento, que desde 1991 é denominado "a Reforma Agrária que deu certo" é um polo na produção de leite. Toda produção lapiana além de ajudar no abastecimento de Curitiba e região metropolitana, serve às cooperativas de laticínios para produção de queijos, iogurtes e bebidas lácteas. Já a avicultura abastece uma indústria alimentícia de grande porte e seus produtos são distribuídos no Brasil e exportados para vários países. Vários empreendimentos já foram instalados, entre outros: a Naturalat, Café da Lapa e Mega Placas. O município já possuiu também duas pedreiras, porém atualmente ambas se encontram desativadas. FONTE: https://www.viajeparana.com/LapaLapa - PRFazneda de 45 alqueires com sede completa, casarão centenário , cenário de filmes, 45 alqueires, 110, 31 hectares ou 1.103,146,58m2. Planta 16 alqueires, rio fazendo divisa, galpão, casa caseiro, luz elétrica, poço com 9m de profundidade, mina, pomar, cercada. Forma de pagamento somente a vista. Valores e disponibilidade sujeitos a laterações, sem prévio aviso. Sobre a Lapa: A Lapa é uma das cidades mais antigas do Paraná, a 70 km da capital, na região dos Campos Gerais. O município, que retrata o Brasil do século XIX, teve sua origem com a passada dos tropeiros na região, os quais foram muito importantes para a economia do país. Antes mesmo das construções de rodovias e ferrovias, além de serem transportadores, eram comerciantes. Essa época foi registrada por Poty Lazzaroto com o Monumento ao Tropeiro, no mural de entrada da cidade. No Centro Histórico, existem marcas nas ruas e residências do bairro que lembram um episódio da trajetória política brasileira: o Cerco da Lapa. Foi uma batalha que teve um papel importante na história do Brasil, a qual teve 26 dias de duração. A Lapa foi uma das responsáveis pelo fim da Revolução Federalista, em 1894. A missão dos lapeanos foi frear o avanço dos sulistas maragatos, comandados pelo general Gumercindo Saraiva, que já haviam tomado Curitiba. O exército local era formado, em sua maioria, por civis. A organização dos pica-paus garantiu a vitória sobre os Maragatos. A principal atividade econômica da Lapa é a agropecuária. Cerca de 60% da população vive no meio urbano. Por conta da cultura e paisagens deslumbrantes, o turismo histórico, religioso e rural tem grande potencial. O município é reconhecido pela preservação arquitetônica, que serve de cenário para uma volta ao passado. É uma cidade tranquila, cheia de histórias para contar PASSEIOS: Gruta do Monge Segundo a história que contam, o monge João Maria D’Agostinis viveu numa gruta na montanha com formações rochosas. O local virou ponto de peregrinação com valor místico. “São João Maria”, como era conhecido, se dedicava ao estudo das plantas da região, medicava enfermos, fazia profecias e orações. Por isso, o local, que faz parte do Parque Estadual do Monge, é procurado por pessoas que buscam a cura para seus males. Além de João Maria, os registros apontam que dois monges frequentaram a região e faziam previsões. Diz a lenda que os três faziam previsões. Há, também, quem diga enxergar a imagem de uma santa na fenda na pedra que serviu de abrigo ao monge João Maria – conhecida como Pedra Partida. Theatro São João O espaço, que tem a fachada amarela e o interior feito de madeira, funciona até os dias de hoje. O Theatro recebeu a visita do papa Dom Pedro II e da imperatriz Thereza Christina, que estiveram na Lapa em 1880. Museu Histórico O museu encontra-se ao lado do Theatro São João. Lá, estão gravuras e peças raras que relembram o combate Cerco da Lapa, como objetos pessoais do General Carneiro, espadas, roupas dos republicanos etc. Igreja de Santo Antônio A construção da igreja é típica do período colonial, com a fachada característica da época, concluída em 1784. A Igreja Matriz de Santo Antônio faz parte do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional. Casa da Memória Conhecida também como a Casa dos Cavalinhos. Construída em 1888, o espaço abriga livros raros trazidos por lapeanos que estudaram fora do Brasil. A casa é decorada com nuvens nas paredes e, cavalos alados que enfeitam a fachada. Panteon dos Heroes Canhões e fachada imponente marcam o Panteon dos Heroes. O local abriga restos mortais de heróis lapeanos, que faleceram no Cerco da Lapa. Casa Lacerda Um dos principais pontos para visitação é a Casa Lacerda, museu federal, localizada em frente ao Panteon dos Heroes. Para quem quer conhecer como era um lar de uma família abastada do Século XIX, é uma ótima opção. A mobília e decoração de todos os ambientes são originais da época. Museu das Armas Foi a primeira cadeia da cidade, que abriga a Câmara dos Vereadores e foi transformada em um museu. Lá, encontram-se as munições, canhões, fuzis, balas, coleções de equipamentos utilizados na Revolução Federalista e outras guerras. Santuário de São Benedito É o maior santuário dedicado ao santo em todo o mundo. Tem uma arquitetura maravilhosa. Vale a pena conhecer! COMO CHEGAR: Saindo de Curitiba, a maneira mais simples de chegar a Lapa é pela BR-476, a Rodovia do Xisto, por Araucária. Está a 65 km da capital. A rodovia é pedagiada. ONDE FICAR: Opções de hospedagem é que não falta na cidade! Tem SPA conceituado, hotéis e pousadas para todos os tipos de gostos. GASTRONOMIA: A culinária lapeana é maravilhosa! Lá, tem diversos restaurantes charmosos que servem comida tropeira, que é a especialidade da região. No cardápio tem quirera tropeira, paçoca de charque e torresmo, ovo frito, arroz, virado tropeiro, e também a famosa coxinha de farofa. EDUCAÇÃO: Faculdade Educacional da Lapa (Fael) SAÚDE: Hospital Regional São Sebastião (Sanatório) Localizado na extremidade norte da cidade, é um hospital público sob a jurisdição do Governo do Estado do Paraná, fundado em 30 de outubro de 1927 e, inicialmente se destinava a tratar exclusivamente portadores de tuberculose. Dentre as unidades de saúde do município, é a única unidade hospitalar, dispondo de alguns leitos de clínica médica. Em dezembro de 2020, o hospital passou a integrar o Complexo Hospitalar do Trabalhador de Curitiba, tornando-se hospital de referência no tratamento da SARS-CoV-2 contando com leitos de UTI e enfermaria. ECONOMIA: Lapa está localizada a 64 quilômetros de Curitiba, 160 km do Porto de Paranaguá. A BR-476 que passa em meio a cidade (assumida por uma concessionária) é a principal Rota do Mercosul, ligando as regiões Sudoeste do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e países da América do Sul. A Lapa tem um clima e solo para o cultivo de vários produtos agrícolas, a saber, da economia do município. Soja, milho, feijão, batata, fruticultura, são algumas das culturas desenvolvidas. Existe ainda a agricultura orgânica que vem desenvolvendo a cada dia e ampliando mercado. Detém hoje uma das maiores áreas plantadas de frutas de caroço do Paraná. Pêssego, ameixa e nectarina próprias para o abastecimento de empresas que fabricam doces, sucos, geleias e produtos afins A pecuária também possui papel preponderante na economia da Lapa. O Núcleo Leiteiro conhecido como Projeto de Assentamento, que desde 1991 é denominado "a Reforma Agrária que deu certo" é um polo na produção de leite. Toda produção lapiana além de ajudar no abastecimento de Curitiba e região metropolitana, serve às cooperativas de laticínios para produção de queijos, iogurtes e bebidas lácteas. Já a avicultura abastece uma indústria alimentícia de grande porte e seus produtos são distribuídos no Brasil e exportados para vários países. Vários empreendimentos já foram instalados, entre outros: a Naturalat, Café da Lapa e Mega Placas. O município já possuiu também duas pedreiras, porém atualmente ambas se encontram desativadas. FONTE: https://www.viajeparana.com/Lapa